domingo, 10 de março de 2013

Don't Break My Heart - Capítulo 20

/Raquel on


      Essa manhã eu acordei às 06:00. Sim, hoje já é segunda-feira e eu estou derretendo de sono por casa da "reunião" que demorou até meia-noite.  Passei mais de três horas da minha vida com o Justin, e acredite, eu me diverti muito!

Quando nos conhecemos, não nos demos muito bem. Pelo menos eu não fui com a cara dele.
E há algumas horas atrás estávamos jogando ping-pong através do meu X-Box enquanto bebíamos refrigerante. Nem piscávamos quando atirávamos loucamente um na equipe do outro no "Counter Strike" e quando ele conseguia me matar em qualquer que fosse o jogo, ele dava uma gargalhada alta me forçando a fazer um "Shhhhhh!" pros velhos não escutarem.

Mas enfim...


      Hoje eu coloquei um moletom e fui pro colégio com o meu novo bebê. Sim, eu fui com o Skate novo que o meu pai me deu! Sentir o vento no rosto e fazer um pouco das minhas manobras não tem preço! Amo andar de skate!

Quando fui em aproximando da escola, Justin estava conversando com Christian perto da entrada. Eu não via Chaz nem Ryan em lugar nenhum. Não devem ter chegado ainda talvez. Cheguei por trás de Christian e o Justin disse:

-Essa aí não morre mais! - Antes que o indivíduo se virasse pra ver, eu dei um beliscão na bunda dele, o que o fez levar um susto. Eu ri.

-Aí! Os papéis se inverteram?! - Ele disse entre risos e então me roubou um selinho demorado.

-E aí, Belchior!

-Fala aê, Bieber! - Fizemos um toque que inventamos na noite passada.


Christian nos fitou incrédulo.

-Ok, chega de vadiagem e bora entrar no colégio porque o sinal tá tocando seus pastéis. - O portão abriu e todos entraram. Pra dar uma resumida, hoje teve aula de história, matemática e a professora de inglês faltou. O sinal indicando o intervalo soou , mal podia esperar pra comer finalmente!

Desci correndo as escadas, mas a fila da cantina estava chegando no corredor. Droga!
Tentei ver se tinha alguém lá pra eu dar uma pulada, e sim, Megan estava lá no meio da fila esperando sua vez. Ela me colocou lá sem ninguém reparar e eu consegui comprar a minha comida, serei eternamente grata à ela: Batata frita! Oba, vou ficar uma baleia!

Localizei o Christian numa das mesas junto com Justin e fui até eles:

-Vocês não vão comer não?

-Bom, agora não, mas quem sabe mais tarde?! - Christian piscou pra mim e eu fingi que nem vi.

-Nem falo nada... - Justin fez um olhar pervertido.

-É... bem que a Caitlin me disse que vocês são bem pervertidos quando estão juntos. - Revirei os olhos bebendo refrigerante.

-Oi pessoal! - A voz da Megan ecoou pelos meus ouvidos.

-Hey Megan! - Ela se sentou ao lado do Justin, o jogando pro lado.

-Ooooi Megan... - Justin disse com aquela voz mansa dele, tentando seduzi-la, o que não deu muito certo pelo visto, ela revirou os olhos.

-Oi Justin. - ela disse indiferente - Falando nisso... Você tem cinco dólares aí? - Justin colocou a mão no bolso e voltou com cinco dólares.

-Sim, por quê? - Ele a fitou confuso.

-Por que eu tô precisando ué. - Ela puxou da mão dele de um jeito que me fez gargalhar.

-Se fodeu, Biebs! - Eu disse ainda rindo.

-Biebs? O que há com vocês dois?

-Ah, para de ser ciumento, Jacob! - O abracei por cima dos ombros dei um beijo em seu rosto. - Seu chato.

(...)


-Mas, agora falando sério, desde quando você e o Justin estão tão próximos? - Christian me questionou.

O horário do colégio terminou. Estávamos numa praça que fica perto de lá, ele bateu na mesma tecla outra vez.

-De novo essa história?!

-Eu só quero saber. Eu lembro que você mal conseguia ficar no mesmo ambiente que ele, agora estão fazendo toques secretos? O que foi que eu perdi?

-Não foi nada demais. Bom, Justin esteve lá em casa ontem porque... - Christian me interrompeu e eu odeio ser interrompida.

-JUSTIN ESTAVA AONDE?! - Seus olhos se arregalaram, sem acreditar no que não me deixou terminar.

-Posso falar, caralho?! - O olhei em reprovação - Então... Descobrimos ontem à noite que nossos pais trabalham juntos, eles tinham que fechar um contrato e nos deixaram sozinhos. Nada aconteceu, apenas jogamos videogame e bebemos refrigerante! - bufei.

-Quanto tempo ele ficou na sua casa?

-Acho que umas três horas e meia. Por quê? - Suas sobrancelhas arquearam surpreso.

-E em todo esse tempo nada aconteceu? - ele me olhou duvidosamente.

Ele está duvidando da minha lealdade?! COMO ASSIM!?

-O que você pensa que eu sou? - Olhei com raiva no fundo de seus olhos, aumentando um pouco o tom de voz involuntariamente. 

-Eu não tô pensando nada... - o interrompi.

-Não, não, não! Que isso? Christian, eu não sou nenhuma vadia! Eu não seria capaz de te trair, nunca! Você não confia em mim? Qual é o seu problema? - Uma mulher com duas crianças, passou observando a nossa conversa.

-Eu só... - O interrompi novamente.

-Não, você nada, eu não acredito nisso! Eu vou embora! Dá licença! - Falei ríspida. Me levantei, peguei a minha mochila e virei as costas, ele se levantou e puxou minha cintura.

-Não! Me desculpa amor! - Ele disse com a voz mansa, na verdade chegou até a ser sexy, mas eu ainda estou com raiva. - Eu confio em você...

-Aé? Não é o que parece! - Me virei pra ele, nossos rostos ficaram separados por poucos centímetros, eu me mantive firme, suas mãos continuaram na minha cintura, ele apertou-a de leve.

-É nele em quem eu não confio.

-Ele é o seu melhor amigo lembra? - Nossos olhos estavam encarando um ao outro, eu nem piscava.

Meus olhos estavam cerrados, os dele suplicantes.

-Mas isso não o impede de roubar a minha garota! - ele chegou mais perto, eu sentia sua respiração contra o meu rosto - Você ia gostar se eu passasse um tempão sozinho com a Ashley? - Suspirei. Claro que a resposta seria "não".

-Idiota...

Virei pra ir embora mas ele me puxou pra si pela cintura muito rápido e de surpresa, fazendo com que uma mecha do meu cabelo fosse para o meu rosto.

-Sim! Um idiota ciumento. Um idiota que morre de ciúmes de você porque o pior pesadelo dele é te perder, sua chata! - Ele passou a mão pelo meu rosto delicadamente tirando a mecha de cabelo, e colocando-a atrás da minha orelha com a ponta dos dedos. Como se ele tivesse medo de tocar em mim, como se ele tivesse medo de me deixar quebrar com o menor descuido. -Você tem que entender que eu te amo. Eu nunca amei assim antes. Eu agradeço todos os dias por Deus ter te trazido pra mim. Eu acordo pensando em você e durmo pensando em você. Não consigo me imaginar sem você e me sinto o cara mais sortudo do mundo por tê-la. - Olhei no fundo de seus olhos e o beijei. Um beijo apaixonado.





(...)


-Amor, tenho dois ingressos para o Tematic Adventure of Stratford. Você quer ir comigo?

Christian disse do outro lado da linha. Estou em casa, deitada no meu quarto navegando no Twitter pra ser mais exata e falando no telefone com ele. E percebi que só quando eu escuto Cher Lloyd eu vejo o quanto o meu sotaque britânico é carregado. Eu falo igualzinho à ela!

-Christian , o que é exatamente isso?
-É um parque de diversões muito bom que só abre uma vez por mês. Eu consegui dois ingressos. Vamos, por favoooor! É o melhor parque da cidade!
-E que horas é isso?
-Começa Às 16:00 e vai até as 22:00, ok?
-Ta bom, 15:30 você passa aqui.
-Oba! Tchau, amor.
-Beijo. - Desligamos.

São exatamente 14:37 no meu celular, bom é melhor começar a me arrumar.
(...)


      Bom, são quase três e meia e enfim... tomei banho e coloquei uma roupa  de acordo com o clima. Meu celular começou a vibrar com uma mensagem em cima do meu criado-mudo e alguém buzinou lá fora.

Pera... buzinou?

Corri pra janela pra ver e o Christian estava encostado num carro cinza me esperando. Joguei meu celular na cama, peguei minha carteira e desci.

-Que novidade é essa? - Ele me recebeu com um selinho.
-Caitlin vai levar a gente. Ela vai pra casa de praia do Marcos lá em Atlânta e o parque fica no caminho pro aeroporto.
-Ah mentira! Ela vai pra casa de praia do Marcos?! - Me inclinei na janela do carona e falei. - Aê Cait se deu bem hein! - Ela gargalhou. Me levantei e olhei para o Christian que estava fitando a minha bunda. - Para de ser pervertido moleque! - Dei um tapa no braço dele antes de entrar no carro e ele entrou logo depois de mim.
-Caitleeeeeeen! - Eu disse alto chamando-a.
-Oieeeeee! - Ela me respondeu dando partida.
-Você já foi lá antes?
-Não. É que essa é a época de sol em Atlânta. - ela não tirava os olhos da estrada.
-Cara, é muito legal, a piscina dele é enoooorme com um trampolim e um tobogã, o que eu achei meio desnecessário com uma praia perfeita bem na frente. E o Usher mora bem ao lado dele, a gente ficava na janela ouvindo o ensaio que ele fazia de tarde, e a gente já cruzou com a Candice Accola e o Ian Somerhalder na rua três vezes! - Ela deu uma freada brusca quando eu disse "Somerhalder"

-Vocês cruzaram com QUEM? - Ela me olhou desesperada.
-Isso mesmo que você ouviu. - Eu sorri pra ela, que respirou fundo e voltou a dirigir.
-Raquel, Darling, eu acho melhor você parar de falar essas coisas pra minha irmã, ela é fã de The Vampire Diaries e eu tô vendo a hora da gente sofrer um acidente. - Caitlin mostrou a língua para o Chris atravéz do espelho retrovisor.
-Eu dirijo muito bem! - Ela fez uma cara tipo "u.u"
-Melhor não contrariar. - Christian bufou.
-Deixa a Cait em paz por favor! Cara chato né? - Me referindo a ele.
-Demais! Não sei como você aguenta! - Eu gargalhei.
-Nem eu!
-É que eu sou muito bom de ca... - Tapei a boca dele antes de falar merda.
-É chato e ainda se acha! Como pode?! - Caitlin pronunciou e eu ri.


(...)


-Chris, vamos na roda gigante? - Fiz beicinho e ele logo cedeu.
-Certo...

      Estavamos caminhando pelo parque. Já escureceu, são quase 19:00.
Já fomos na montanha russa, no tiro ao alvo, onde ele conseguiu um macaquinho de pelúcia lindo pra mim, já fomos também nos carrinhos bate-bate, na xícara e no Kamikaze onde só se ouvia os gritos, incluindo os meus. - Mas vamos comer antes? Tô ficando com cada vez mais fome vendo essas criancinhas catarrentas comento um monte de besteira. - Ele se referia especialmente à um garotinho loiro de olhos acinzentados que estava na nossa frente, aparentava ter uns 4 ou 5 anos de idade. Ele carregava sardas e algodão doce nas enormes bochechas rosadas enquanto saboreava um sorvete de morango.
-Você é nojento! - Dei um tapa de leve no braço dele.
-A Cait também costuma dizer isso. - Fez pouco caso
-Idiota!
-Você só sabe me chamar disso? Não acha que "gostoso" seria melhor?
-Você é muito irritante. I-D-I-O-T-A! - Falei lentamente.
-Chata. - Ele me fitou de rabo de olho. 

Caminhávamos de mãos dadas e sem pressa pelo parque. O grande carrossel que ficava bem no centro, chamava a atenção de todos em volta, era impossível não chamar atenção na verdade, pois suas fortes lâmpadas e pisca-piscas eram quase tão lindos quanto a lua naquela noite. 
E então eu percebi um pequeno detalhe... Bem pequeno mesmo:
Eu nunca andei num carrossel em toda a minha vida!
E você? Já andou num carrossel? Então me diga como é a sensação!
Ah não! Quer saber? Eu vou descobrir por conta própria!

-Vem Chris! - Sai correndo o arrastando pela mão pra dentro do carrossel espalhafatoso. Eu me sentia encantada, como um imã me puxando pra dentro daquele enorme carrossel.
-Ficou maluca? - Ele me repreendeu quando eu o puxei para o meio do carrossel em movimento.
-Eu sempre fui! - Abri um largo sorriso enquanto a risada das crianças ecoava pelos meus ouvidos. Eu estava me sentindo como uma delas agora! - Mas esse não é o meu momento de loucura. Esse é o meu momento de felicidade! - Segurei seu rosto com uma mão e o beijei sentindo o vento no meu rosto. Nunca me senti tão livre como agora.


(...)


-Raquel, me prometa uma coisa. - Estávamos na fila da roda-gigante, mas ainda não havíamos comido nada.
-Diga-me. - Virei-me para Christian fingindo estar interessada.
-Prometa que nunca mais vai me jogar em algo em movimento. - Não teve como não gargalhar
-Nem vem, não prometo nada! - Ele gargalhou.
-Você é malvada. - Seu sorriso desapareceu no momento em que ele olhou por cima dos meus ombros.
-O que foi?
-Amor... Me prometa outra coisa? - Ele olhou nos meus olhos.
-Que que foi!? - Já estava começando a ficar assustada. Já tô vendo tudo, isso vai dar em treta.
-Me prometa que não vai olhar pra trás. - Ele voltou a olhar por cima dos meus ombros, como se estivesse aflito por mim.
-Não posso fazer iss... - Me arrependi amargamente de ter olhado -AAAAAAAAAAAAAAHHHRG! SAI, SAI SAI DAQUI!!!! - Um choque de medo e susto eletrocutou todo o meu corpo, me impulsionando pra trás e fazendo com o Christian me segurasse para não cair. Meu sangue gelou e meus olhos se arregalaram, meu coração parou por um momento. Meu segundo maior medo estava cara a cara comigo. Todos na fila olharam pra ver o que estava acontecendo. Se eu tivesse algum tipo de problema de coração, com certeza eu infartava agora
.
Eu tentava me afastar e mais aquela coisa chegava perto, será que não percebeu o tamanho medo no meu grito nem no meu olhar?
Pode até ser um medo bobo, mas eu não conseguia mais encara-lo, fechei os olhos e abracei o Christian com toda a força que eu tinha, as lágrimas já rolavam pelo meu rosto, eu só escutei alguém falar, provavelmente um homem:
-Não tá vendo que a menina tem medo? Vai embora palhaço!

Eu só sabia soluçar, me estremeci dos pés a cabeça quando ele disse a "palavra". Christian estava com seus braços em volta de mim, me abraçando forte enquanto eu afundava a minha cabeça em seu pescoço.
-Bebê, calma, ele já foi! Eu tô aqui com você amor, calma! - ele sussurrou confortavelmente em meu ouvido. Quando eu me afastei para encara-lo, sua mão direita foi para o meu rosto secando as lágrimas ainda existentes no meu rosto. - Fica tranquila, eu tô aqui com você, certo? Não gosto de ver minha princesa sofrendo. - Ele deu um beijo na minha testa.

Eu me recompus, algumas pessoas me perguntaram se eu estava bem e outras estavam até rindo da minha cara baixinho. Vontade de socar.

Bom, nossa vez na roda-gigante chegou depois de alguns minutos e entramos numa cabine azul.

-Quer conversar sobre esse pavor que você tem de... você sabe... ? - Estamos no topo da roda gigante, que parou para alguém sair ou entrar. Estou tendo a visão privilegiada de todo o enorme parque à nossa volta. - Mas se não quiser... - o interrompi olhando através da "janela" da cabine.
-Não, tudo bem, eu quero falar. - Respirei fundo e o flash back voltou... - Bom... quando eu tinha apenas oito ou nove anos, meu pai e eu viajamos de férias para o Havaí por uma semana, eu ainda morava no Brasil. Ele tinha recebido uns dias de folga pois nunca tinha tido férias desde que começou a trabalhar também em casa. A empresa pagou todas as despesas. -  Estava quase sendo sufocante lembrar de tudo, mas vamos lá. - Vou direto ao ponto. No quarto dia de viagem, fomos num circo que era um dos pontos turísticos da cidade onde ficamos. Durante todo o espetáculo, o meu pai teve que traduzir tudo pois como você sabe, eu sou fui aprender a falar inglês na Inglaterra com quase 13 anos. - Ele escutava tudo atentamente com a mão entrelaçada na minha - No final do espetáculo, eu sai pra ir ao banheiro, tudo bem até aí, mas quando eu saí
 de lá e olhei pra trás, o palhaço que eu achei simpático estava me esperando. - Eu não achava força pra contar a história e olhar seus olhos esverdeados ao mesmo tempo. - Ele tentou... - Respirei fundo outra vez. - você sabe... - O senti apertar minha mão levemente.
-E ele conseguiu? - Christian disse com cautela.
-Não... antes que ele conseguisse, duas mulheres entraram no banheiro, mas não eram mulheres comuns, eram aquele tipo musculosas pra caralho, sacou? Quando elas me viram de roupas intimas e um palhaço imundo em cima de mim, o puxaram e bateram até o desgraçado fugir. No último dia de viagem, eu não tinha contado nada ao meu pai, na verdade até hoje ele não sabe dessa história se não ele surtaria. Quando eu estava tomando banho de cachoeira, me deparei com um corpo todo ensangoentado boiando, reconheci no mesmo momento, era ele... Era o palhaço maldito que tentou me estuprar... - Uma lágrima pulou dos meus olhos e eu logo a enxuguei. Ele não disse nada, apenas me abraçou e deu um beijo na minha testa. Me confortando.


(...)



-Christian, você é muito bipolar cara! - Acordei às 05:30 da manhã, hoje está fazendo frio, então coloquei essa roupa. Christian como sempre, veio me buscar para irmos juntos.
-Bipolar?! Bipolar é meu pau que fica duro do nada quando você roça em mim! - Primeiro eu fiquei perplexa por aquelas palavras e ruborizei, mas depois eu gargalhei alto. 
-Você tem sérios problemas! - Não conseguia parar de rir.
-O que é?! Tô falando a verdade, não pode?
-Você não presta! Está me levando para o mau caminho!
-Normal , mamãe passou açúcar em mim! - ele falou em português pausadamente, enrolado, mas é o que há!
-Onde aprendeu a falar uma frase inteira em português? - Falei boquiaberta.
-Já ouviu falar em vagalume.com?


(...)


/Christian on



      Quase dormi na aula de Inglês, que coisa mais chata! Meu idioma é inglês, pra que aprender então se eu falo? Que saco! A Rock anotava tudo o que a professora escrevia, como uma pessoa tão jovem consegue falar duas línguas tão perfeitamente? Eu ficaria louco com certeza. E o pior é que a cultura que ela aprendeu é a Britânica, o que é totalmente diferente da Canadense. Eu sou dos Estados Unidos, mas me mudei pra cá bem novo, eu era criança então minha cultura é basicamente canadense.

Tô começando a estranhar o fato da Ashley não estar me perturbando, agora ela fica me olhando de longe de modo provocativo. Será que eu seria muito puto em dizer que ela ainda me excita? Sei lá, o sexo selvagem que a gente fazia era de enlouquecer. Mas a gente começou a transar porque ela viu numa reportagem que sexo emagrece, só que depois que ela entrou no peso que queria, transávamos por diversão e puro prazer, nada mais. Eu nunca senti nada por ela, só físico.

Triiiiiiiiiiiiiiim...

     
O sinal para o intervalo me tirou dos meus pensamentos. Ah Deus! Obrigada, nem acredito que o intervalo já chegou! Muito obrigado, muito obrigado mesmo! Não ia aguentar mais essa porcaria de aula. Hoje eu ainda não dei nenhum beijo na Raquel, que saco! Hoje o dia ta um saco!
Há, só foi falar que ela apareceu! Está no fim do corredor cumprimentando a Megan.
Justin e Megan tiveram um breve relacionamento no ano passado, os dois são do 3º ano o que deixa as coisas ainda mais fáceis. Todo o colégio acha ela gostosa, até eu. Mas deixa em #off

-Raquel... - Chamei quando me aproximei, mas não parei de andar em direção a ela.
-Que fo... - A puxei e a beijei. Mas não foi um beijo qualquer, foi um beijo de verdade.

Peguei uma de suas mãos e levei até o meu pescoço e a outra foi para o meu cabelo. Eu caminhei com ela para atrás dos armários, assim ficaria mais difícil para nos verem. Eu passei a língua molhando seu lábio inferior e ela mordeu o meu, assim começando outro beijo caloroso. Minhas mãos, que estavam na sua cintura, subiram até a lateral dos seios, quando estavam quase tocando a frente deles, senti sua mão apertando meu membro com força, me arrancando um gemido baixinho e  sofrido. Pronto! Fiquei vulnerável aos olhos dela. Meu corpo estremeceu e eu suspirei quando ela repetiu o ato, só que mais devagar.
De alguma forma, ela conseguiu fugir dos meus braços e saiu correndo, eu fui mais rápido e a puxei pelo braço, ela tentou fugir de mim mas eu segurei:
-Por que você foi acorda-lo? Agora vai ter que abrir as pernas pra ele. - sussurrei no ouvido dela. O corredor estava deserto.
-Christian, até poderia, mas estamos no COLÉGIO! - Ela fitou a minha boca e logo depois meus olhos.
-Problema seu. - Estávamos do lado da salinha do zelador. Abri a porta e a puxei pra dentro fechando-a logo em seguida.
-Onde estamos? - Ela perguntou enquanto eu a encostava na parede colando nossos corpos.
-No meu escritório. - Ela gargalhou.
-Christian, tô falando sério. Não vamos transar. Espera até chegar em casa se eu ainda estiver a fim.
 
-Não vou aguentar! Vai dizer que não quer? Não te excita o fato de que podemos ser pegos?

Comecei a morder seu pescoço, ela se contorceu levemente e trouxe a mão para o meu cabelo, os puxando devagar, isso me excitou ainda mais.

-Sim e sim. Mas eu tenho bom senso! - Ela tentou me afastar mas isso só me fez chegar mais perto. Minha mão desceu para sua bunda e a apertou, fazendo-a arfar. Eu já estava duro feito concreto.
-Então vai ter que pelo menos bater uma pra mim. Não posso ir pra aula de pau duro. - Ela bufou.
-Droga , Christian! - Ela desabotoou o shorts espontaneamente e eu ajudei a retira-lo. - Quanto tempo temos?
-O suficiente pra uma rapidinha. - Abri o zíper da minha calça e a retirei. - Mas olha, aconteça o que acontecer, não geme. Se segura. Me morde, me arranha, puxa o meu cabelo mas não geme! Se escutarem, ferrou.
-Tira a camisa. 
-Tira o sutiã. - Ela arregalou os olhos e franziu as sobrancelhas.

-Eu preciso te arranhar!
-Eu preciso te apalpar. - ela ficou me encarando por um momento.
-Eu vou abrir pra afrouxar, você se vira, passa a mão por dentro. - Ela disse levando as duas mãos às costas e desabotoando o sutiã.
-Feito. - Puxei minha camisa e ela terminou de tirar descendo as mãos para o meu abdômen. Suas mãos geladas entraram em contato com meu corpo quente, dando um choque. Joguei a camisa em algum lugar e a puxei pra mim outra vez. Seu dedo indicador estava brincando com o elástico da minha boxer quando de repente ela colocou a mão lá dentro e puxou meu pau pra fora fazendo movimentos de masturbação. Quando eu abri a boca pra gemer, ela tomou meus lábios abafando. Ela apertou a base do meu membro o puxando mais pra cima. Eu segurei um gemido alto e suspirei.
-Barulhento. - Ela sussurrou.
-Você vai ficar muito pior quando o meu amigo aqui entrar na casinha apertada dele. Vai ficar desesperada pra gemer.
-Ah é? - Ela apertou minha base de novo e com a outra mão passou os dedos na cabeça. Eu levei minha mão a boca mordendo-a para não gemer. - Você está nas minhas mãos agora. Literalmente. - Ela começou com aquele típico vai-e-vem. Eu terminei de tirar minha boxer e ela continuou por mais um tempo.
-Minha vez. - Puxei a calcinha dela com um pouco de força. Levantei a perna esquerda dela e enterrei com tudo. Ela soltou um gemido fino e suas unhas deslizaram do meu ombro para a minha cintura, fiz um careta de dor. - Ai, cachorra... - Ela riu e começou a distribuir chupões pelo meu pescoço. Quando eu dei uma estocada funda, ela puxou meu cabelo.
-Chris, assim dói. - Forcei meu braço a levantar sua perna ainda mais e ela entrelaçou-a em cima da minha cintura me ajudando. Assim eu dei outra entocada forte. Arfando.
- Melhorou? - Disse ofegante.
-A-ham... - ela gemeu. - E muito! - Comecei a acelerar o ritmo, adoro me sentir no controle. -Christian... - Ela gemeu no meu ouvido e deslizou as unhas outra vez pelas minhas costas. Eu subi a mão por dentro da camisa dela e apalpei seus seios. Eu queria eles na minha boca mas fazer o que né? Esse é o segundo lugar mais apertado onde eu já transei. - Gostoso... - Falou involuntariamente (risos).
-Eu sei. - Falei rindo, ela fechou os olhos sentindo as minhas estocadas. Onde quer que a gente esteja, fazer sexo com ela é como se eu estivesse no paraíso.
-Chris...
-Fala.
-A gente esqueceu a camisinha outra vez. 

O sinal tocou.

-Merda! - Dei um soco na parede e Raquel se assustou. - Vamos matar aula? - Primeiro ela olhou pro lado e depois assentiu. - Certo. Nós dois sabemos que transar em pé é desgastante. Ta na sua vez.

Eu me sentei numa cadeira do zelador e a encaixei em mim, e assim ela subia e descia no meu pau. Eu olhava seu rosto e suas expressões, minhas mãos não largavam a sua cintura, a apertava cada vez mais. Minhas mãos levantaram sua blusa e eu chupei fortemente seus seios, satisfazendo minha vontade. Mordi o lábio inferior escondendo um gemido alto quando ela saiu e logo em seguida enterrou tudo de uma vez dentro de si mesma.

Transamos até o sinal da última aula bater, e depois saímos de lá como se nada tivesse acontecido.


(...)


-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
                                    +8 comentários 

Bom, minhas lindas. Eu fiz esse post enorme +hot pra tentar compensar vocês. Eu sempre digo que vou tentar postar mais rápido mas eu nunca consigo. Bem... eu fiquei de castigo uns dias, fiquei sem internet por um tempão, tenho dever de casa todo o dia, tenho vídeos, vôlei, colégio, violão e muitas outras coisas.
Olha não da pra ficar postando todo dia, isso se vocês quiserem um capítulo pequeno e horrível. Antes eu postava até dois no mesmo dia, mas o capítulo ficava um lixo. Já avisei que pra fazer um capítulo legal eu preciso de dias.                                                     

9 comentários:

  1. kkkkk amei kra,muito perfeito *-*
    ela e o Chris são doidos,pq né kkkkkkkkkkkkk
    continua logo,antes q eu morra,ok? ok kkk
    to curiosa *-*

    ResponderExcluir
  2. Perfeito continua
    beijos julia

    ResponderExcluir
  3. OH DEUS VC QUER ME MATA RMENINAA //? MEU PAI DO CÉU QUE PERFEITOOO COMO SEMPRE NÉ?? BEIJOOOSSSS CONTINUA LINDAA

    ResponderExcluir
  4. KKKKKKKKKKK Cara, eles são tão selvagens! KKKK
    Leitora nova aqui, eu ameeeei!
    Beijos sua diva ;) Poste logo!

    ResponderExcluir
  5. Continuaaaaa pq ta perfeito!!!! Posta logo poor favoor... Beeijos

    ResponderExcluir
  6. Continuaaaaaaaaaaaaaaaaa'
    I'm not steric.kkkk'
    Divulga ? Pleaaasseeeeee
    Já disse que não sou estérica ?

    ResponderExcluir
  7. Continuaa pleasee... Beeijos Dani *-*

    ResponderExcluir
  8. "Ai Cachorra " HUSHUSHYSGUSHUSHSJSHHSHSGHSHZUWHUSHAHGUSHAGDSHSGSHSUSHSYUDHGGAUAUAHSHUSHAUAGUGUWUWUSHSHSGSHSHA Cooontinua Peelo amor *---*

    ResponderExcluir