domingo, 27 de outubro de 2013

Don't Break My Heart - Capítulo 32

/Raquel On


-Mãe?

Meu coração parou. Vários sentimentos num mesmo momento: Susto, Saudades, Arrepio na espinha - não é sentimento mas tá valendo - e um pouco de raiva corroída, não sei porque mas alguma coisa estava me dizendo que aquilo não ia prestar. Sempre que ela aparece algo dá errado ou eu acabo ferida de alguma forma.

Ela se levantou e veio me abraçar. Eu ainda estava em choque, nem consegui retribuir. Christian olhava tudo sem entender.

-Filha! Como você está linda! - Falou me olhando de cima a baixo e sorrindo. - Esse só pode ser o meu genro! - Ela abraçou o Christian do nada, ele retribuiu timidamente e me fitou confuso - ela estava falando em português - por cima dos ombros dela. - Minha filha sempre teve bom gosto. - Disse assim que o soltou. Eu só observava.

Assim que assimilei um pouco mais as coisas, consegui, com dificuldade, pronunciar algumas palvras:

-Mãe... como... o que... você? Hm... Ér... PAAAAAAI!!

Subi as escadas correndo, talvez ele soubesse o que estava acontecendo. Acabei esquecendo Christian junto com a louca da minha mãe.

Corri até o escritório e comecei a bater na porta loucamente. Ele abriu desesperado, talvez estivesse fazendo algo importante.

 -O que foi, Raquel!? - Gritou. Realmente ele devia estar fazendo algo importante. Seu rosto estava vermelho.

-O que a minha mãe ta fazendo aqui?!

-A sua... como é que é?! - Ele trancou a porta do escritório e passou na minha frente em passos rápidos. E enquanto andava, ele ia praguejando baixinho.

Assim logo chegamos à sala de estar. Minha mãe estava sentada no sofá junto de Christian, eles conversavam em francês - Anelise não falava inglês e além de morar na França ainda tinha descendência francesa. Francês era sua segunda língua. - . Na verdade, minha mãe mal deixava ele falar. Estava eufórica. Mas do jeito que a conheço, tem alguma coisa por trás disso.

-Christian. - O chamei assim que entrei na sala. Ele se levantou rapidamente e veio pro meu lado. - Ta me devendo uma oral por eu ter te livrado da minha mãe - Sussurrei baixo pra ele. Ele riu.

-Quantos você quiser. - Me deu um beijo "roubado" no rosto. - Se bem que a sua mãe é bem gatinha. - O fitei em desaprovação. - Mas eu prefiro a filha, claro!

-Anelise, o que você... - Falou meu pai ainda confuso com aquela situação.

-O que eu... o que Lúcio? Até parece que não sabe o que eu vim fazer aqui. - Ela se levantou do sofá ficando cara a cara com o meu pai.
 
-Tem certeza, Anelise? - Ele coçou o queixo.

-Ela já fez 16 anos certo?

-Ou! "Ela" está bem aqui! - Falei me intrometendo na conversa. Eles me ignoraram.

-Sim, no mês retrasado! - Falou meu pai alterando o tom de voz. Nunca o vi tão nervoso.

-Eu sei muito bem disso. Não há como esquecer, Lúcio.

-Então por que só veio dar as caras agora? - Perguntei me metendo outra vez. - Por que você nunca comemora o meu aniversário comigo? O que pode ser mais importante que a sua única filha?

-Não importa agora.  - Falou baixo.

-Mas é claro que importa! - Meus olhos arderam.

-Você não entende. Mas logo vai entender. - Ela estava séria.

-Mãe, o que você está fazendo aqui afinal de contas? Para de me enrolar!




-Vim te contar a verdade. Não é isso o que você quer tanto saber?

-Anelise... - Meu pai disse em tom de aviso.

-ELA TEM QUE SABER, LÚCIO! - Gritou.

-Do que eu tenho que saber, gente!? Pelo amor de Deus! Chega de suspense!

-Filha, eu sinto muito ter escondido isso de você por tanto tempo, Lúcio e eu combinamos de te contar quando completasse 16 anos.

-Continue. - Falei ríspida.

Ela me fitou e eu reparei que seus olhos haviam se avermelhado levemente.

-Filha, você tem um irmão...

-Mãe! Você teve um filho e não me disse? Como pôd... - Ela me interrompeu.

-Um irmão gêmeo.





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+10 Comentários?


Eu sei que não ta grande, mas eu fiz correndo gente. To voltando às provas e vou ficar sem postar um tempinho. Mas tudo bem, não vai demorar tanto assim, vou fazer meu possível. A Fanfic não está totalmente no fim, mas estamos chegando lá :')

Beijo ;)

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Don't Break My Heart - Capítulo 31

/Christian on     


       Enquanto eu dirigia pra casa, Raquel dormia no banco de trás. Às vezes ela reclamava quando o carro balançava muito, eu só ria. Eu a deixei em casa sã e salva e fui para minha.

       Passei sem ser percebido, minha mãe estava na cozinha, meu pai estava concentrado lendo jornal e Caitlin estava brincando com Lil B. Ao chegar no quarto, já estava sem camisa mesmo, apenas cai na cama e apaguei. Aquela noite tinha sido "cansativa".



(...)


      Acordei umas 16:00 da tarde.

Acordei pensando nela... por um momento achei que estivesse sonhando mais um daqueles sonhos loucos que eu tinha com ela. Mas então me levantei, olhei no espelho e virei de costas. Arranhões e chupões. Aquilo era real.

Finalmente!

Me senti explodir de felicidade por dentro. Peguei um travesseiro, o pressionei contra o rosto e gritei o mais alto de podia.

Corri pro banheiro pra tomar banho, vou vê-la hoje novamente.


(...)



-Christian? - Ela disse franzindo as sobrancelhas, surpresa em me ver.

Raquel estava apenas com uma blusinha e uma calcinha. Seu cabelo estava bagunçadamente sexy e eu acabei de perceber que ela estava sem sutiã também...

-Boa tarde... noite, sei lá. - Antes dela falar alguma coisa, a puxei pela cintura dando-lhe um beijo surpresa. Eu dormi pensando nela e acordei pensando nela. Tudo gira em volta dela.

 



Ela envolveu os braços sobre o meu pescoço me abraçando.

Alguém pigarreou.

Raquel logo me soltou. Olhou pra trás e me fitou novamente.

-Sobe! Rápido, vai pro meu quarto! Já to chegando lá. - Falou sussurrando.

-O que foi?

-Anda logo, Christian! - Ela me empurrou em direção a escada.

Subi correndo as escadas e antes mesmo de entrar no quarto dela pude ouvir uma conversa vindo do andar de baixo:

-Com quem estava falando, filha? - Era o pai dela.

-Sozinha, eu tenho feito muito isso... - Ela riu sem graça, nunca soube mentir.

Segui caminho até seu quarto sem fazer barulho, fechei a porta e me joguei na cama dela. Mesmo depois de dormir tanto, ainda me sentia um pouco sonolento.

Não demorou muito e ouvi batidas na porta. Pulei da cama.

Assim que ela abriu, eu a puxei pra dentro do quarto fechando a porta. Virei com ela e a encostei na parede ao lado da cama, a pressionando.

-Christian! Que fogo é esse? - Sussurrou, me fitando.

-Sentiu minha falta? - Comecei a beijar seu pescoço ferozmente. Eu nunca estava saciado quando o assunto era ela. Raquel arfava baixinho. Comecei a descer até seu decote. Mas ela me impediu.



-Não! Não, Christian! Meu pai está em casa! - Disse dando uns tapas no meu ombro.

-E qual o problema? - Só parei pra falar.

-Ta brincando?

-Brincando eu estaria se eu fizesse isso. - Deslizei minha mão até aquela bunda gostosa e apertei com força, roçando contra sua perna. Ela suspirou.

-É sério Chris! Se ele escutar...

-Vamos só "brincar" um pouquinho então. Sem fazer barulho, ok?

-Christian!

Quando ela disse isso, minha mão esquerda deslizou pela sua calcinha e começou a massageá-la por cima. Eu tapei sua boca enquanto a massageava, ela já se encontrava molhada. Eu beijava seu rosto enquanto ela tentava se esquivar.

Quando tentei puxar sua calcinha, ela me empurrou.

-Para! É melhor você ir embora... - Estalei a língua no céu da boca em desaprovação.

-Para de doce Raquel, vem cá. Relaxa amor.

A puxei pra mim novamente. Fui abrindo a minha calça lentamente olhando nos olhos dela, ela parecia hipnotizada.

Nem desci a calça, deixei-a no meu corpo, mas aberta. Puxei uma de suas mãos sem desviar meus olhos dos dela. Toquei sua mão no meu abdômen e fui descendo lentamente. Afastei minha boxer e coloquei sua mão lá dentro devagar. Ela suspirou e eu me arrepiei ao sentir seu toque, sua mão estava fria.

Deixei sua mão livre e ela começou a mexer nele. Minha mãos se apoiaram na parede - pois quando eu sentia seu toque, minhas pernas ficavam trêmulas - consequentemente a prendendo ali. Comecei a beijar seu pescoço lentamente, até que ela o puxou pra fora da calça. Grunhi.

Raquel abaixou minha boxer e minha calça junto, liberando meu pênis e se ajoelhou na minha frente. Sorriu pra mim antes de me chupar de uma vez. Fui ao delírio por dentro.

Com a boca dela ainda no meu pau, me sentei na cama e comecei a acariciar seus cabelos. Pendi a cabeça pra trás com um gemido quando ela sugou e mordeu de leve.

Quando senti que ia gozar, corri pro banheiro. Acabei ejaculando na pia (risos).

-Christian, ta tudo bem aí? - Ela perguntou baixo pelo outro lado da porta.

-Tranquilo, amor. Só não queria te sujar.

-Hm... - Conseguia imaginá-la ruborizando.

Ao "terminar", lavei minhas mãos e saí do banheiro. Ela não estava mais no quarto, sentei na cama esperando-a voltar.

-Aonde foi? - Perguntei quando ela cruzou a porta.

-Fui fazer um gargarejo em outro banheiro. - Eu ri tanto que a minha barriga até doeu.

-Ta falando sério? - Perguntei retomando o ar.

-Claro! Não ia ficar com gosto de pênis na minha boca o resto do dia. - Ela piscou pra mim fechando a porta.

Eu estava sentando em sua cama, ela chegou perto e começou a acariciar meus cabelos. Logo em seguida sentou no meu colo sem nenhum tipo de malícia.

-Por que ta me olhando assim? - Perguntei enquanto ela acariciava meus cabelos me olhando fixamente.

-Senti sua falta... Só isso. - Lhe dei um selinho.

-I love you, do you know that?

-Yep.

Ela olhou nos meus olhos e me deu um beijo cheio de ternura, sem segundas intenções. Eu acariciava sua cintura e ela os meus cabelos.

-Vamos à praça central? - sugeri. - Caminhar um pouco... Sei lá, passear. Faz tempo que não fazemos isso.

-Claro...

Raquel tomou um banho rápido e me fez fechar os olhos para poder se arrumar. Tive que sair de fininho e espera-la lá fora. Lúcio ainda não fazia ideia de que tínhamos voltado a namorar. Mas mesmo se soubesse, não ia achar muito legal em saber que eu estava escondido no quarto dela.


(...)


     Depois do passeio, voltei para a casa da Raquel e dessa vez com a permissão do meu sogrão. Assistimos "Se Beber Não Case 2" e ela fez um bagulho chamado "Brigadeiro" que é bom demais! Esses doces brasileiros...

Quando o filme terminou, ficamos namorando mais um pouquinho até que o pai dela a chamou.

      Eram 20:00 mais ou menos. Raquel e eu nos levantamos da cama e começamos a relembrar partes do filme, riamos o tempo todo enquanto descíamos as escadas.

Ao chegarmos na sala, nossas barrigas doíam de tanto rir. Foi aí que eu percebi a presença de uma moça no sofá. Uma moça muito bonita porém mais velha. Deveria ser alguma prima ou amiga da Raquel.

Mas quando a própria Raquel a viu, parou de rir e ficou completamente séria, parecia mais que havia ficado estática. Congelada. Raquel estava fora de sí. A única palavra que saiu de sua boca foi:

-Mãe?



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                         + 8 Comentários

Anelise chegou nessa porra!

Foi mal a demora aê cambadinha. Pois é, eu sei "Ah Júlia, pq vc demorou tanto?" Vcs sabem como eu sou :/

Foi mal os erros de digitação 


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