terça-feira, 27 de novembro de 2012

Don't Break My Heart - Capítulo 12

(...)


-Desembucha William. - Falei mais alto e firme.

-Foi... Tipo... - Ele hesitou e aquilo estava me deixando nervosa.

-Bora William. - Disse claramente num tom mais alto.

-Foi o... Christian. Ele foi procurar por você e te achou desmaiada, ele te tirou da casa. Foi pro hospital com você e esperou até que você acordasse. Ele salvou a sua vida, você teve um traumatismo craniano e se ele não tivesse te achado você poderia ter sofrido alguma sequela, quiça, morte. - Disse finalmente e de cabeça baixa.

Eu fiquei chocada. Não esperava isso!

"Por que?" pensei "Por que ele mesmo não veio até mim e me disse isso?" . Eu fui tão severa e ele só queria o meu bem. E agora?! O que eu faço?!

-Vai logo! - William disse sem me retirar dos meus pensamentos.

-Ir aonde? - Eu não o fitava, meu olhar estava distante enquanto eu pensava no quanto eu sou cega

-Ir atrás dele, e dizer que o perdoa! Vocês se gostam! Parecem cão e gato... mas se amam!

Ele me fez rir soltando o ar pelo nariz e o mesmo riu em silêncio com o próprio comentário.

-Você tem razão! - Dei um pulo do sofá - Tenho que resolver uma coisa! Beijo Will, eu te amo, obrigada por existir, amo a decoração da sua casa e a sua cara de sono é pior que a minha! Só pra deixar claro! - Ele riu e balançou a cabeça.

Eu disse tudo rápido e indo em direção a porta, Will veio comigo e a fechou quando eu saí. Aposto que vai voltar a dormir!

Eu ainda não consigo acreditar! Os sentimentos de Christian são verdadeiros, eu estou feliz por saber e estou triste por ter sido tão dura com ele.

Eu preciso vê-lo!


(...)

Ding Dong...


Toquei a campainha. Meu coração queria transbordar de felicidade. Ele se acelerava novamente a cada passo que dava pra chegar até aqui. A bota nem era mais um obstáculo. Relutantemente tentava esconder o meu sorriso que tanto queria brotar no meu rosto.

-Olá querida! Nos conhecemos não é mesmo? Você fez o trabalho de biologia com o meu filho! Obrigada amorzinho. Graças à você ele tirou nota máxima nesse trabalho! Desculpe mas esqueci o seu nome... 

Sandi abriu a porta, todos nessa família são tão hospitaleiros! Pena que eu ainda não conheci o pai dele. Percebi que Caitlin e Christian são idênticos a mãe. Falando nela, Caitlin apareceu antes de eu ter chance de responder meu nome. Chegou sorridente como a mãe:

-Olá Rock! O que a traz aqui? - Correspondi seu sorriso, ela arqueou as sombrancelhas por um breve momento como se estivesse surpresa - O seu sorriso é tão bonito quando é tipo... natural. - Isso me fez rir de leve e a fitar amigavelmente - Quer entrar?!

-Hum... sim, eu... - Disse entrando na casa, Cait veio logo atrás de mim após fechar a porta - Onde está o Chris... tian?

-Ele saiu, mas daqui a pouco está de volta! - Eu fitei a cozinha e Sandi passou no mesmo momento me lançando um sorriso meigo como o da filha.

-Se importa se eu esperá-lo no quarto dele? - Senti um leve rubor se formar no meu rosto e sorri sem graça - Precisamos conversar.

-Own! Que fofa, você ficou vermelha! - Rimos juntas - Pode ir sim, não tem problema nenhum! - Ela indicou a escada - Espero que o seu pé fique bom logo!

-Ah sim! Odeio essa bota e vou tirá-la hoje eu acho, não agoento mais! - Ela deu uma risadinha.

-Ah, antes que eu me esqueça, o quarto dele fica ao lado do banheiro, tem uma placa escrita "LOL" na porta...


/Flash Back on

(...) - Suba as escadas até o final, o banheiro fica ao lado de um quarto com uma placa na porta escrito "LOL" , não é difícil de encontrar...


-Ok. - Retribui seu sorriso e continuei a subi-las. Abri a porta e pude ver seu quarto melhor do que da última vez. É bem claro , arejado e surpreendentemente arrumado.

Toda a luz que vinha era da janela que deixava escapar longos e constantes fios de luz que iluminavam boa parte do seu quarto. Caminhei com a bota até a sua cama onde estava sua touca azul. Seu cheiro estava presente em todo o lugar.


(...)


/Christian on


     Hoje saí com o Chaz para comprar o presente do Justin pois seu aniversário é amanhã.

Ele disse que não faria nada demais e eu duvido muito disso. Comprei um par de Supras vermelhos e Chaz comprou um boné roxo, que é a cor favorita do Bieber, da NY. Estamos no caminho da minha casa.

-Você ainda pensa nela? - Chaz perguntou de surpresa e jogou seu cabelo castanho pro lado.

-Sim cara. E muito... - Respondi.

-Ta ferrado. - Nós rimos.


Andamos mais alguns metros e chegamos até a minha casa finalmente:

-Então, é aqui que eu fico! - Estavamos na entrada do jardim.

-É... então tchau pirralho! - Chaz falou indiferente. Quando ele se virou pra ir eu gritei com voz de mulherzinha:

-CHAZ! CHAZ NÃO SE VÁ! EU TE AMO, NÃO ME DEIXE MEU AMOR! VOCÊ É MEU TUDÃO! - Ele riu e eu sorri sem mostrar os dentes.

Atravessei o jardim e ao abrir a porta , Caitlin estava sentada no sofá assistindo "Grey's Anatomy" com o Lil B. dormindo em seu colo. Ela é viciada nessa série. Às vezes leva o notebook quando sai só pra poder assistir a um episódio inédito ou um que perdeu.

-Cailtin, cheguei! - Fechei a porta fazendo um barulho não muito alto.

-Tem uma visita muito agradável, eu acho, esperando por você no seu quarto. Já sabe as regras: A Cait é uma irmã muito boa mas se ela é interrompida quando está vendo G's A. ela pode virar um animal malvado. Seja um bom irmão para a Cait e suba logo antes que ela se irrite.

Falou tudo isso sem mexer um músculo a não ser os lábios e sem tirar seus olhos verdes da televisão. Deixei a sacola de presente na mesa e subi as escadas rápido, tentando não fazer barulho para não irritar o animal malvado!

Respirei fundo e abri a porta. Meu coração parou por um momento, meus olhos se arregalaram e eu meu queixo caiu.


-Raquel? - Fiquei meio perplexo ao ver a Rock sentada na minha cama. Acho que estou sonhando.

-Oi, meu amor. - Oi? Ela me chamou de... inacreditável!

-O que veio fazer aqui? Aconteceu alguma coisa?

Ela veio andando na minha direção, eu não me atrevia a mexer um músculo, tava tudo muito estranho aqui. Estranho bom.

Ela seu rosto estava a centímetros do meu, ela ficou na ponta do pé e sussurrou no meu ouvido:

-Eu te perdoo.

Seus olhos fitavam meus lábios, até que os senti se chocarem contra os meus e ela me abraçar. Senti como um cego encontrando a luz pela primeira vez. A melhor sensação do mundo.

Minha mão esquerda foi automaticamente para sua cintura puxando-a logo após tirar sua touca e jogar em algum lugar do quarto, a outra fechou a porta. Ela me beijava de um jeito como se fosse o último e eu a retribuia da mesma maneira. Rock mordeu meu lábio infeiror como sempre faz e foi soltando devagar. Eu colava seu corpo no meu cada vez mais. Sua mão direita foi para o meu cabelo e assim dando leves puxões e isso estava me deixando excitado. Tê-la em meus braços e em meus lábios outra vez me dava a sensação de como vivesse por inteiro. Como se o ar voltasse para os meus pulmões com força total, eu tenho cede dela. "O que aconteceu?" pensei "O que a fez mudar de idéia?". Mas é melhor aproveitar antes que ela tenha outra crise daquelas.

Eu colei seu corpo no meu ainda mais e a encostei gentilmente na parede. Minhas mãos estam em sua cintura apertando, sua mão esquerda arranhava levemente as minhas costas por cima da blusa, sua mão direita está no meu cabelo fazendo carinho e puxando.

Seus beijos desceram para o meu pescoço fazendo uma trilha. Ela se moveu me colocando na parede pressionando seu corpo contra o meu. Não acredito que estou sendo dominado por ela! Fechei meus olhos num suspiro e pendi a cabeça pra trás ao senti-la morder o meu pescoço com certa força e logo em seguida lamber o lugar machucado, ela me roubou um gemido baixo e rouco. Sua mão nunca saía do meu cabelo. Ela tá me deixando louco.

Seus beijos subiram para a minha boca quando sentiu a tenda se formando na minha calça, ela roçou os lábios nos meus e eu ataquei os dela. Minha mão, como se tivesse vida própria, abaixou e começou descer para sua bunda, ao chegar lá eu pensei que ela fosse dar um tapa na minha mão ou algo do tipo, mas não foi isso o que aconteceu. Ela gemeu meu nome ainda com os lábios nos meus e isso foi música para os meus ouvidos. Eu separei nossos lábios tentando com todas as minhas forças não perder meu frágil controle:


(Alerta, quem não gostar pare de ler por aqui)


-Rock, minha calça vai rasgar assim... - Falei arrastado e com dificuldade em terminar a frase sem um gemido de desejo, ela sorriu travessa.

-Então vamos nos livrar dela... - Ela foi abrindo o meu zíper bem devagar olhando nos meus olhos.

-E se você se arrepender? - Eu não a fiz parar o ato, eu não conseguia.

-Eu não vou... -Tomei seus lábios mais uma vez.


/Raquel on



      Ele se sentou na cama e me pôs em seu colo. Eu comecei a desabotoar a sua camisa e ele violentamente a abriu arrebentando os botões, por ansiedade talvez.

Seu lábios encontraram os meus novamente e num movimento rápido ele retirou as próprias calças e jogou em algum canto do quarto, seu membro estava totalmente ereto.

Eu sentia meu corpo queimar, uma sensação que eu nunca tinha sentido antes.

Puxei minha camisa e ele retirou o resto, seus lábios encontraram os meus e começamos outro beijo onde nossas línguas travavam uma batalha sem vencedor. Ele soltou meus lábios e fez uma trilha de beijos pela minha bochecha até chegar na orelha e asim sussurrando com a voz rouca:

-Tem certeza disso? Eu sou bem grande. - Eu ri.

-Você se mede?

 -Não, mas você deveria... com a sua língua. 

Ele disse as últimas palavras com a voz arrastada. Sua mão estava ao lado do meu seio direito, ele abaixou a mão direita e o senti abrir o zíper da minha calça enquanto beijava o meu pescoço. Christian me excita, muito.

Ele, que estava entre as minhas pernas, foi tirando a minha calça bem devagarzinho olhando nos meus olhos. Quando ele terminou, abaixou e deu uma mordidinha na minha virilha esquerda me fazendo arfar. Ele não tirava os olhos dos meus e sorriu quando me escutou grunir baixo. Eu o puxei pra cima e tomei seus lábios novamente, sua mão foi para o meu seio direito e apertou de leve. Num movimento rápido eu mudei de posição com ele e fiquei por cima, ele me olhou surpreso com a minha atitude, abri um sorriso travesso. Pra ficar mais perto do corpo dele, eu mexi o quadril e com isso ele gemeu baixinho.

-Awn, não faz isso.

-Não fazer o que? Isso? - Fiz novamente.

Ele virou ficando por cima de mim, pegou a minha mão e colocou em cima da tenda que estava formada em sua cueca. Ele começou a fazer movimentos com a minha mão e sua cabeça foi para o meu pescoço, ele gruniu e gemeu. Um arrepio percorreu meu corpo quando eu percebi o tamanho. Eu apertei seu membro o fazendo arfar:

-Você me quer dentro de você não é? Entrando e saindo... - Ele começou a falar besteiras no meu ouvido - Cada vez mais rápido ao escutar você gemer o meu nome.

Suas mãos passearam pelas minhas costas e ele achou o fecho do meu sutiã. "Rock, não vai amarelar agora!"

Eu o senti abrir o fecho do meu sutiã. Quando ele abaixou as alças e o tirou e eu o abracei impedindo a visão:

-Você... tá com vergonha? - Ele falou passando as mãos nas minhas costas nuas.

-Eu sou virgem... - Ele ficou em silêncio por um momento , mas finalmente disse:

-Tá com medo?

-Um pouco...

-Relaxa, eu jamais te machucaria.

Ele sorriu e quando eu achei que ele fosse olhar meus seios, eu tapei-os com a mão.

-Cada parte de você é o que te faz única pra mim. - Pegou as minhas mãos e foi destapando devagar sem tirar os olhos dos meus, me deixando mais excitada do que já estava. Quando foram descobertos, eu fechei os olhos pra não sabe a reação dele. Ele deu beijinhos no meu rosto e logo em seguida senti umas mordidinhas no meu meu seio esquerdo. Quando eu abri meus olhos, ele estava lá chupando meus seios devagar.

Ele trouxe seus lábios para os meus para poder abafar os gemidos pois a Cait tá em casa.

Ele tirou a sua cueca boxer branca e eu tive a visão privilegiada do seu membro totalmente ereto. Ele voltou para mim e só o que não o deixava tocar em mim era um pedaço de pano. Seus lábios encontraram os meus e voltamos ao beijo com um loque de luxúria, mas agora ele estava mais carinhoso, como se eu fosse feita de porcelana.

Christian desceu os beijos para o meu pescoço e fez um chupão ali:

-Por me marcou?
-Pros caras saberem que você já tem dono! 

Ele se vangloriou e me fez rir baixinho. Minhas mãos foram para as suas costas enquanto eu fazia um chupão em seu pescoço também pras vadias saberem de uma vez que ele é meu. Eu conseguia sentir seu membro ereto tocar no interior da minha coxa e aquilo me deixava louca.

Eu o senti brincar com a borda da minha calcinha, ele saiu de cima de mim e a retirou olhando em meus olhos como costumou fazer. Ao tira-la totalmente ele voltou pra mim, passou a mão nos meus cabelos colocando uma mecha atras da minha orelha:

-Eu posso? - Perguntou se posicionando na minha "entrada".

-Uhum. 

Assenti sem saber direito quanto seria a sensação. Assim que ele começou a penetrar, arfou. Dizem que dói muito, mas eu não senti quase nada de dor, eu apenas senti meu hímen ser rompido. Ele voltou os quadris pra trás fazendo com o que seu movimento fosse ainda mais fundo me fazendo gemer. Eu o escutei sussurrar pra sí mesmo depois de um grunido: "Uhh, apertadinha..."

-Eu te amo. - Ele disse penetrando devagar olhando nos meus olhos. Suspirou, acho que a Caitlin vai socar a gente pois estamos atrapalhando ela a assistir Grey's Anatomy.

-Eu também - Gemi baixinho - Te amo Christian.

Cravei as unhas em suas costas e ele começou a aumentar a velocidade me fazendo ir no céu e voltar, ele mudou de posição me colocando por cima dele:

-Rebola pra mim, bebê.

-Mas eu nunca fiz isso antes...

-Apenas relaxa, amor. Eu te ajudo.

Ele fechou os olhos e suas mãos subiram para o meu quadril. Eu comecei com os movimentos junto com as mãos dele. - Mais rápido! - Ele implorava. Suas mãos pressionavam meu quadril, a sensação era maravilhosa.

-Eu gostei de devagar. - Provoquei.

-Eu gosto de rápido. - Ele pegou meu cabelo por baixo e levantou, assim beijando o meu pescoço mais facilmente. Inverteu as posições ficando por cima de mim:

-Bebê, você não vai me dominar! - Eu sorri com o seu comentário e voltou a penetrar num ritmo mais veloz e quando eu percebi estava arranhando suas costas com força devido ao prazer.

-Assim você vai arrancar minha pele, bebê. - Eu ri.

-Chris, mais rápido. - Arqueei as costas devido ao prazer.

-Não disse que gostava de devagar?

-Só estava te provocando. - Ele penetrou fundo. - Christian!

-Isso, geme o meu nome outra vez. - Ele disse manhoso com os olhos fechados.

-Chris... - Ele veio mais rápido me fazendo gemer alto, não demorou muito para eu sentir meu líquido escorrer pelas minhas pernas e o dele me invadir. Ele gozou dentro de mim e foi uma delícia. Ele gemeu meu nome antes de cair ao meu lado, esgotado.

A única coisa que escutávamos era as nossas respirações descompassadas, ele se virou pra mim e me puxou pela cintura:

-Você me cansou, Raquel. - Ele estava suado, o deixando sexy.

-Eu te amo, Chris. - Ele chegou mais perto dando um beijo na minha testa.

-Eu também te amo, bebê! - ele sorriu.

Eu me enrolei no lençól e fui até o banheiro pra colocar a roupa:

-Ah qual é, acabei de ver o seu corpo, se troca na minha frente! Eu vou adorar! - Ele falou se acomodando na cama, ainda do jeito que veio ao mundo.

-Engraçadinho. Mas eu prefiro me trocar lá dentro! - Juntei minha roupa no chão e antes de entrar mostrei a língua pra ele.

-Essa língua ficaria mais bonita dentro da minha boca.

-Talvez depois!

-Como assim talvez? - Ele resmungou.

Entrei e me vesti. Quando saí, Christian já estava vestido também mas sem camisa. Ele se levantou, me deu um selinho e saimos do quarto, quando chegamos lá em baixo, Caitlin estava com uma cara nada boa.

-Da próxima vez que ficarem de safadeza, façam mais silêncio se não os vizinhos vão escutar e eu vou arrombar aquela porta por que eu estava vendo G's A com o Lil B que estranhou os gemidos do senhor Christian e começou a latir! - Senti meu rosto ruborizar e Christian riu.

-Parece que o negócio foi violento hein! - Ela se referiu as marcas de unha e os chupões no corpo do Christian, eu pedi pra ele se virar de costas e a Caitlin ficou de queixo caído, a costas dele estavam vermelhas com arranhões.

-Puta merda! - Eu disse isso em português e alto - Christian, isso não está ardendo nem nada? - Eu perguntei preocupada e em inglês.

-Só um pouquinho - Ele riu. - Eu sou muito bom de cama! - Eu dei um tapa nas suas costas e ele se contorceu pois eu bati em cima dos machucados.

-Desculpa! Foi impulso. - A marca dos meus dedos ficou nas costas dele em vermelho.

-"Marcas nas costas feitas pela Rock parte 57" Dava pra fazer um vídeo bem legal assim! - Caitlin pronunciou e nós rimos.



-Tá com fome? - Me perguntou sério.

-Um pouco.

-Vou pegar alguma coisa pra você. - Ele soltou a minha mão e foi para a cozinha, sorte que Sandi tinha saido com a mãe de Justin. Fui até o sofá me sentar ao lado de Caitlin e o cachorrinho chamdo Lil B pulou no meu colo.

-Você está com o cheiro do Christian, por isso o Lil B ta te pisoteando. - Ela sorriu.

-Cait, er... Eu posso te pedir uma coisa? - Lil B se sentou no meu colo, olhando pra minha cara.

-Mas é claro!

-Você tem aquelas pílulas do dia seguinte? - Eu perguntei baixo pro Chris não ouvir.

-Sim tenho mas... vocês não usaram camisinha? Eu deixo na gaveta de cuecas do Christian. - Não consegui segurar o riso.

-O que está acontecendo aqui? - Christian apareceu com um sanduíche nas mãos.

-Sua irmã é demais! Só isso!

Caitlin me deu a pílula e eu a tomei, Christian me deixou em casa e eu o apresentei para o meu pai, no começo ele fez uma série de perguntas para Christian mas depois se deram bem. Fui dormir com ele tomando meus pesamentos.


(...)



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Desculpem a demora ! Se gostarem desse capítulo comentem ! Não sejam malvadas pois essa é a primeira parte Hot que eu faço! Amo vocês então não demorem para comentar por favor meu bebês! A Rock tá muito safadenha pro meu gosto,mas é disso que o povo gosta!  Desculpem a demora de Dream,é que eu queria deixar "DBMH" legal pra vocês! Desculpem os erros de ortografia é que meu "WordPad" deu problema então... é o que há! Beijos e até a próxima :D

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Don't Break My Heart - Capítulo 11

Duas semanas depois...


/Raquel on


     
       Está sendo torturante esbarrar com ele nos corredores do colégio e única parte boa de tudo isso é que tiramos um A no trabalho de biologia que fizemos. Eu ainda consigo sentir claramente seus toques . Ainda posso sentir meus dedos entrelaçados em seus cabelos e seus beijos quentes e constantes. Eu realmente sinto falta dele, queria que pudéssemos ficar juntos, mas eu sei que no final alguém iria sair machucado e eu tenho medo disso.

De vez em quando choro de raiva por deixar alguém como ele mexer tão forte com essa porcaria que eu chamo de sentimentos. Fico batendo cabeça, sozinha no escuro do meu quarto pensando porque tinha que ser logo ele?

     
     
       Minha avó morava aqui no Canadá, eu vinha algumas vezes para visitá-la junto com o meu pai. Mas então, infelizmente, ela morreu e foi enterrada aqui. Eu tinha 12 anos da última vez que a vi e aos 13 anos tive a notícia devastadora da morte dela. Chorei por dias a fio. Eu e meu pai fomos para o enterro, poucas pessoas foram pois a vovó era muito reservada e não possuía muitos parentes próximos.

Ela era a minha pessoa favorita no mundo.




Já são 13:00. Pela primeira vez em tempos, eu almocei na companhia do meu pai. Acordei a pouco mais de três horas. Fiz minha higiene , troquei de roupa e fui lanchar trocando SMS’s com a Daiana.

Agora estou aqui almoçando na ilustre companhia do Doutor Lúcio Belchior.

-Como você está meu amor? - Disse ao tomar um gole de suco - Parece meio abatida.

-Vou sair daqui a pouco. - Cortei o assunto e disse sem olhar pra ele.

-Onde vai, querida? - Ele tentava ser o mais agradável possível, mas hoje eu não estou a fim de muito papo.

-Eu vou visitar uma amiga... - Ele apenas sorriu e assentiu com a cabeça docemente.

(...)



-Tudo seria TÃO mais fácil se você estivesse comigo! 

      O dia está nublado em pleno sábado, acho que não irá demorar muito pra chover, mas mesmo assim eu vim. Não importa.

As lágrimas já queriam invadir o meu rosto e eu nem me preocupei em segurá-las pois sabia que estava entre verdadeira família agora. Família que estará ali sempre que eu precisar. Agora pela eternidade.

-Tem tantas coisas acontecendo na minha vida, vovó!

O cemitério não está e nem é movimentado. Ela me prometeu que sempre me escutaria, até depois da vida.
Eu estava sentada no gramado onde as folhas secas reinavam, com as costas encostadas no seu túmulo. Eu olhava pro nada com as lágrimas caindo, eu ficava indignada por ela não estar comigo nesse momento...

-Eu só quero o SEU abraço agora! Eu quero o seu ombro pra chorar! - Eu chegava a soluçar - Seu filho só sabe trabalhar, e eu não tenho mãe no momento, o garoto que eu amo partiu o meu coração em milhões de pedacinhos e eu só vou tirar essa PORCARIA de bota ortopédica amanhã. Eu estou super depressiva e melancólica esses dias! Eu não sei se o cara que eu amo me ama também, pois ele fez uma aposta e brincou com os meus sentimentos e está sendo cada vez mais doloroso não ter o seu abraço acolhedor e verdadeiro. E eu queria muito ouvir você dizer com a sua voz , mesmo que fosse clichê: “Vai ficar tudo bem querida!“ Mas nem tudo é como queremos! A senhora foi sem dúvida alguma, a pessoa mais maravilhosa que apareceu na minha vida! A melhor avó do mundo.

Eu falava cada palavra alto, em bom som e entre soluços como se alguém estivesse ali comigo.

– Sofrer por amor é um saco, eu sempre quebro a cara! Ou o garoto não gosta de mim ou ele é comprometido. E a senhora era a única pessoa da nossa família que se preocupava de verdade comigo! Por que a senhor teve que ir? Por que? POR QUE?!

Eu não acreditava muito em vida após a morte, mas quando se está sozinha, nós precisamos nos apegar a alguma coisa.

-Desculpa vir aqui pela primeira vez e já desabar todos os meus problemas, uma neta normal viria, traria flores e iria embora. Mas sabe que eu nunca serei uma neta normal né!? – Eu sorri – E pensando bem vovó, eu não deveria estar triste por ter te perdido, eu deveria estar feliz. Feliz por ter conhecido uma pessoa tão maravilhosa quanto a senhora.

Me levantei e coloquei um buquês de cravos brancos em seu túmulo.

-Obrigada por me ouvir vovó - Soltei mais uma lágrima e sorri num ar de saudade - Sinto sua falta... mas  sei que vou ficar bem, então não se preocupe comigo... - Mandei um beijo para sua sepultura e continuei meu caminho.


(...)



Eu sinto que da próxima vez que ele me tocar, eu vou perder o controle de mim. Aqueles olhos são únicos, o jeito que ele rende os meus atos... Eu sinto muita falta dele mas não posso deixá-lo usar isso contra mim. Não posso ser tola outra vez e ainda por cima na mão do mesmo cara.


-E aí? Me ajuda a estudar matemática ou não? - Estou no meu quarto pintando as unhas e falando ao telefone com a Abigail - POR FAVOR, Abbie!

-Tá bom Raquel! Eu te ajudo, menina insistente! Me fala seu endereço e na sexta-feira eu passo aí! - Nós rimos.

-Ah! Te amo, te amo, te amo! - Ela riu - Obrigada por existir! Eu vou te passar meu endereço por SMS ok?

-Ok, então vou desligar, beijo até segunda! Fica bem hein!

-Beijos, tchau e obrigada! 

Desliguei e tentei escrever a mensagem sem borra as unhas. Enviei e terminei de pintá-las. Desci pra jantar com o meu pai que teve que trabalhar em casa hoje. Mas mesmo assim nem nos falamos muito.

-Filha, você está tão calada. - Sempre quando estávamos sozinhos conversávamos em português.

-Eu tô normal, mas é que agora não quero falar nada. - Disse dando de ombros.

-Como foi a sua visita?.

-Foi... - Procurei as palavras certas - Confortante! - Sorri sem ânimo e sem mostrar os dentes , ele simplesmente sorriu e se levantou pois terminou de jantar.


(...)



Uma coisa não saia da minha cabeça : Como eu tinha ido parar no hospital? Com certeza a Ashley não moveu um dedo pra me tirar dali. Todos estavam na festa se divertindo, não tinha como alguém perceber que eu não tinha voltado. Eu soube que o Will estava no hospital junto com o meu pai, talvez ele saiba de alguma coisa.

Coloquei meu pijama, lavei o rosto e escovei os dentes, prendi o cabelo e fui dormir depois de um dia tão cansativo.


(...)


No dia seguinte...


     

      Acordei às 10:00 da manhã. Me sentei na cama, passei a mão no rabo-de-cavalo e me levantei para um novo dia. Fiz minha higiene como sempre faço e soltei meu cabelo. Me despi e fui tomar meu banho. Vesti uma calça jeans, uma blusa de manga preta, botas de couro e uma touca vermelha. Essa noite nevou um pouco, nada pavoroso.

Estou curiosa e hoje vou falar com o Will sobre o acidente. Fui direto almoçar e hoje meu pai não estava. Ao terminar, escovei meus dentes outra vez e saí com aquela bota desgraçada que está com as horas contadas!


(...)


-Oi Garoto! - Falei abrindo um sorriso travesso e invadindo a casa dele. O mesmo me fitou surpreso.

Ele estava com o cabelo bagunçado e sem camisa, nada que eu não tenha visto antes. O mesmo passou a mão no cabelo enquanto me seguia até o sofá vermelho da sua grande, antiga e rústica casa. Ele me fitou sem expressão definida.

-O que está fazendo aqui? - Perguntou enquanto se sentava de frente pra mim num outro sofá vermelho.

-Eu vim fazer algumas perguntas! - Eu estava séria e cruzei as pernas, coisa que eu nunca faço, ele abriu um sorriso sarcástico.

-Isso aqui virou CSI? - Eu ri brevemente.

-Essa foi boa, mas sabe que eu odeio seriado policial.

-Mas voltando enfim, que pergunta é essa tão importante pra você vir até aqui? - Ele ficou com as feições meio sérias e confusas.

-Você estava no hospital no dia em que eu sofri o acidente, certo? - Eu estava séria e isso não foi bem uma pergunta.

-Exato.

-Então me explica Will, como eu saí da festa?

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Vocês não fazem idéia do quanto eu fico feliz quando vocês comentam! Tô ficando feliz pois as fantasmas estão começando a surgir *----* Vou continuar com Don’t Break My Heart a todo vapor!


O que estão achando???

Sorry qualquer erro de digitação ok ? E não se esqueçam de comentar! Beijooos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Don't Break My Heart - Capítulo 10


/Rock on

      São 18:00 em ponto.

      Depois da escola fui comer no Starbucks com o pessoal. Quando voltei, tomei banho e dormi a tarde inteira. Acordei às 17:00 e fiquei assistindo Grey's Anatomy na televisão até agora. Ás vezes me pego pensando naquele babaca. William ficou escutando os meus desabafos e choros na época em que eu estava de “recém-coração partido” e agora que eu estava terminando de colar os pedaços do meu coração, o infeliz do meu professor de biologia me coloca pra fazer trabalho com o Beadles!


      Sintonizei num canal de música e me vesti ao som de Nelly Furtado. Coloquei uma blusa de manga longa vermelho-sangue, um shorts preto e um all star vermelho. Joguei o cabelo pro lado e coloquei umas pulseiras de tachinha. Peguei minha mochila, meu celular e fui para a cozinha jantar sozinha. Escovei os dentes e saí com aquela bota quente e horrorosa as minhas lindas muletas malditas.


(...)


      O caminho inteiro pensei em dar meia-volta e ir pra casa. As ruas até a casa dele não são muito movimentadas. Há algumas casas lindas de frente pra rua. Pensei um pouco, andei mais alguns passos e fitei os degraus delas. Sentei neles pra aliviar o pé: “Voltar ou não voltar?” Pensei. Abri a bota mas não a tirei e refleti comigo mesma: “Mostre que não sente mais nada por ele, vá até lá e prove, prove a si mesma que não gosta mais dele!”.

Fechei a bota e me levantei decidida a fazer isso.

      
       Caminhei mais um pouco e virei a esquina. Caminhei mais um pouquinho e cheguei até a casa dele, finalmente! Se eu dissesse que não sinto meu coração batendo mais rápido, estaria mentindo.

Caminhei vagarosamente até a porta. Cheguei lá às 19:10, pouco atrasada. Apertei a campainha e escutei uma garota gritar: “EU ATENDO MÃE!” Quando abriu, pude ver quem era.

Era a namorada do Marcos, a Caitlin.

Quando me viu, abriu um belo sorriso e disse:

-Oi bonitinha, o que faz aqui? - Sorri fraco pra não ser grosseira pois ela parece ser uma pessoa bem legal.

-Eu vim fazer um trabalho de biologia com o seu irmão! Lembra?

-Ah é mesmo! Então não fique aí fora, pode entrar! Ele já vem! - Abriu mais a porta e eu entrei.


(...)


     Eu e o Beadles estamos fazendo o trabalho na sala de estar, estamos quase terminando, finalmente! Eu tentava fazer com que o diálogo fosse o meus breve possível. Os olhares constantes dele às vezes se cruzavam com o meu e isso me deixava irritada, mas prometi que não ficaria violenta.

Nesse momento Caitlin está no quarto dela. Acabou que os pais fizeram as pazes e saíram para um “jantar romântico” e aqui estamos, terminando a porcaria do trabalho de biologia!


(...)


Já são 20:30 e acabamos de terminar o dever. Estar aqui sozinha com ele está sendo sufocante.

-Acabamos finalmente! Aonde fica o banheiro? - Perguntei num ar despreocupado.


/Flash Back ON :

(...) 
Coloquei meu shorts e decidi ir ao banheiro, não gosto de ficar andando por aí só de biquíni. Tive que ir perguntar a Ashley onde era, ela simplesmente disse que era no segundo andar na última porta à esquerda, e assim eu fui. 

Entrei pelos fundos da casa que eram bem mais perto. Subi as escadas e segui por onde ela tinha dito.

O corredor era escuro e enorme, a única claridade que vinha era da janela no fim do lado direito do corredor e a claridade vinda lá de baixo. Fui caminhando tranquilamente.


Quando cheguei na última porta, tive a cena mais traumatizante pra uma pessoa como eu. Não era o banheiro, era um quarto cheio de Bonecos Chuck e pessoas fantasiadas. (...)


-Suba as escadas até o final, o banheiro fica ao lado de um quarto com uma placa na porta escrito “LOL” . Não é difícil de encontrar. 

Me levantei e caminhei com aquela bota irritante e chata até a escada, de repente escuto o Beadles falar:

- Cuidado para não cair!

-Não sou criança. – Voltei a atenção para a escada e fui subindo devagar, a porta fica perto da escada e o banheiro logo ao lado.

Entrei e tranquei a porta, abaixei a tampa da privada e me sentei nela. Fechei os olhos, respirei fundo e apoiei a cabeça nas mãos tentando manter a calma.

Percebi que não sou tão forte quanto pensava... ele ainda mexe comigo. Me levantei, olhei meu reflexo no espelho e pensei: “Como pôde deixar que as sete chaves do seu coração fossem abertas com um olhar e um sorriso?! BURRA!”

Me acalmei e respirei fundo. Andei até a porta e girei a maçaneta.

Ao sair, senti um puxão e entrei com tudo no quarto ao lado com a placa escrita “LOL” , estava escuro e escutei a porta ser fechada:

-Raquel, por favor. Você tem que me escutar. - Meu sangue galou ao reconhecer a voz, mas me mantive firme.

-Tá maluco garoto, perdeu a noção?! - Disse num tom alto e irritado.

-Tenta entender que eu gosto muito mesmo de você e te quero de volta! No começo era apenas uma brincadeira entre mim e Justin, mas agora é real! - Eu não o enxergava, só o escutava há mais ou menos um metro de distância.
-Christian, você já ganhou os seus 80 dólares, mostrou que você é macho o bastante pra brincar com a novata brasileira com sotaque britânico. Não precisa mais atuar, chega! - Falei como se não ligasse mais pra ele, não fiz escândalo e nem mostrei fraqueza - Vive a sua vidinha e eu vivo a minha ok? Eu já te esqueci então trate de me esquecer também! Me deixa em paz!

 Não sabia que conseguia mentir tão bem assim. Ouvi dois passos e senti Christian mais perto, comecei a sentir minhas mãos soando frio.

-Eu sei que você não me esqueceu. - Ele disse com aquela voz sexy e chegando cada vez mais perto de mim. Eu já conseguia sentir sua respiração se cruzar com a minha. – Volta pra mim, Rock! Acredita em mim e para com isso!

-Nem tente negar o que sente pois eu sei o que se passa aí dentro, sei que eu errei e por isso estou aqui, na sua frente te pedindo perdão. - Ele me pegou carinhosamente pela cintura colando nossos corpos, eu não encontrava forças para me soltar dele. Ele conseguia me envolver de uma forma inacreditável.

-Christian para, por favor... - Minha voz saiu falha ao sentir o cheiro dele, fechei os olhos e passei a ponta do nariz em seu pescoço involuntariamente.

-Não paro não... - Sussurrou no meu ouvido. De repente sinto mordiscar a minha orelha de leve me fazendo arrepiar.

-Ah então você se arrepia quando eu te toco assim? - disse se vangloriando - E assim?

Ele passou a mão pela minha nuca e entrelaçou seus dedos em meu cabelo. Deslizou beijos de boca aberta pelo meu pescoço, e assim me encostando na parede. Meus hormônios já estavam a mil. Ele fazia caminhos de beijos me fazendo arrepiar e arfar, eu fechava os olhos constantemente e minhas as forças tinham se ido.

Minha mão esquerda estava no peito dele por cima da camisa com a intenção de afastá-lo, mas eu não conseguia e passei as unhas de leve. Sem comando nenhum, minha mão direita foi para seu cabelo e assim os puxando e acariciando-o. O mesmo pressionou nossos corpos contra a parede, ele começou a subir os beijos para o meu rosto e me deu um selinho no canto da boca pressionando seu corpo contra o meu cada vez mais. Até que o senti puxar e morder levemente o meu lábio inferior o soltando bem devagarzinho. Seus lábios tocaram os meus e começaram a se movimentar juntos, aquilo estava me deixando muito excitada e se eu não fizesse alguma coisa perderia o controle!

Não posso deixá-lo brincar comigo outra vez! Descobri que ainda não o esqueci, mas estou disposta a arrancá-lo de mim tão brutalmente que ele nunca mais vai conseguir voltar.

Juntei todas as minhas forças e o empurrei. Saí em disparada em direção a porta, abri e corri com dificuldade por causa da PORRA da bota ortopédica. Desci as escadas correndo o máximo que conseguia, tropecei mas me segurei forte no corre-mão e não caí. Seria o cúmulo cair de novo em outra escada! Logo o escutei me chamar enquanto descia as escadas.

-Rock!

Fingi que nem ouvi. Peguei minha mochila e o senti segurar meu braço , me virei com os olhos marejados ao encontro dos dele

-Eu preciso que você acredite em mim! - Uma lágrima caiu dos meus olhos - Oh não, não chora por favor! Detesto te ver chorar, linda! - Ele ia falar mais alguma coisa, mas eu o interrompi:

-O problema Christian, é que eu não confio mais em você! Você me usou e brincou com os meus sentimentos. Você tem razão eu não te esqueci, mas alguma hora vou ter que te esquecer! Mais cedo ou mais tarde, eu vou lutar com todas as minhas forças pra que seja o mais cedo possível. Eu não consigo acreditar em você! - Puxei meu braço com força, me soltando dele. Pensei ter visto uma lágrima cair de seus olhos, mas não tive certeza, minha visão estava embaçada. Peguei minha mochila, meu celular e bati a porta com força.


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Comentem esse capítulo por favor Sweets! O próximo capítulo de Dream está sendo criado e em breve ele chega para a nossa alegria!

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domingo, 4 de novembro de 2012

Don't Break My Heart - Capítulo 9

/Christian on


      Antes de fecharem as portas da ambulância, consegui ver com dificuldade, um grupo de adolescentes fantasiados de Boneco assassino por de trás das palmeiras. Eles estavam discutindo com a Ashley.

Bastardos!


(...)


      Os carros estavam dando passagem para a ambulância quando olhei para a Rock outra vez. Uma mancha vermelha começava a aumentar no lençol branco da maca. Sua cabeça estava sangrando, meus olhos marejaram de desespero, ódio da Ashley e medo. Medo de perder a Raquel.

-ENFERMEIRA! O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM ELA?! 

As lágrimas correram dos meus olhos, eu nunca tinha passado por isso. A sirene alta da ambulância estava me perturbando. Ver a Rock, aquela garota tão atrevida, valente e independente, naquela maca toda indefesa está me detonando por dentro. A enfermeira estava tentando fazer com o que o sangramento parasse.


(...)


Algumas horas depois...



      Fiquei horas na recepção do hospital esperando notícias da Rock. William está chegando. O pai dela está sentado numa poltrona longe de mim. Não me perguntou nada, apenas ficou sentado na poltrona, sem dar um pio.

Antes dele chegar aqui, Justin trouxe o meu dinheiro, uma camiseta azul e uma bermuda preta que estou usando nesse momento. Cheguei no hospital só de bermuda, quase que não me deixaram entrar.

O pai dela está usando roupa social e gravata, parece que saiu do trabalho às pressas. Ele está pensativo, com a mão segurando o rosto. Estou encostado na parede que fica no final do corredor de entrada que vai direto para a recepção, não consigo relaxar nem descansar. Eu não queria que a primeira vez que o pai dela me visse eu estivesse de camiseta, bermudas e chinelos. Não queria que ele me visse igual um maloqueiro, mas não tive escolha e muito menos tempo.

      Todas as minhas lembranças guardadas dela vieram à tona na minha cabeça, desde a primeira vez que a vi na entrada do colégio, até o momento que a encontrei desmaiada no pé da escada...
Dá vontade de enforcar a Ashley de tanto ódio que eu estou dessa vagabunda! Rock está aqui mal por causa dela! Por que tanto ódio da Raquel?! Essa garota é doente!

         O sol já estava se pondo quando a doutora Osbourne - Que cuida do caso da Raquel - veio até nós. Ela é uma mulher que aparentava ter uns 30 anos. Possui cabelos pretos e lisos presos num rabo de cavalo, combinando com os olhos bem escuros e pele bronzeada. Ela veio até nós quase ao mesmo tempo que William entrou na recepção. Fui até eles ao mesmo tempo que o pai da Rock para receber informações:

-A paciente Raquel Belchior quebrou a perna esquerda em três partes, torceu a direita e teve um leve traumatismo craniano, perdeu bastante sangue mas vai ficar bem. Acabou de sair da operação na perna, mas ainda não acordou por causa da anestesia e vai ficar alguns dias no hospital para observação, ela já pode receber visitas!

-Que ir primeiro Lúcio? - Will disse ao meu lado fitando preocupado o pai da Rock que agora eu sei que se chama Lúcio.

-Ah, claro. - Sorriu sem ânimo, se dirigiu até a médica e apertaram as mãos.

-Vamos então, senhor Belchior! - A doutora sorriu e inclinou a cabeça gentilmente pedindo licença para nós, se virou e foi com o pai da Rock até o quarto. Me sentei em um dos sofás brancos da recepção, agora sim tinha certeza de que tudo estava bem.

William se sentou no outro sofá que era de frente para o meu, divididos pela mesinha de centro:

-O que você tem haver com o que aconteceu com a Raquel? - Falou sério me encarando - Já não basta ter brincando e mentido pra ela?

-Olha, você não tem nada a ver com isso e eu não te devo explicações. Mas acredite se quiser, no começo não era de verdade, mas de uns tempos pra cá ela se tornou importante. É... é complicado. E eu não tenho nada haver com o que aconteceu, minha teoria é que ela caiu da escada pois se assustou com alguém, e eu tenho quase certeza de que foram as pessoas que estavam fantasiadas de Boneco e ...- ele não me deixou terminar:

-O QUE?! Ela morre de medo de bonecos! - Afirmei com a cabeça mesmo não sendo uma pergunta - QUEM FOI O FILHA DA PUTA? - ele não estava gritando, estava “sussurrando alto” pras enfermeiras que iam e viam não reclamarem de nós.

-Foi uma garota que sabe que a Rock tem medo de bonecos. Teve uma festa na casa dela, e ela chamou pessoas para assustarem a Raquel e eu a encontrei desmaiada no pé da escada. Foi um cena horrível.

Antes do Will falar algo, a doutora Osbourne sentou-se ao meu lado , sorriu e disse:

 -Eu poderia falar com você um estante? - Se referindo a mim.

 -Mas é claro! - Respondi. Ela mudou as feições e ficou seriamente acolhedora.

-Você salvou a vida dela. Mais um pouco e o traumatismo craniano teria se agravado e as chances dela sobreviver sem nenhuma sequela seriam mínimas! - sorriu levemente - Meninos, eu preciso ver os outros pacientes ok? Tchau, tchau! - Se levantou e foi embora.

 
(...)

     
      Depois da conversa com o William, decidi ir tirar satisfações diretas com a Ashley! Nem fui ver a Rock, vai que ela acorda e me vê ali? Pode
se estressar e isso é a última coisa que eu quero. Só me besta saber que ela está bem.

Peguei um táxi e parei na frente da casa dela. O porteiro já me conhecia, então abriu os enormes portões pra mim sem demora. Entrei faiscando de ódio. Os pais dela trabalham na política e estavam em uma reunião com o prefeito, por isso ela fez a festa em casa. Seus pais jamais permitiriam uma festa assim...


(...)


-Você não sente nem remorso? - Falei seco. Ela pulou do sofá que estava de costas pra mim. Ashley estava vendo televisão e nem me percebeu entrar. Ela sorriu pra mim, senti nojo.

-De que amorzinho? - Falou sínica, se aproximando de mim. Me afastei.

-De ter feito o que você fez com a Raquel! Sabia que ela poderia estar morta?! - Ela estava de frente pra mim com uma cara nada boa.

-Ué, quem manda se meter com o que é meu?! Na verdade eu nem queria machucar, era só pra dar um sustinho mesmo. Mas se alguma coisa mais grave, ou até pior, tivesse acontecido, eu não acharia ruim não... - Gargalhou. Meu sangue ferveu. Eu estava doido pra estalar a mão no rosto dela - Alías... Vaso ruim não quebra, não é mesmo?

-Você é doente. Você precisa de tratamento! Eu NUNCA fui seu! Nunca vou ser! EU GOSTO DA RAQUEL! - Ela apertou os olhos e a encarei com mais ódio. - Você não é nada pra mim. N-a-d-a.

-Mas ela infelizmente está bem, não está? Está viva então pronto! Pare de me dar sermão! E você vai voltar correndo pra mim. Eu sei disso. - Falou num tom vencedor. - Ela não vai te satisfazer como eu faço, eu sei seus pontos fracos, ela não. Você é meu.

Ela colocou a mão no meu peito, retirei-a com força. Ela riu. Ela é doente.

-Olha, eu vou sair daqui antes que eu perca a paciência. - Caminhei até a porta e antes de sair, deixei a seguinte frase - Se encostar um dedo na Raquel, eu juro que você vai se arrepender profundamente do dia em que me viu nos corredores daquele colégio. Sua vagabunda.

Bati a porta atrás de mim.


(...)

Duas semanas depois...


/Raquel on


      Tive alta do hospital há alguns dias atrás e estou usando aquela bota ortopédica ridícula pra poder andar pois o meu pé ainda está se recuperando. Quebrei em três lugares: O pé, a perna, e o dedinho mindinho. A perna e o dedo já estão bons, agora o pé que ainda está de sacanagem comigo. Não vejo a hora de tirar esse troço pesado, e o pior é que coça e eu não posso coçar, eu pego uma régua e fico cutucando. A médica não gosta que eu faça isso, mas coça demais eu não resisto!


     
       Hoje eu acordei às 06:00 da manhã morrendo de sono. Daiana e o Marcos já voltaram. Até esqueci pra onde eles tinham viajado, tenho passado bastante tempo com eles. Agora a Daiana não está mais com mechas vermelhas, está com mechas roxas super legais.

Ontem eu passei a noite toda vendo “A Órfã” com ela. É um filme de Suspense incrível!
E agora estou bêbada de sono! Tirei a bota infeliz e fui mancando até o banheiro. Tomei um banho quente e rápido, me sequei, vesti uma calça preta e uma blusa azul marinho. Coloquei o meu bom e velho all star preto no pé direito - que já está melhor da torção - já que o quebrado é o esquerdo e infelizmente tive que colocar de novo a maldita bota no pé! Penteei os cabelos como sempre faço.

Lembrei que não posso ir pra escola de skate com essa porcaria! Mas que saco! Peguei minha mochila e desci para a cozinha. Peguei uma tangerina pra dar uma variada e um suco de caixinha.

 Estou conseguindo esquecer o Beadles. Esse é o primeiro dia que eu estou voltando pra escola desde aquele acidente na casa da Ashley. Recobrei a memória faz uma semana e lembrei da brincadeira de mal gosto que fizeram contra mim, - 
Só não lembro como fui parar no hospital - com certeza foi a anfitriã da festa! Só ela tem tanta raiva de mim a ponto disso, e foi extremamente suspeito ela querer tanto que eu fosse nessa festa! 

     
      São 06:40, estou sentada na varanda esperando o Marcos chegar pra me ajudar à ir pra escola. Não posso ir pra escola sozinha, meu pai sai cedo de casa e não pode me levar, Marcos aceitou a missão de cara. Depois de 5 minutos ele chegou sorrindo e de mãos dadas com uma garota de cabelos lisos e olhos verdes. Ele estava com uma blusa preta e bermudas jeans, ela estava de blusa branca e shorts de Cós alto vermelho. Fui ao encontro deles:

-Bom dia perneta! - Marcos disse em português, sorrindo sínico. Percebi a dúvida no rosto da menina. Por isso respondi em inglês.

-Aí viu? Nem um “bom dia Rock!” e já começaram as piadinhas! - falei num tom de 'ninguém merece!'

-Rock, essa é a Caitlin, minha namorada! - a tal Caitlin estava o segurando pelo braço direito agora. O Marcos falou sem som e em português, pra garota não saber: - Ela é a irmã do Christian! - Gelei.

-Olá! Que bom que finalmente estamos nos conhecendo! Meu irmão sempre fala de você! 

Ela estava sorrindo. Percebi que eles não são muito parecidos, mas acho que já sei de quem ele puxou a parte esverdeada dos olhos. Fiquei meio sem reação, não soube o que responder e simplesmente sorri sem graça. O Mark me ajudou a ficar em pé com as muletas e fomos pra escola.


(...)

-WHAT THE FU...?! – Gritei segurando um palavrão, consequentemente trazendo a atenção de todos pra mim.

Não acredito nisso!

-É sério isso professor?! – Falei num tom mais baixo.

-Sim Raquel. Você vai ser parceira de trabalho com o Christian.  - Disse firme.

Eu fitei Christian em desaprovação, ele me fitou de volta desfazendo seu sorriso irritante ao perceber que eu não gostei da idéia.

Finalmente o sinal avisando o fim da aula de biologia soou. Hora do intervalo, ainda bem! Pelo visto vou ter que falar com o Beadles. Não quero estourar nesse projeto por causa dele.
Merda

Guardei as coisas no armário e vi que ele estava ao meu lado fazendo o mesmo:

-Rock. - Senti nervosismo e exitação em sua voz ao escuta-lo me chamar.

-Eu mesma! - Olhei pra ele fingindo estar desapontada - Ah é você.

-Como você está? - Falou se referindo aos meus ferimentos.

-Hum... - olhei pra ele rapidamente e falei seca - Está melhor, o problema é o pé agora... - Ele passou a mão no cabelo e disse:

-Quer fazer o trabalho na minha ou na sua casa?

-Vou pensar - Disse sem expressão e saí batendo a porta do armário, se ele pensa que eu esqueci da aposta ele está muito enganado.


(...)


/Christian on



      Está cada vez mais difícil admirar de longe aqueles lábios sem poder tocá-los. Estou sofrendo em silêncio. Preferi não contá-la que a tirei de lá. Acho que ela nem acreditaria mesmo...


Sou mesmo um idiota, um babaca, um imbecil! Por que fui me apaixonar?! A pergunta de um milhão de dólares: POR QUE LOGO ELA!?

A Rock toma conta dos meus pensamentos o tempo todo. A gente precisa conversar! Ela precisa entender que eu não queria magoá-la!

Ela que me faz não querer outra garota e ela que me faz pensar como um boiola!

Ela não esqueceu a maldita aposta! Ainda me trata daquele jeito seco, nunca fiz uma burrada tão grande quanto essa aposta!

Me peguei observando-a andar com as muletas pelo corredor. Chegava a ser bonitinho o jeito atrapalhado dela, ela xingava as muletas frequentemente. Era hilário!


(...)

/Raquel on


      O sinal anunciava o fim das aulas por hoje. Lanchei com a Abigail, ela estava tão calada!

Arrumei minhas coisas e fui em direção ao armário. Joguei os livros ali e fechei o armário. Sentei no chão e recostei, a bota estava um forno! O corredor já estava quase totalmente vazio. Tirei a bota por um instante e pude suspirar aliviada (tipo quando a gente tira o sutiã e dá aquele ar de “liberdade!“). Mas depois de uns dois minutos coloquei-a de volta, me levantei com dificuldade e fui embora.

Lá estava ele, perto do portão da escola conversando com a Caitlin. Marcos estava esperando na calçada. Atravessei o portão e cortei a conversa deles.

-Estarei na sua casa às sete. - Disse seca. Saí em direção ao Marcos que me esperava com as sobrancelhas franzidas. Nem me preocupei em saber se o Beadles tinha alguma outra coisa pra aquela hora, não me interessa.


/Christian on

      Eu e Caitlin estávamos conversando quando alguém veio sem aviso,
 cortando a conversa:

-Estarei na sua casa às sete! - Só deu tempo de eu olhar pra trás e vê-la andando com aquelas muletas sexys.

-É Christian, ela te ama! - Caitlin disse com um sorriso atrevido.

-Eu sei disso! - falei num sorriso brincalhão.


(...)


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Hey Shawtys! Desculpem a demora, eu estava viajando mas aí está! COMENTEEEEM ! Eu demorei dias fazendo esse capítulo então comentem lovers, não custa nada!

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