sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Don't Break My Heart - Capítulo 15

/ Raquel on



      Eu realmente acho engraçada essa relação que eu tenho com o Christian. Somos um verdadeiro casal tapas e beijos. Até dois dias atrás eu não suportava olhar na cara dele, e agora eu não me vejo mais sem ele.


      É realmente uma pena eu não poder convidar ninguém, se não convidaria a Abbie para se enturmar um pouquinho. Poxa, já estou entrando na festa de penetra e seria mais conveniente levar a Abbie se o Christian não estivesse aqui, pois assim seria mais fácil dar atenção apenas para ela. E além do mais, ninguém merece ficar segurando vela pra amigo.

      Ao sairmos de casa, Christian passou a mão pela minha cintura me ajudando a caminhar com o salto pelas calçadas traiçoeiras dessas ruas. Ele ainda não está na idade de dirigir e já que minha nacionalidade é brasileira, infelizmente só vou poder dirigir aos dezoito!

O caminho todo foi um silêncio. Mas foi um silêncio surpreendentemente agradável. A casa do Justin era um pouco longe, caminhamos várias quadras para chegar na casa do Bieber.

-É aqui. - Christian disse de súbito, soltando a minha cintura e pegando a minha mão para me guiar pra dentro da casa. Não deu pra ver direito como era a casa, mas deu pra perceber que era extremamente grande.

A casa de Justin estava parecendo uma boate. Chegamos lá as 21:00 e pelo o que eu sei, a festa começou às 20:00 mais ou menos.

A decoração estava incrível, parecia mais uma festa de Halloween fora de época. Estava tudo escuro com apenas um globo de espelho enorme, jogos de lasers vindo da mesa do DJ e garçons para todo o lado. Tinha muita gente dançando e bebendo. A música estava bem alta e tocando "Glad You Came" quando eu vi a Ashley bebendo muito e dançando loucamente no meio da pista de dança junto com outras meninas. Ela estava fantasiada de "Diabinha" e estava com uma saia tão curta que dava pra ver o útero dela daqui.

-Oi galera! - Chaz entrou na nossa frente me tirando dos meus pensamentos.

-Hey dude! - Christian e ele fizeram um toque muito esquisito. Foi meio que: Primeiro bateram as mãos , depois deram o famoso soco, depois fizeram tipo uma mini guerra de polegares e depois fizeram ondas com as mãos. Bizarro.

- Chegou faz tempo?

-Não, nós acabamos de chegar.

-"Nós"? -  Eu falei alto por causa do som. De repente começa a tocar "Like a G6"

-Ryan também veio com a gente. - "novidade", pensei. - E pirralho, que dentes são esses? Sinistro!

-Idéia dessa aqui. - Ele se referia a mim, eu sorri.

-Cadê o Bieber? - Quando olhei pro lado, percebi que o Christian não parava de acenar para as pessoas. Parecia um político. Só faltava beijar bebês. - CHRIS! Acorda garoto!

-O que?! É dificil ser popular! - Ele falou brevemente e logo em seguida as pessoas voltaram a cutucá-lo para dizer "oi".

-Então Chaz, cade ele? - Voltei o assunto. Percebi que Chaz estava fantasiado de "Pânico" com a máscara acima da cabeça para poder falar.

-Deve estar por ali. - Apontou na direção onde antes estava Ashley. E então ela apareceu puxando o Justin para a pista de dança.

Bieber estava muito bonito, tenho que admitir. Ele estava fantasiado de Príncipe.

-Obrigada Chaz.

-Não precisa agradecer! Se ficarem perdidos estaremos alí. - Ele apontou para onde estava Caitlin e Marcos. Ryan também estava lá, estava conversando com uma garota que estava vestida de "Chapeuzinho Vermelho" e tomando um drink. Chaz disse que o nome dela é Jasmine. Acho que já ouvi falar nessa garota... Mas não lembro quando, nem aonde.

- Sabia que ela sabe falar vários palavrões em português? - Disse Chaz.

/Flash back on(...)

-Bom, o meu dia foi legal, - disse Daiana
-Gente nova entrou no colégio, chegou uma garota chamada Jasmine e ela sabe falar uns palavrões em português!- todos rimos - Ela é bem divertida! (...)


-Nós vamos lá falar com o Justin. - Falei.

-Tchau dude, daqui a pouco a gente se vê! - Chris se inclinou um pouco e eles apenas bateram as mãos e deram o soco dessa vez.

-Vem,Chris.

O puxei pela mão e atravessei a pista de dança atrás do Bieber. Ele largou Ashley para vir falar conosco, ela me olhou com raiva e eu tentei não rir. Christian o cumprimentou primeiro :

-Fala aê, Brother! - Eles bateram as mãos e Christian o puxou para o abraço - 18 anos hein! Já da até pra fugir pro Brasil! - Christian entregou o presente e eu ri.

-Parabéns, Justin e podem parando. Brasil não é só zoeira não. - debati.

-Será, querida Raquel? - Justin disse olhando pra mim duvidosamente. Eu faisquei.

-Hey! Mais respeito com a mulher dos outros! - Christian se manifestou. Eu ri.

Justin encarou o Christian e apertou os olhos:

-Moleque, que olhos são esses?! Ficou foda!

-Isso porque você ainda não viu meus dentes! - Christian sorriu e os caninos ficaram evidentes, Justin deu um pulo.

-E aí Raquel, está fantasiada de quê? Sherlock Holmes? - Soltei o ar pelo nariz.

-Você é um idiota!

-Jus... vamos dançar, amorzinho! - Ashley apareceu. Acho que ela já estava meio alta. Ela puxou o Justin e quando foi passar por mim derrubou um copo cheio de Wisky. Sorriu sínica.

-CARALHO GAROTA! QUAL É A PORRA DO SEU PROBLEMA? QUE MERDA! JÁ É A SEGUNDA VEZ! - Eu já estava indo em seu direção, ela merecia uns bons tapas na cara. Isso se o Chris não tivesse me segurado - ME SOLTA, ME SOLTA CHRISTIAN, PORRA!

-Ah irritadinha, volta pro seu país de putas! Não é assim que as latinas chamam? "Las Putas Brasileñas!"

-QUEM VOCÊ TÁ CHAMANDO DE PUTA, SUA ARREGAÇADA?!

Justin caiu na gargalhada e o Chris tentava se controlar pois se ele risse muito não ia ter força pra me segurar.

-Ah quer saber? FODA-SE!

Eu abri o 
sobretudo
 e fiquei com a fantasia. Ela ficou de queixo caído, Justin arregalou os olhos de um jeito que me fez rir e Christian me abraçou por trás. O caras que passavam olhavam diretamente para mim, mas depois que viam o Christian comigo, desviavam o olhar.

Marcos brotou do nada.

-Aí, que gritaria foi essa aqui? - Ele veio até mim e Christian foi falar com algumas pessoas.

-Uma louca, invejosa , arromabada e se eu continuar vamos ficar aqui até amanhã. Enfim, ela derrubou Wisky em mim mas só molhou esse casaco. - O sobretudo estava dobrado no meu anti-braço e eu o indiquei para o Marcos quando um garçom passou e perguntou se eu queria guarda-lo, eu disse que sim e ele o levou.

-Falando nisso, você está linda! Que isso Novinha , que isso! - A última frase ele disse em português pegando na minha mão, levantando e me girando. Nós rimos.

-Obrigada, Marcos! Você não está de se jogar fora... - Fiz cara de metida e ele riu.

-Eu tenho que ir, vim pegar refrigerante pra Caitlin e eu. - Quando ele saiu, começou a tocar "
Can't Be Tamed" da Miley!

-AAH! Chris, eu amo essa música! Vem cá. - O puxei para o meio da pista.

Nós dançávamos no ritmo da música, eu cantava baixinho e dançava com ele. Ele me puxou, colou nossos corpos e sussurrou no meu ouvido: "Engraçado como essa música te descreve bastante." Eu ri. Tinha muita gente dançando a nossa volta, ninguém estava parado.

Eu conseguia sentir o fuzilamento de olhares que a Ashley estava me mandando, mas eu tentei nem ligar pra vagabundinha mal-amada.
Christian me virou de costas. Nossos corpos se mechiam num só ritmo. Ele me puxou pela cintura, eu dei uma empinadinha no bumbum e consegui sentir seu membro roçar na minha bunda, dei uma rebolada e ele riu no meu ouvido:

-Tô ficando excitado. Melhor você parar... - Ele sussurrou pra mim e eu ri. Eu me virei ficando de frente pra ele, continuamos a dançar.

Agora estava tocando "One More Night" do Maroon 5 . Ele tirou os caninos e me puxou forte pela cintura, me beijando. Sua mão direita estava no meu rosto e a outra estava na minha cintura me puxando. Adoro o jeito com que a sua língua atrevida procura todos os jeitos de entrar na minha boca quando eu não dou passagem, e alguma hora ele sempre consegue. Acho engraçado também, o fato dele achar que eu não percebo quando ele desce a mão para a minha bunda. E era o que ele estava fazendo agora. Eu consegui senti-lo apertar com certa força. Ainda bem que a sala era escura. Minhas mãos estavam acariciando seus cabelos lisos. Quando eu ia puxar o seu lábio inferior, ele puxa o meu e dá uma mordidinha antes de soltar e assim ele atacou meus lábios novamente. Iniciando outro beijo delicioso que só ele sabe dar. Eu puxei seu lábio com certa força:

-Hum. Calma, assim vai arrancar minha boca fora. Que eu me lembre o vampiro aqui sou eu. - Eu ri.

-Quem manda ser gostoso? - Eu ataquei seus lábios novamente e ele riu nos meus.

De repente começou a tocar "Payphone", paramos o beijo na hora:

-E aí, lembra dessa música? - Eu o perguntei com um sorriso bobo.

-Não tem como esquecer! - Ele disse logo após de me dar um selinho.

Apoiei minha cabeça em seu ombro e então dançamos abraçados. Ao redor de nós, também tinham mais casais dançando juntos.

-Eu te amo. - Ele sussurrou no meu ouvido no meio da música.

-É, eu sei! - Enchi o rosto dele de beijos. - Eu te amo.

-Não faz mais do que sua obrigação! - Eu gargalhei. Larguei ele e dei um tapa no seu peitoral.

-Idiota!

-Ah por favor, você me ama! - Ele me puxou de volta, me abraçando e outra vez apoiei minha cabeça no ombro dele.

-Meu idiota...


(...)


-Íh acho que o Ryan já está bêbado! - Jasmine disse.

-É eu também acho. - Eu falei.

Ryan estava estava bebendo um copo atrás do outro e estava muito animadinho. Muito.

De súbito, senti alguém esbarrar em mim fortemente. Era a Caitlin que estava andando de costas. Eu ainda não tinha falado com ela aqui. Estava fantasiada de médica:

-Ah meu Deus! Me desculpe! - Ela parecia que não estava me reconhecendo.

-Que isso Caitlin! Cait, sou eu! Raquel! - Ela pareceu chocada e eu ri.

-Juro que ia morrer sem saber se você mesma não me disesse! - Nós rimos - Cara, eu juro que não achei que viveria pra te ver tão... rosa!

-Eu tentei parecer o menos previsível possível! - Nós rimos.

-Ta dando muito certo!


-Cara, agora que eu percebi no seu sotaque! Como você tem sotaque britânico se é brasileira? - Jasmine me perguntou indiscretamente. Eu ri.

-Como sabe que eu sou brasileira?

-Tenho os meus contatos.- Nós rimos - Amo o Brasil! Eu digo o tempo todo que eu nasci no lugar errado, eu deveria ter nascido no Brasil!
- Nós rimos - Sei até falar "Porra, Caralho, Puta que pariu, Foda, Jasmine brasileira, Jasmine Vida Loca" - ela disse tudo isso em português e num sotaque perfeito. Eu gargalhei alto.

-Bem que a Daiana falou que você era divertida!

-Conhece a Daiana?

-Sim! Ela é minha melhor amiga!

-Na boa, eu acho que tô ficando bêbada também! - Nós rimos. - Tô tonta... - Disse rindo boba.

-De onde conhece o Justin? - Perguntei tomando um gole do meu drink, que eu espero que não esteja batizado.

-Ele é meu ex! - Ela falou indiferente. Por que será que eu não fiquei surpresa com isso?

-
Rock. - Christian me chamou, direcionei meu olhar para ele. Jasmine puxou um papo com Chaz que ainda não estava tão bêbado.

-Pode falar, Edward.

-Ah não! Não me chame de fada! - Eu amo Crepúsculo mas isso foi bem engraçado. - Mas enfim... Eu acho melhor nós irmos pra casa.

-Por que? Não deve estar tão tarde! - Ele pegou o celular no bolso de trás e me mostrou as horas. Sim, estava tarde, eram 03:32 da manhã.

-NOSSA! É melhor a gente ir mesmo! - Me levantei, me despedi de todos, peguei meu casaco e saímos.


(...)


-Vai dormir aqui? - Christian estava sentado na minha cama.

-Exato!

-Ai, cara... - Me sentei na cama ao lado dele tirando os saltos dos meus pés finalmente - Put's, o meu pé tá me matando! - O salto deveria ter uns 15 centímetros- Não aguentava mais!

-Sei pai está em casa?

-Vou ver, calma aí.

Me levantei já descalça. Abri a porta do meu quarto e saí tentando não fazer barulho. Olhei em todos os cômodos e até no escritório. Ele deve ter dormido no trabalho, coitado. Isso já aconteceu várias vezes.


Voltei ao meu quarto, onde o Chris já havia tirado a capa, os caninos e estava com um potinho de plástico com água dentro, lá estavam as lentes vermelhas. Eu tinha até esquecido os olhos verdadeiros dele:

-Não, ele não está em casa. Provavelmente dormiu no escritório do trabalho. - Ele me olhou malicioso, eu ri. - Eu vou tomar um banho. Já volto. - Dei um selinho nele, peguei roupas ítimas limpas, meu pijama e entrei no banheiro, me despi e entrei no chuveiro.

Passei mais ou menos uns 20 minutos no banho , relaxando. Até que escuto o Christian gritar:

-AMOR, POR QUE TÁ DEMORANDO TANTO? NÃO PRECISA USAR O DEDINHO, EU TE AJUDO COM ISSO! -
-ENTÃO VEM! - Falei pra provocar.

De repente escuto a porta ser trancada pelo lado de dentro.

- Ai caramba! Christian eu estava brincando! - Ele entrou pelado dentro do box. Meus olhos se arregalaram.

-Aé? Mas eu não! - Ele puxou o meu corpo contra o dele colando nossos corpos de um jeito excitante. Começou a beijar o meu pescoço e me levou pra trás fazendo minhas costas baterem de leve contra a parede. Ele deu uma mordidinha no meu pescoço me fazendo arfar.

-Chris... eu... 
-Não me peça pra parar. - Eu tentei fugir dos seus braços mas ele me puxou de volta - Fica tranquila. Já fizemos isso antes.

Antes de entrar no chuveiro, eu tinha feito um coque improvisado para não molhar o cabelo. Ele subiu a mão e soltou o meu coque, deixando o meu cabelo livre, então entrelaçou seus dedos nele. Quando fez um chupão no meu pescoço, me arrepiei da cabeça aos pés. Eu tentei fugir de seus braços outra vez mas ele impediu de novo:

- Isso vai ser tão bom pra você quanto vai ser pra mim, pode acreditar... - Ele mordiscou minha orelha me fazendo arrepiar outra vez.

Christian desceu os lábios para os meus seios e começou a chupá-los. Ele voltou os lábios para os meus me beijando de uma forma deliciosa, sua língua atrevida logo pediu passagem e eu me entreguei, cansei de resistir:

-Mas... Chris, a gente tem que parar de transar sem camisinha. 

-Quando eu for gozar eu tiro. - Ele disse parecendo estar desesperado por isso

Eu trouxe minhas mãos para as costas dele e passei as unhas devagar, ele gemeu baixinho no meu ouvido. Não tem coisa mais excitante do que ouvi-lo gemer. Ele fez uma trilha de beijos pelo meu pescoço outra vez até chegar em meus seios e assim mordiscando-os. Eu sentia seu membro ereto encostar em mim toda a vez que ele chegava um pouco mais perto. Ele me puxou pela cintura atacando meus lábios que tinham cede dele. Minha mão esquerda foi para seus cabelos enquanto eu mordiscava seu pescoço:

-Gostosa... - ele sussurrou - Tô louco pra me sentir dentro de você. Ver se é tão apertada quanto me lembro...

Ele passou os dedos me estimulando, e então penetrou dois inteiros em mim me fazendo arrepiar por inteiro. Ele foi fazendo movimentos de vai e vem me olhando. Eu estava de olhos fechados e gemendo cada vez que ele mexia os dedos dentro de mim:

-Tá gostando , Raquel? - Ele disse com um sorriso provocante , deixando as entocadas mais lentas. Me deixando em estado de nervos.

-A-ham... - Saiu como um gemido manhoso. Ele retirou os dedos de dentro de mim e voltou a beijar meu pescoço. Eu não estava agoentando mais, precisava dele dentro de mim. Eu trouxe a minha mão esquerda para o seu abdômen e fui descendo a mão até chegar em seu membro e assim apertei-o, ele gemeu:

-Chris... - Eu o chamei.

-Me diga o que quer. - Sussurrou no meu ouvido.

-Você todinho... dentro de mim. - Falei arrastada.

Ele levantou a minha perna esquerda até sua cintura e segurou pela coxa. Começou a penetrar bem devagar. Eu coloquei a mão no meu queixo e apoiei minha cabeça no ombro dele e gemia em seu ouvido. Ele é tão grande que eu conseguia sentir cada centímetro de seu membro sendo introduzido em mim. Às vezes ele soltava uns gemidos baixos. Mas eu queria mais:

-Chris, por que está indo devagar? - Eu disse baixinho no ouvido dele.

-Porque em pé é diferente e você é bem apertadinha, ou seja, se eu for com força ou vou te machucar, ou vai doer. E a última coisa que eu quero é te machucar. Não sabe o quanto é difícil eu me controlar quando estou dentro de você. E o quanto mais você é apertada, mais a vontade de te rasgar aumenta.

Eu comecei a contrair a minha intimidade, assim mastigando seu membro dentro de mim. Ele soltou um gemido sofrido.

-Assim você vai me deixar maluco.


Ele não agoentou e começou a aumentar a velocidade aos poucos. Às vezes esquecia que estávamos sozinhos em casa e tentava gemer baixo. Ele subiu a mão esquerda para o meu seio direito e apertou-o firme. Eu comecei a morder seu pescoço, ele suspirou. Eu puxei um pouco demais seu cabelo quando ele deu uma entocada incrivelmente funda dentro de mim, doeu um pouco mas o prazer foi bem maior:

 -Não agoento mais. Se eu te machucar me avisa! - Ele estava desesperado.

Agora estava indo tão fundo e tão rápido que estava me deixando louca. Eu tentava evitar mas não conseguia e então cravava as unhas em suas costas. Ele gemeu bem alto quando penetrou bem fundo me fazendo arranhar seus ombros. Ele encontrou os meus lábios e os atacou para abafar os próprios gemidos. Me beijava de uma forma deliciosa. E então senti meu líquido descer pelas minhas pernas. Ele deus umas entocadas bem fortes e então quando seu líquido quente me envadiu ele gemeu baixo. Foi diminuindo as entocadas até parar totalmente.

-Jacob, depois de tudo, eu ainda não gosto que você fique me observando pelada. Então tchau, eu tenho que me vestir!

-Tá de brincadeira né? - Ele me fitou incrédulo.

-Não. - Eu sorri travessa.

-Que garota chata você, hein! - Ele se virou pra sair e eu dei um tapa na bundinha dele.

-Hey! Minha mãe passa mêses passando talco no meu belo bumbunzinho e você faz isso? - Eu gargalhei.

-É Chris, você é um babaca! - Ele sorriu - Vai logo se vestir.

-Além de chata é mandona!

-Você parece uma velha reclamona. - Ele riu. - Tem cueca na minha gaveta.

-Por que tem cueca na sua gaveta?

-Eu... uso, ué. - Me fitou boquiaberto

-Ham? Por que?

-É confortável, mas eu uso mais pra dormir! - Ele riu.

-Vou dormir pelado. Posso? - Eu ri.

-Deixa de viadagem. - Falei por falar.

-Viado? Não dizia isso enquanto eu metia em você a cinco segundos atrás!

-Idiota.

-SEU idiota. - Eu sorri.

Eu me vesti e ele vestiu uma das minha cuecas (risos).

-Boa noite. - Estavamos deitados na minha cama, um virado para o outro, debaixo do cobertor.

-Boa noite. - Ele respondeu e deu um beijo na minha testa. Eu me virei e ele deu uns beijinhos nas minhas costas, dormimos de conchinha.

(...)

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Hey Sweets! Eu nem demorei pra postar dessa vez u.u ! Estou orgulhosa de mim por isso! kkk'  Feliz dia do fim do mundo #SQN ! Beijos e COMENTEM
!  Desculpem qualquer erro de digitação! BEIJOS!




 
 
 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Don't Break My Heart - Capítulo 14

/Raquel on     


      Fui até o meu quarto com o coração ainda palpitando. Mas agora já estou mais calma pois a pior parte já passou.

Agora vem a segunda etapa da missão: Arranjar uma fantasia que preste.

Mas ainda nem sei do que vou...


      Sentei-me na cama, fiz um coque improvisado com o meu próprio cabelo e comecei a colocar a mente pra funcionar. Me estiquei até o criado-mudo e peguei meu celular, coloquei-o na discagem rápida:

-Daiana, amor da minha vida, preciso da sua ajuda! - Falei andando de um lado para o outro, como de costume.

-O que aconteceu?

-Vou numa festa à fantasia esta noite e não tenho com o que ir. Lembrei que você me disse que fazia e ia e fazia muitas festas a fantasia no Brasil! Tem que ter alguma coisa perdida por aí! - Falei tudo tropeçando em palavras.

-Calma! Ta nervosinha hein! Ok, eu estava arrumando umas coisas no meu armário e por acaso achei uma sacola cheia de fantasias dentro. Espero que goste de alguma delas. - Suspirei aliviada - Daqui em... meia hora estou por aí. Kisses!

-Muito obrigada! Kiss kiss pra você também. - Desligamos.

"E agora? O que falta?" Pensei mordiscando as unhas. Fitei-as e um estalo veio em minha cabeça "É isso!"

Peguei meus esmaltes , mas então pensei: E se a fantasia não combinar?


Caraca! To parecendo essas adolescentes com problemas com a aparência.


Deixei os esmaltes em cima do criado-mudo e voltei a atenção para a discagem rápida:


-Oi Raquel, que surpresa.

-Oi Abbie! Eu preciso da senhorita. É que eu vou numa festa a fantasia essa noite e preciso da sua valiosa opinião! - Escutei a risadinha dela no outro lado da linha. O que me fez sorrir.

-Falando nisso, você tem algum tipo de fantasia por aí? - Falei hesitante.

-Sim, sim tenho uma. Mas acho que você nem vai gostar! Não faz muito o seu estilo.

-Tráz mesmo assim! Esteja aqui em trinta minutos. Beijo!

-Beijo. - Ela disse devagar e em português de um jeito fofo, me surpreendendo.

-Own! Mas que fofa! - Disse em inglês.

-Às vezes te vejo falando no telefone em português, algumas palavras eu acho legais e acabo imitando! - Nós rimos - Tchau!

-Tchau. - Desliguei.

Entrei no banheiro, tomei um banho e aproveitei pra fazer uma hidratação no meu próprio cabelo. Não gosto de gastar dinheiro com coisas que eu mesma posso fazer. Me sequei, vesti uma roupa qualquer e saí do banheiro. Depois de 25 minutos com a hidratação, retirei-a sem pressa e logo em seguida penteei os cabelos. Saí do banheiro outra vez e liguei o som, deixando "Going Under" do Evanescence no último volume. Ainda bem que estou sozinha em casa pois essa música é realmente alta, ainda mais comigo cantando junto como uma louca!



/Meia hora depois...

Ding dong...



-JÁ VOU! - Gritei do meu quarto abaixando o som. Agora estava escutando "Harder To Breath" do Maroon 5.

Desci as escadas com certa pressa pois confesso estar ansiosa. Ao abrir a porta me deparei com Daiana segurando uma sacola imensa e preta, deduzi que dentro estivessem as fantasias.

-Engraçado, você nunca chega cedo em lugar algum! - Falei caçoando dela.

-É, mas eu adoro uma boa farra! Então... posso entrar, madame? - Ela apontou com a cabeça para dentro da casa pois as mãos estavam ocupadas.

-Pode sim, eu deixo ! - Ela enrugou o nariz fazendo uma careta e então entrou.

Eu tranquei a porta e subimos para o meu quarto. Ela se sentou na minha cama, enfiou a mão no fundo da sacola e puxou de lá uma fantasia. Não consegui distingui do que era:

-Toma, vai lá, anda logo, veste. Quero ver como vai ficar! - Quando eu peguei a fantasia, a campainha tocou:

-Deixa que eu atendo, agora vai logo, garota! - Joguei as chves pra ela e entrei no banheiro.
 
Comecei a me despir ficando apenas de roupas íntimas. Fui separando cada peça da fantasia e vestindo-as sem pressa. Era composta por: Uma saia roxa meio curta, meia-calça arrastão, salto alto preto, chapéu pontudo roxo, uma blusa tomara que caia justa quadriculada com roxo, preto e verde.

A fantasia era realmente linda, deduzi que fosse de bruxa.

Ao sair do banheiro, Abbie já estava sentada na minha cama ao lado de Daiana me esperando.

-Wow! Ficou incrível! - Daiana exclamou.

-Eu achei meio... vulgar. Mas tenho que admitir que você está realmente linda! - Abbie disse.

-Também achei um pouco vulgar mas... Ah me dá outra Daiana! Não quero parecer previsível! - nós rimos.

(...)


      Usei TODAS as fantasias que Daiana trouxe. Algumas não couberam, outras eu não gostei e umas eram vulgares, sem falar nas que eram completamente bizarras!

-O jeito vai ser ir de bruxa mesmo... - Confesso estar meio decepcionada.

-Bom... Eu trouxe aquela fantasia. - Abbie pronunciou tímida. - Ainda querem ver?

-Ah, Claro! Ainda há esperança! - Daiana se manifestou.

-Então, o que está esperando? Vamos vê-la!

Abbie tirou uma fantasia toda... rosa de uma sacola preta que ela havia colocado atrás da cama, eu torci o nariz ao vê-la.

-Ah, eu sabia que você não ia gostar! - Ela já estava colocando de volta na sacola quando eu segurei seu pulso.

-Não! Tá tudo bem! Eu quero vesti-la! - Peguei a fantasia e entrei no banheiro ansiosa pra ver como ficará. Vesti com certa pressa.

-E aí, o que acharam? - Ao sair do banheiro, elas me fitaram sem expressão. Parecendo aqueles caras do "M.I.B. - Homens de preto". Abbie levantou a mão direita até a altura da cabeça e apontou para baixo fazendo movimentos circulares como se pedisse para eu dar uma voltinha. Juro que nunca me senti tão... "rosa". Fui me virando devagar e meio desengonçada. Ao voltar de frente pra elas as mesmas abriram um enorme sorriso, me fazendo sorrir junto:

-AAH! Ficou P-E-R-F-E-I-T-A! - Daiana fingiu estar limpando uma lágrima - Ah meu Deus, essas crianças hoje em dia! Crescem tão rápido!

-Tão engraçadinha você! - Virei-me para Abbie - O que achou?

-Ficou linda demais! Ninguém nem vai te reconhecer! - Abbie pronunciou ajeitando os óculos.

A fantasia era composta por um vestido não muito decotado "rosa-shoking", um aquinho rosa-claro com um laço cheio de glitter, salto alto rosa e um cinto branco.

-O vestido ficou justo na medida certa, realçando nas bochechas. - Eu toquei no meu rosto. Como um vestido pode realçar no meu rosto? - Eu estou falando DESSAS... - Ela deu um tapa forte na minha bunda - ...bochechas! - Nós gargalhamos.

-Ah! Está faltando só mais uma coisa. Acho que vai realçar nesses seus seios brasileiros. - Abbie colocou na mão no fundo do saco e puxou de lá um espartilho sem busto da cor do vestido, aqueles que a Paula Fernandes costuma usar para realçar a silhueta. Abbie se levantou entregando-o pra mim. Eu o coloquei e e como era fechado com cadarço, Abbie apertou um pouco.

Quando terminou, eu me olhei no espelho e me apaixonei pelo resultado.

-Não combina muito comigo sabe... rosa! Mas eu adorei. - Falei fitando-as pelo reflexo do espelho.

-Mas é claro que não combina! É uma festa a fantasia, e essa é uma fantasia de patricinha! Você está inocentemente provocante! - Parece que Abbie também gostou do resultado.

-Se eu fosse um homem, iria querer agarrar esses seus peitos. - Daiana disse descontraída - Mas eu gosto de homem então... - Primeiro a fitamos como se ela tivesse dito a coisa mais nojenta do mundo, mas depois nós gargalhamos alto.

-Então... MÃOS À OBRA! - Coloquei pra tocar "Give Your Heart A Break" da Demi Lovato e começamos a cantar como loucas.

(...)


      São 19:13. Abbie, Daiana e eu ficamos a tarde toda fazendo as unhas e comendo brigadeiro. Eu ensinei Abbie a fazer e agora ela está viciada (risos)! Pintei as unhas de francezinha, lutando contra mim mesma para não borrar tudo. Daiana colocou uns bobes no meu cabelo e o resultado ficou melhor do que uma babyliss ou uma chapinha. Claro que eu retirei a roupa para não danificá-la.

Abbie e Daiana me ajudaram com a maquiagem: Passei sombra rosa e esfumacei com prata; batom rosa avermelhado; blush claro; muito, muito rímel e lápis de olho colorido.

Eu me sentia estranha e bonita ao mesmo tempo. Confuso né?

Coloquei a roupa novamente e achei que já estivesse pronta, até reparar no conjunto de pérolas que a Daiana estava usando: Pulseira, anel e brincos que realçavam nos olhos quase cinzas que ela tem:

-DAIANA VONBLEICKEN!

-RAQUEL BELCHIOR? - Respondeu assustada.

-Me empresta esse seu conjunto de pérolas? Por favorzinho! - Eu a implorei parecendo uma criancinha mimada.

-Ok, pode pegar. Mas se arrebentar ou perder vou mandar Freddy Krueger te visitar essa noite!

-Ui! Cruzes! - Daiana me deu primeiro os brincos, depois as pulseiras e por fim o anel.

-Daiana, me ajuda a colocar esse colar, por favor? - Era um colar prata do infinito. Quando ela afastou o meu cabelo para poder colocar o colar, travou:

-É impressão minha ou você brigou com alguém? Tem umas marcas rochas no seu pescoço e ombros. -Sorri discretamente.

-Não foi isso não. Completamente o contrário. - Acho que dei uma pista óbvia, mas tudo bem, eu não ia esconder por mais tempo mesmo.

-AH - MEU - JESUS AMADO! - Ela disse em português, acho que se ligou - Tá me dizendo que isso são chupões? - começamos a conversar em português ela estava com uma cara muito surpresa.

-BINGO! - Eu gargalhei.

-Ai, não estou acreditando que o meu bebê compartilhou gozo pela primeira vez!

-QUE ISSO! - Eu pronunciei alto e rápido então ficou com som de "Quésso!" - Ai nojenta! - Nós rimos e voltamos a conversar em inglês pois a Abbie estava com cara de "What The Fuck?".

-Pessoal, meu celular está tocando, já volto. - Ela foi em direção ao corredor e só a escutei falando "Alô? Oi mamãe..."  E então entrou no corredor. Depois de uns três minutos eu acho, ela voltou :

-Bom, meninas... Eu tenho que ir pra casa pra cuidar da minha irmã mais velha Hannah. Foi muito divertido passar essa tarde junto com vocês!

-Fui até ela e a abracei, ela sussurrou no meu ouvido: "Aproveite a festa!"

-Tchau Daiana! Fui muito bom te conhecer! - Ela acenou para Daiana e a mesma correspondeu.

-Muito bom te conhecer também, Abbie!

(...)


      São 20:22. As duas já foram embora. O pai de Daiana é do exército, eles quase não se vêem. Ele fica seis meses longe e quando volta só pode ficar apenas um fim de samana com ela e seus irmãos. A essa hora ele já deve ter chegado em sua casa. O pai dela é canadense e a mãe brasileira. Daiana sente muita falta do pai, ela deixa bem claro pois sua ligação com o pai é muito forte. Sem falar que em suas missões, ele corre perigo de vida a todo momento. Daiana fica desesperada quando não tem notícias do pai. Ela me contou que no ano retrasado, seu pai levou mais de seis tiros, ela ficou tão desolada que viajou escondido para o Afeganistão para vê-lo. Imagina como a mãe dela deve ter ficado? Eu acho lindo essa conexão que eles tem.


Já estou completamente arrumada , só falta esperar ele chegar...


/Christian on


      Justin também convidou a Caitlin pra a festa. Há uns anos atrás, eles tiveram um relacionamento. Mas não durou tanto, acho que um ano mais ou menos. Ela foi a primeira namorada dele e ela o primeiro namorado dela. Foi pouco depois da nossa vinda para o Canadá.

       Cailtin se fantasiou de médica. Eu me fantasiei de vampiro, sei que a Raquel adora vampiros. Tive que alugar a fantasia: Era um tipo de paletó preto e uma capa longa preta por fora e fundo vermelho, os sapatos meio pontudos eu consegui com o meu pai. Meu tio é oculista e me emprestou um par de lentes vermelhas que eu demorei um século pra colocar.
Cait tentou me convencer a passar pó de arroz na cara, mas eu me neguei a fazer esse tipo de boiolice.

Cait convidou o namorado, Marcos. Ainda não me acostumei com esse papo de "namorado". Eu estou mais acostumado a conhecê-lo como "Amigo da Rock" e não como namorado da minha irmã. A propósito, ele foi fantasiado de jogador de futebol brasileiro.

Os dois foram na frente pois eu ainda tinha que buscar a Rock.


      Enquanto eu caminhava pelas ruas, as pessoas me encaravam e me olhavam como se eu fosse a coisa mais estranha do mundo. Eu só sabia rir daquela situação inusitada. Se eu visse um maluco vestido de Vampiro também iria dar boas risadas.


Cheguei na casa da Rock exatamente às 20:50.  Peguei meu celular e disquei seu número:

-Bebê, abre a porta da frente por favor.

-Estou indo, calma aí. - Ela desligou e logo em seguida eu ouvi barulho de alguém descendo as escadas com salto alto.

Quando a vi, poderia lambê-la com os olhos!

Ela estava tão... rosa! Mas tão gostosa que me dava vontade de fodê-la no chão da sala mesmo!


/Raquel on


     O Chris estava tão lindo... Junção perfeita das minhas duas paixões: Christian e vampiros! Ele me olhava com um brilho diferente no olhar... Chegava a assustar na verdade.

-Christian? Você tá bem? - Ele foi entrando na minha casa me olhando da cabeça aos pés, me devorando com os olhos - Chris?!

-Oi... oi amor, pode falar! - ele ergueu o olhar pra mim. Não demorou muito para eu reparar nas lentes que ele estava usando e começar a pirar:

-Ai, ai , ai meu DEEEEUS! -  Segurei seu rosto e cheguei mais perto para ver melhor os olhos, nossos rostos estavam a centímentros um do outro e ele me deu um selinho, eu ri.

-Gostou? Demorei um tempão pra colocar! 

-Só está faltando uma coisa pra essa fantasia ficar perfeita! Espera aí! 


/Christian on


      Ela saiu correndo subindo as escadas, já estava vendo a hora dela se estabacar no chão correndo daquele jeito com aqueles sapatos.
Depois de uns minutos ela desceu com duas coisinhas brancas na mão:

-Toma! Coloca isso! Comprei há dois dias e ainda nem usei! - Ela colocou com cuidado na minha mão.

-O que é isso?

-Próteses de canino, mais conhecido como presas do vampiro! - Ela estava animada.

-Onde arranjou isso?

-Internet! Agora anda logo , Jacob!

-Espera, antes eu quero uma coisa... 

Coloquei os caninos no criado-mudo da sala, a puxei pela cintura e a beijei. Ela trouxe suas mãos para o meu cabelo acariciando a minha cabeça, colei nossos corpos e senti sua mão direita passar do meu cabelo para o meu rosto e do meu rosto para o meu pescoço. A mão esquerda dela passou por debaixo da capa e foi direto para as minhas costas. Minha mão esquerda estava em sua cintura descendo devagar enquanto nossos lábios dançavam numa certa sintonia.

E então minha língua envadiu sua boca finalmente. Ela mordeu meu lábio inferior, soltou devagar e logo em seguida atacou os meus lábios iniciando outro beijo onde nossas línguas brigavam. Fui descendo minha mão direita bem devagar até chegar em sua bunda e assim apertando. Ela suspirou. Bem devegar fui passando a mão por baixo do vestido dela e quando apertei a sua bunda por baixo, ela se afastou:

-Christian! Agora não!

-Desculpe.

-Agora será que dá pra colocar a porcaria das próteses?

Por causa da insistência dela, eu peguei as próteses e coloquei-as.

-Feliz!? - Ficava meio complicado pra falar - Satisfeita?

-Vampiro não é vampiro sem os famosos caninos! - Ela sorriu travessa - O que achou da minha fantasia?
 
-Rosa! - Ela gargalhou - Mas uma delícia também! - A puxei pela cintura mas ela recuou me olhando em desaprovação.

-Chris, eu vou retocar o meu batom! - Ela falou com uma voz muito escrota, parecida com a da Ashley. Percebi que ela lutou pra fazer o sotaque canadense direito. Por mais que eu seja de Atlânta, eu conheço muito bem o sotaque pois moro aqui há muito tempo. Eu ri. - Porra ,Chris, não rí! Tô tentando entrar no personagem! - Nós rimos. Ela pegou uma bolsa pequena rosa que estava no sofá e tirou de lá o batom. Passou e guardou outra vez.

-Já tô sentindo falta da minha Raquel marrenta, rock i'n roll e  "Foda-se você também" que eu conhecia! - Ela riu.

-Ela não pode atender agora, deixe o seu recado após o bip... BIIIIP! - Ela sempre me faz rir.

-Podemos ir? Antes que eu te estupre. - Ela gargalhou.

-Podemos. - Raquel pegou um casaco estilo "Sobre-tudo" e vestiu por cima da fantasia, eu ajeitei os caninos e fomos...

Fui abraçado com ela pela cintura e andando devagar pois ela estava usando salto-alto. Na casa, ela consegue até correr, mas a calçada tem uns buracos pelo caminho e eu não queria vê-la beijar o chão (risos)!


(...)


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    Hey Sweet's !  Então? O que estão achando?! Por favor, comentem! Não falem apenas: "Continua. Perfeito" e tals por que isso não é comentário quue se preze (risos)!

Espero que tenham gostado! Até o próximo!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

ATENÇÃO!!!

Queridas leitoras, eu tenho uma notícia meio complicada para dar. Eu vou tirar umas férias de Dream pra poder fazer Don't Break My Heart  direito. Assim que eu terminar, eu retomarei Dream. Estou tendo muitas idéias para DBMH mas se vocês não comentarem, vai ficar cada vez mais demorado para eu postar. Estou pensando até em desativar o blog por que o número de comentários está realmente broxante!
Eu só não estava postando pois eu tinha viajado pra Angra dos Reis nesse fim de semana, eu tinha estudado para a prova final de matemática e minha mãe não me deixou entrar na internet para postar essa semana, hoje eu vou passar o capítulo para o computador e talvez eu poste amanhã! BEIJO!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Don't Break My Heart - Capítulo 13

/Christian on


      Estou me sentindo realizado. Ah, ela é uma delícia... Tão apertada...

Só de lembrar fico excitado novamente. Aquele corpo escultural que me levou a loucura ontem. O lance dela ser virgem tinha me pegado de surpresa, não que eu achasse ela uma vagabunda igual a Ashley, mas ela é tão linda que eu achei que já tinha caído na lábia de alguém...

É a primeira vez que me apaixono e nunca me senti tão bem.


Acordei às 05:45 com a Caitlin me chamando e me sacudindo:

-Acorda pivete! - Me sacudiu de novo - Acorda logo! - Deu um tapinha nas minhas costas que ainda estavam um pouco doloridas.

-Ah! O que é!? - Me virei resmungando.

-Você tem que ir pro colégio!

-Mas ta cedo ainda! Em 20 minutos me chama de novo.

-Levanta logo, merda! - Ela já estava ficando insuportável!

-Hey, não vem me xingando não! - Ela chegou bem perto e sussurrou no meu ouvido com a voz travessa:

-Não se esqueça que a autora dessas marcas no seu corpo, vai estar lá...

Me levantei rapidamente e quando percebi já estava em pé pronto pra me arrumar só de pensar em rever a Rock.

-Essa garota tem um grande poder sobre você não é mesmo? - Ela deu uma risadinha.

-Talvez... - Falei rápido, coçando a cabeça e desviando o olhar.


      Tomei um banho não muito rápido e quando me vi no espelho percebi uns chupões no pescoço e ombros. Quando me virei de costas,vi os arranhões que a Caitlin tanto falou. Uau, eu devo ser muito bom de cama mesmo (risos)!

Quando saí do banheiro com a toalha na cintura, me daparei com a Raquel sentada na minha cama, nossos olhares se encontraram e ela sorriu. A mesma me olhou de cima a baixo mordendo o lábio inferior. Ela fica tão sexy quando faz isso. Pisquei para ela e a mesma se levantou ficando frente a frente comigo:

-Achei que só iamos nos encontrar no colégio. - Coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha enquanto ela sorria. O sorriso mais lindo desse mundo.

-É mas eu esqueci essa bota infeliz. Graças a você eu não fui ao médico ontem a tarde.

Ela me olhou provocante, essa toalha ficou meio desconfortável de repente...

- Vou ter que agendar a consulta outra vez! - Ela fez beicinho, eu não aguentei e mordi soltando devagar. Ela riu.

Vagarosamente ela foi chegando o rosto dela perto e cheirou o meu ombro, não entendi:

-O que tá fazendo?

-Adoro cheiro de gente que acabou de sair do banho. - Ela passou o nariz pelo meu pescoço e eu arrepiei. Ali ela mordeu levemente.

Ela voltou a ficar de frente pra mim e disse:

-Eu lembro que quando eu era criança, ficava na porta do banheiro esperando a minha mãe sair pra ela poder me pegar no colo e eu poder sentir o cheiro no ombro dela. Mas ela se casou de novo e foi pra França.

-Pode cheirar o meu ombro quando quiser! - Ela riu.

Comecei a sentir a mão dela passando pelas pontas do meu cabelo que ainda estava molhado. Molhou o lábio inferior me puxando pela toalha e assim nossos lábios se encontraram num beijo lento quando as minhas mãos foram para a sua cintura a puxando. Eu simplesmente queria sentir seus lábios nos meus e desfrutar de sua companhia. Eu comecei a tentar aumentar o rítimo e ela retribuiu, uma de suas mãos deslizaram para a borda da minha toalha e a outra não estava mais só nas pontas do meu cabelo, agora estavam entrelaçadas nele quando a minha língua envadiu sua boca. Minha mão esquerda brincava com a ponta dos seus cabelos quando senti minha toalha cair e a risada da Raquel ecoar pelo quarto:

-Desculpa mas não vamos sair daqui se continuarmos assim, Chris! - Eu ri - Sorte sua que está de cueca. - ela deu uma pausa e franziu as sobrancelhas - Por que está de cueca e toalha por cima se está no seu próprio quarto?

-Por que achei que a Caitlin ainda estava aqui e aposto que ela não ia gostar de me ver pelado. - Ela riu se abaixando, pegou a toalha e me entregou, eu agradeci e sequei o excesso da água em meu cabelo.



-Você é muito sem vergonha! - Rock disse sentada na minha cama com o rosto já vermelho de vergonha. Quando ela fica assim me dá vontade de mordê-la.

-O que foi? - Me fiz de desentendido colocando a calça e fechando o zíper.

-Você... aí, todo gostoso... se vestindo na minha frente. Não consigo tapar meus olhos! - Eu ri alto.

-Linda... - Fui em sua direção e comecei a deita-la devagar ficando por cima e a dei um selinho bem demorado.

-Para de me provocar, Jacob!

-Também te amo! - A roubei um selinho rápido.

-Irritante. - Me levantei pegando a minha camisa vermelha com gola em "V" e a vestindo.

-Christian, eu achei marcas de dedo na minha coxa quando acordei essa manhã. - Ela sempre me faz rir

-Ué, quando fico com tesão tenho que agarrar em alguma coisa né?! - Eu pisquei pra ela e a mesma soltou o ar pelo nariz desviando o olhar.

-Christian eu estou toda marcada! - Nós rimos - Olha isso! - Ela afastou o cabelo e eu avistei umas três marcas rochas em seu pescoço.

-Desculpe não resisti! Mas você não pode falar nada, unha de gavião! - Ela riu.

-Minha unha é curta, pode parando de graça!

-Aposto que tem mais marca em mim do que em você. - Terminei de colocar o tênis sentado na cama ao lado dela.

Às vezes, via o reflexo da Raquel no espelho enquanto eu secava o meu cabelo com o secador e ela desviava o olhar, me fazendo rir levemente.


Passei a mão na ponta dos seus cabelos e a dei um selinho. Quando eu ia tentar aprofundar o beijo ela se afastou colocando a bota ortopédica que tanto odeia.

-Já falei pra parar, Jacob! - Ela me fitou em reprovação.

-Ta... - Fiz cara de coitado.

-Ah Senhor! Eu não resisto! - Ela me puxou pela gola da camisa e me deu um beijo - Agora a gente realmente precisa ir ou vamos nos atrasar. 

Ela se virou de costas pra mim, se inclinou e quando foi pegar a mochila eu a puxei pra trás colando nossos corpos. Rocei na bunda dela e a mesma suspirou:

-Ótimo, eu não quero ir pro colégio mesmo, podíamos brincar um pouco... - Eu murmurei no ouvido dela e a mesma se arrepiou fechando os olhos.

-Christian não faz isso, pelo menos não agora... Se não serei obrigada a te socar.

-Falou! - Eu me afastei por que sei o quanto a mão dela pode ser pesada quando quer.

Nos despedimos dos meus pais e saimos de mãos dadas.


      Quando chegamos na entrada do colégio, o portão tinha acabado de ser aberto, algumas pessoas já tinham entrado e o sinal estava tocando a todo vapor. Eu não vi Justin em lugar algum, já deve ter entrado ou não veio.

Todos direcionaram seus olhos para Rock e eu pois estávamos de mãos dadas. Pra provocar ainda mais, eu dei um selinho nela e a mesma riu travessa. Fomos diretamente para dentro da escola. Nos corredores a reação das pessoas não era diferente. Fomos até os nossos armários de mãos dadas tentando segurar o riso porque aquilo estava realmente engraçado.

-Viu a cara deles?! - Não foi bem uma pergunta mas saiu assim, eu estava gargalhando e abrindo o armário ao mesmo tempo, não conseguia mais resistir.

-Sim eu vi! - Ela riu alto - Estamos quebrando barreiras. Viu a cara de tacho que a Ashley ficou ao nos ver?! Esse dia está começando muito bem. - Ela colocou a mochila no armário.

-Vamos provocar mais um pouquinho... vem cá! - A puxei pela cintura e a mesma veio sem pestanejar, colocando as duas mãos no meu cabelo quando nossos lábios se encontraram.

-Pra sala, agora! - A diretora passou por nós concentrada num papel e nem direcionou o olhar para nós, simplesmente passou direto.



/Raquel on


      Quando chegamos na sala o professor ainda não estava. A vaca da Ashley estava fofocando alguma coisa com suas seguidoras fiéis. Se eu não gostasse de Harry Potter chamaria ela de Voldemort por causa das seguidoras, mas o tio Vold é divo demais pra ela! Elas fofocavam e me fitavam, o que fazia meu sangue ferver, me dava vontade de voar naquele "Mega Hair" mal feito e arrancar todos aqueles dentes clareados dela!

Me sentei ao lado da Abigail e já que não tinha mais lugar sobrando ao meu lado, Beadles teve que se sentar lá no fundo.

A aula foi deslizando pelos minutos que pareciam que nunca acabavam.

Até que de repente, no meio da aula, um garoto moreno e de cabelos cacheados me chama com um bilhete em mãos dizendo que o Christian mandou pra mim. Quando eu ia tentar ler sem o professor perceber a Abigail perguntou:

-Tem certeza de que quer fazer isso? Se o professor pegar ele vai ler em voz alta pra todo mundo escutar.
-Tá tudo bem, se ele vier eu dou meu jeito. 

Me afundei um pouco na cadeira pra poder colocar no meu colo de baixo da mesa de um jeito com que eu pudesse ler. Estava escrito assim:

"Hoje é aniversário do Justin e ele vai comemorar. Quer ir comigo? Vai ser legal!"

Respondi:

"Claro! Não tenho nada de melhor pra fazer e tem coisa melhor do que entrar de penetra?"

Ele mandou de volta:

"Te vejo às 21:00 na sua casa."

-Ora,ora ora! O que temos aqui? - Eu reconheci a voz do professor ecoando pela sala, o primeiro pensamento foi : "Agora fodeu!" e o segundo pensamento foi: "Ah vai se foder!"

-Bom... Me conhecem como a novata brasileira com sotaque britânico mas meu nome é Raquel! Então aqui temos a Raquel!- Falei num tom sínico. Todos riram, deixando o professor ainda mais vermelho.

-Eu estou falando desse bilhete aqui, mocinha! 

Quando ele foi tentar pegar o papel, eu o ergui e rasguei em quatro partes e os deixei cair pelos meus dedos -

-Bilhete? Onde? - O fitei sínica - Tá de TPM,foi? - Essa última frase eu disse em potuguês.

-Me chamou de quê?! - A veia dele saltou do pescoço.

-É mesmo uma pena que você não fale o meu idioma. Vai me mandar pra diretoria agora ou mais tarde? Isso aqui tá ficando entediante. - Fiz cara de tédio segurando o rosto com a mão sem deixar de olhá-lo. A turma ficou boquiaberta.

-
DIRETORIA, BELCHIOR, AGORA! - Ele gritou.

-Tá bom querido professor, não precisa falar duas vezes! Beijos galera, por favor não chorem meu amores, um dia eu volto!  

Antes de sair fitei Abbie que me olhava meio assustada, eu sorri amigávelmente para ela , pisquei como se dissesse "Fica tranquila" e saí sem olhar pra trás.


(...)


-O que a bruxa velha falou? - Christian perguntou se sentando na mesa.

-Não chame ela de bruxa,as bruxas são divas demais pra ela! Ela me deu uma advertência e por pouco não fui suspensa. Amanhã só entro no colégio com essa merda assinada pelo meu pai! - Peguei ketchup, coloquei em uma batata frita e comi. Quando eu fitei Christian ele me olhava com cara de nojo.

-Você passa Ketchup na batata? - Eu franzi as sobrancelhas.

-Yeah. Qual o problema? No Brasil isso é bem normal! - Falei indiferente, peguei outra batata e fiz o mesmo.

-Arg! para com isso, é nojento! - Eu ri.

-Claro que não, Jacob! É uma delícia! Quer provar? - Peguei a bata frita, coloquei Ketchup e entreguei pra ele, ele tava com cara de nojo outra vez - Vai, prova! Por mim?! - Fiz carinha do Gato de Botas do Shrek #FAIL. Ele me olhou desconfiado, pegou da minha mão e fechou os olhos.

-Para de graça, Jacob! - Ele finalmente deu uma mordida. Eu ri.

-Caramba! É bom mesmo! - Nós rimos.

Terminamos de lanchar antes de acabar a hora do intervalo:

-Acho que devo te contar que achei algumas manchas de sangue no meu lençól. Eu não te machuquei não né? - Ele parecia meio desconfortável para pronunciar a frase.

-Não, você não me machucou e isso é normal. - Disse tranquila.

Do nada o Chris começou a rir, colocou a mão no meu pescoço por baixo do cabelo e levantou-o :

-O que foi? - Ele continuava rindo.

-Tem outra marca de chupão bem aqui! Você estava certa! - Eu dei um tapinha na mão dele e o mesmo retirou-a de imediato.

-Se eu fosse você começava a usar cachecol, porque daqui eu também consigo ver um! - Ele fez uma careta.

 -Selvagem!

-Olha quem fala! - Ele fingiu se sentir ofendido.


-Por que você tratava a Abigail mal? - Perguntei séria - Ela é uma pessoa incrível!

-Eu era muito imaturo antes de você entrar na minha vida. As pessoas não aceitam o que é diferente. Pelo menos não até se acostumarem. - Ele tem razão - AH CARAMBA!

-O que aconteceu?! - Eu o perguntei asusstada.

-Não usei camisinha e gozei dentro de você! Agora que eu me liguei! - Ele sussurrou, senti meu rosto queimar.

-Primeiro: Eu não estava no meu período fértil. Segundo: Caitlin me deu uma pílula anticoncepcional. - Ele suspirou aliviado.

-Primeiro: Não vou nem perguntar o que é período fértil. Segundo: Desculpe, foi culpa minha você ter ido parar na diretoria. Terceiro: Por que diabos a minha irmã tem uma pílula do dia seguinte?!

-Não Christian, tá tudo bem! Eu estava pensando em forjar a assinatura dele. Eu sempre fazia isso na Inglaterra. Mas por um descuido meu, ele descobriu e eu percebi que é melhor mostrar logo de uma vez.

-Ah, a festa é a fantasia. Tinha esquecido desse pequeno detalhe.

-Onde eu vou arranjar uma fantasia tão em cima da hora? - Pensei um pouco - HÁ! Já sei o que fazer! Você vai de quê? 

-Eu acho que vou de... Não sei também. - Nós rimos.


(...)


      A hora da saída chegou e eu fui pra casa com o Chris.
Eu já estava correndo para o meu quarto quando Rebecca me informou:

-O senhor Belchior está em casa.

"Ah que ótimo!" pensei indignada "Tinha que ser logo hoje?!" . Respirei fundo, sentei na escada, retirei a folha de advertência da mochila e a deixei na escada mesmo. Espero não ficar muito encrencada, não que eu tenha medo do meu pai é que ninguém gosta de receber uma advertência.

-Pai, posso falar com você? - Eu abri a porta e me encostei nela.

-O que acontecer querida? - ele não parava de ler papéis, digitar no computador e escrever. - Mas por favor, não demore muito pois estou bem ocupado.

-Não se preocupe, eu também espero que isso não demore. - Ele ergueu o olhar pra mim enquanto eu me sentava no sofá do escritório.

-Bem... Hum... Ér... Eu levei uma advertência no colégio essa manhã. - Eu falei sem o fitar e vagarosamente, procurando palavras certas.

Ele me olhou sério enquanto eu o entregava o papel. Ele ergueu seus óculos e começou a ler atravéz deles. Quando terminou balançou a cabeça negativamente fazendo meu sangue gelar por um momento.

-Raquel... 

-Pode falar, pai. - Eu já estava esperando qualquer coisa que saísse da boca dele nesse momento.

-Eu queria que se divertisse, mas não precisava exagerar... - Ele sorriu levemente me fazendo suspirar aliviada. - Mas espero que isso não se repita tão cedo. - Ele pegou uma caneta, assinou e me entregou.

-Desculpa e obrigada, pai. - Antes de sair ele me chamou.

-Querida, eu vou sair daqui a pouco, então seja boazinha por que a empregada vai tirar o resto do dia de folga. Te amo.

-Também te amo. - eu disse antes de sair e então o barulho do teclado voltou a reinar.


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Desculpem a demora, OBRIGADA pelos comentários! Dessa vez vocês me surpreenderam *-----* 8 comentários :D! Acho que vocês gostaram do capítulo anterior hein kkk Eu fiquei de recuperação em matemática então não vou poder postar pra poder estudar! Me desejem SORTE por que eu tô prescisando kk' ! BEIJOO e desculpem qualquer erro de ortografia, como sabem o meu "Word Pad"  tá bugado então é o que há! E pra quem não sabe, "Jacob" é o segundo nome do Chris: "Christian Jacob Beadles"
 Se gostarem Compartilhem com as amigas, deem sinal de gostei e comentem MUITO! Beijacob's pra vocês!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Don't Break My Heart - Capítulo 12

(...)


-Desembucha William. - Falei mais alto e firme.

-Foi... Tipo... - Ele hesitou e aquilo estava me deixando nervosa.

-Bora William. - Disse claramente num tom mais alto.

-Foi o... Christian. Ele foi procurar por você e te achou desmaiada, ele te tirou da casa. Foi pro hospital com você e esperou até que você acordasse. Ele salvou a sua vida, você teve um traumatismo craniano e se ele não tivesse te achado você poderia ter sofrido alguma sequela, quiça, morte. - Disse finalmente e de cabeça baixa.

Eu fiquei chocada. Não esperava isso!

"Por que?" pensei "Por que ele mesmo não veio até mim e me disse isso?" . Eu fui tão severa e ele só queria o meu bem. E agora?! O que eu faço?!

-Vai logo! - William disse sem me retirar dos meus pensamentos.

-Ir aonde? - Eu não o fitava, meu olhar estava distante enquanto eu pensava no quanto eu sou cega

-Ir atrás dele, e dizer que o perdoa! Vocês se gostam! Parecem cão e gato... mas se amam!

Ele me fez rir soltando o ar pelo nariz e o mesmo riu em silêncio com o próprio comentário.

-Você tem razão! - Dei um pulo do sofá - Tenho que resolver uma coisa! Beijo Will, eu te amo, obrigada por existir, amo a decoração da sua casa e a sua cara de sono é pior que a minha! Só pra deixar claro! - Ele riu e balançou a cabeça.

Eu disse tudo rápido e indo em direção a porta, Will veio comigo e a fechou quando eu saí. Aposto que vai voltar a dormir!

Eu ainda não consigo acreditar! Os sentimentos de Christian são verdadeiros, eu estou feliz por saber e estou triste por ter sido tão dura com ele.

Eu preciso vê-lo!


(...)

Ding Dong...


Toquei a campainha. Meu coração queria transbordar de felicidade. Ele se acelerava novamente a cada passo que dava pra chegar até aqui. A bota nem era mais um obstáculo. Relutantemente tentava esconder o meu sorriso que tanto queria brotar no meu rosto.

-Olá querida! Nos conhecemos não é mesmo? Você fez o trabalho de biologia com o meu filho! Obrigada amorzinho. Graças à você ele tirou nota máxima nesse trabalho! Desculpe mas esqueci o seu nome... 

Sandi abriu a porta, todos nessa família são tão hospitaleiros! Pena que eu ainda não conheci o pai dele. Percebi que Caitlin e Christian são idênticos a mãe. Falando nela, Caitlin apareceu antes de eu ter chance de responder meu nome. Chegou sorridente como a mãe:

-Olá Rock! O que a traz aqui? - Correspondi seu sorriso, ela arqueou as sombrancelhas por um breve momento como se estivesse surpresa - O seu sorriso é tão bonito quando é tipo... natural. - Isso me fez rir de leve e a fitar amigavelmente - Quer entrar?!

-Hum... sim, eu... - Disse entrando na casa, Cait veio logo atrás de mim após fechar a porta - Onde está o Chris... tian?

-Ele saiu, mas daqui a pouco está de volta! - Eu fitei a cozinha e Sandi passou no mesmo momento me lançando um sorriso meigo como o da filha.

-Se importa se eu esperá-lo no quarto dele? - Senti um leve rubor se formar no meu rosto e sorri sem graça - Precisamos conversar.

-Own! Que fofa, você ficou vermelha! - Rimos juntas - Pode ir sim, não tem problema nenhum! - Ela indicou a escada - Espero que o seu pé fique bom logo!

-Ah sim! Odeio essa bota e vou tirá-la hoje eu acho, não agoento mais! - Ela deu uma risadinha.

-Ah, antes que eu me esqueça, o quarto dele fica ao lado do banheiro, tem uma placa escrita "LOL" na porta...


/Flash Back on

(...) - Suba as escadas até o final, o banheiro fica ao lado de um quarto com uma placa na porta escrito "LOL" , não é difícil de encontrar...


-Ok. - Retribui seu sorriso e continuei a subi-las. Abri a porta e pude ver seu quarto melhor do que da última vez. É bem claro , arejado e surpreendentemente arrumado.

Toda a luz que vinha era da janela que deixava escapar longos e constantes fios de luz que iluminavam boa parte do seu quarto. Caminhei com a bota até a sua cama onde estava sua touca azul. Seu cheiro estava presente em todo o lugar.


(...)


/Christian on


     Hoje saí com o Chaz para comprar o presente do Justin pois seu aniversário é amanhã.

Ele disse que não faria nada demais e eu duvido muito disso. Comprei um par de Supras vermelhos e Chaz comprou um boné roxo, que é a cor favorita do Bieber, da NY. Estamos no caminho da minha casa.

-Você ainda pensa nela? - Chaz perguntou de surpresa e jogou seu cabelo castanho pro lado.

-Sim cara. E muito... - Respondi.

-Ta ferrado. - Nós rimos.


Andamos mais alguns metros e chegamos até a minha casa finalmente:

-Então, é aqui que eu fico! - Estavamos na entrada do jardim.

-É... então tchau pirralho! - Chaz falou indiferente. Quando ele se virou pra ir eu gritei com voz de mulherzinha:

-CHAZ! CHAZ NÃO SE VÁ! EU TE AMO, NÃO ME DEIXE MEU AMOR! VOCÊ É MEU TUDÃO! - Ele riu e eu sorri sem mostrar os dentes.

Atravessei o jardim e ao abrir a porta , Caitlin estava sentada no sofá assistindo "Grey's Anatomy" com o Lil B. dormindo em seu colo. Ela é viciada nessa série. Às vezes leva o notebook quando sai só pra poder assistir a um episódio inédito ou um que perdeu.

-Cailtin, cheguei! - Fechei a porta fazendo um barulho não muito alto.

-Tem uma visita muito agradável, eu acho, esperando por você no seu quarto. Já sabe as regras: A Cait é uma irmã muito boa mas se ela é interrompida quando está vendo G's A. ela pode virar um animal malvado. Seja um bom irmão para a Cait e suba logo antes que ela se irrite.

Falou tudo isso sem mexer um músculo a não ser os lábios e sem tirar seus olhos verdes da televisão. Deixei a sacola de presente na mesa e subi as escadas rápido, tentando não fazer barulho para não irritar o animal malvado!

Respirei fundo e abri a porta. Meu coração parou por um momento, meus olhos se arregalaram e eu meu queixo caiu.


-Raquel? - Fiquei meio perplexo ao ver a Rock sentada na minha cama. Acho que estou sonhando.

-Oi, meu amor. - Oi? Ela me chamou de... inacreditável!

-O que veio fazer aqui? Aconteceu alguma coisa?

Ela veio andando na minha direção, eu não me atrevia a mexer um músculo, tava tudo muito estranho aqui. Estranho bom.

Ela seu rosto estava a centímetros do meu, ela ficou na ponta do pé e sussurrou no meu ouvido:

-Eu te perdoo.

Seus olhos fitavam meus lábios, até que os senti se chocarem contra os meus e ela me abraçar. Senti como um cego encontrando a luz pela primeira vez. A melhor sensação do mundo.

Minha mão esquerda foi automaticamente para sua cintura puxando-a logo após tirar sua touca e jogar em algum lugar do quarto, a outra fechou a porta. Ela me beijava de um jeito como se fosse o último e eu a retribuia da mesma maneira. Rock mordeu meu lábio infeiror como sempre faz e foi soltando devagar. Eu colava seu corpo no meu cada vez mais. Sua mão direita foi para o meu cabelo e assim dando leves puxões e isso estava me deixando excitado. Tê-la em meus braços e em meus lábios outra vez me dava a sensação de como vivesse por inteiro. Como se o ar voltasse para os meus pulmões com força total, eu tenho cede dela. "O que aconteceu?" pensei "O que a fez mudar de idéia?". Mas é melhor aproveitar antes que ela tenha outra crise daquelas.

Eu colei seu corpo no meu ainda mais e a encostei gentilmente na parede. Minhas mãos estam em sua cintura apertando, sua mão esquerda arranhava levemente as minhas costas por cima da blusa, sua mão direita está no meu cabelo fazendo carinho e puxando.

Seus beijos desceram para o meu pescoço fazendo uma trilha. Ela se moveu me colocando na parede pressionando seu corpo contra o meu. Não acredito que estou sendo dominado por ela! Fechei meus olhos num suspiro e pendi a cabeça pra trás ao senti-la morder o meu pescoço com certa força e logo em seguida lamber o lugar machucado, ela me roubou um gemido baixo e rouco. Sua mão nunca saía do meu cabelo. Ela tá me deixando louco.

Seus beijos subiram para a minha boca quando sentiu a tenda se formando na minha calça, ela roçou os lábios nos meus e eu ataquei os dela. Minha mão, como se tivesse vida própria, abaixou e começou descer para sua bunda, ao chegar lá eu pensei que ela fosse dar um tapa na minha mão ou algo do tipo, mas não foi isso o que aconteceu. Ela gemeu meu nome ainda com os lábios nos meus e isso foi música para os meus ouvidos. Eu separei nossos lábios tentando com todas as minhas forças não perder meu frágil controle:


(Alerta, quem não gostar pare de ler por aqui)


-Rock, minha calça vai rasgar assim... - Falei arrastado e com dificuldade em terminar a frase sem um gemido de desejo, ela sorriu travessa.

-Então vamos nos livrar dela... - Ela foi abrindo o meu zíper bem devagar olhando nos meus olhos.

-E se você se arrepender? - Eu não a fiz parar o ato, eu não conseguia.

-Eu não vou... -Tomei seus lábios mais uma vez.


/Raquel on



      Ele se sentou na cama e me pôs em seu colo. Eu comecei a desabotoar a sua camisa e ele violentamente a abriu arrebentando os botões, por ansiedade talvez.

Seu lábios encontraram os meus novamente e num movimento rápido ele retirou as próprias calças e jogou em algum canto do quarto, seu membro estava totalmente ereto.

Eu sentia meu corpo queimar, uma sensação que eu nunca tinha sentido antes.

Puxei minha camisa e ele retirou o resto, seus lábios encontraram os meus e começamos outro beijo onde nossas línguas travavam uma batalha sem vencedor. Ele soltou meus lábios e fez uma trilha de beijos pela minha bochecha até chegar na orelha e asim sussurrando com a voz rouca:

-Tem certeza disso? Eu sou bem grande. - Eu ri.

-Você se mede?

 -Não, mas você deveria... com a sua língua. 

Ele disse as últimas palavras com a voz arrastada. Sua mão estava ao lado do meu seio direito, ele abaixou a mão direita e o senti abrir o zíper da minha calça enquanto beijava o meu pescoço. Christian me excita, muito.

Ele, que estava entre as minhas pernas, foi tirando a minha calça bem devagarzinho olhando nos meus olhos. Quando ele terminou, abaixou e deu uma mordidinha na minha virilha esquerda me fazendo arfar. Ele não tirava os olhos dos meus e sorriu quando me escutou grunir baixo. Eu o puxei pra cima e tomei seus lábios novamente, sua mão foi para o meu seio direito e apertou de leve. Num movimento rápido eu mudei de posição com ele e fiquei por cima, ele me olhou surpreso com a minha atitude, abri um sorriso travesso. Pra ficar mais perto do corpo dele, eu mexi o quadril e com isso ele gemeu baixinho.

-Awn, não faz isso.

-Não fazer o que? Isso? - Fiz novamente.

Ele virou ficando por cima de mim, pegou a minha mão e colocou em cima da tenda que estava formada em sua cueca. Ele começou a fazer movimentos com a minha mão e sua cabeça foi para o meu pescoço, ele gruniu e gemeu. Um arrepio percorreu meu corpo quando eu percebi o tamanho. Eu apertei seu membro o fazendo arfar:

-Você me quer dentro de você não é? Entrando e saindo... - Ele começou a falar besteiras no meu ouvido - Cada vez mais rápido ao escutar você gemer o meu nome.

Suas mãos passearam pelas minhas costas e ele achou o fecho do meu sutiã. "Rock, não vai amarelar agora!"

Eu o senti abrir o fecho do meu sutiã. Quando ele abaixou as alças e o tirou e eu o abracei impedindo a visão:

-Você... tá com vergonha? - Ele falou passando as mãos nas minhas costas nuas.

-Eu sou virgem... - Ele ficou em silêncio por um momento , mas finalmente disse:

-Tá com medo?

-Um pouco...

-Relaxa, eu jamais te machucaria.

Ele sorriu e quando eu achei que ele fosse olhar meus seios, eu tapei-os com a mão.

-Cada parte de você é o que te faz única pra mim. - Pegou as minhas mãos e foi destapando devagar sem tirar os olhos dos meus, me deixando mais excitada do que já estava. Quando foram descobertos, eu fechei os olhos pra não sabe a reação dele. Ele deu beijinhos no meu rosto e logo em seguida senti umas mordidinhas no meu meu seio esquerdo. Quando eu abri meus olhos, ele estava lá chupando meus seios devagar.

Ele trouxe seus lábios para os meus para poder abafar os gemidos pois a Cait tá em casa.

Ele tirou a sua cueca boxer branca e eu tive a visão privilegiada do seu membro totalmente ereto. Ele voltou para mim e só o que não o deixava tocar em mim era um pedaço de pano. Seus lábios encontraram os meus e voltamos ao beijo com um loque de luxúria, mas agora ele estava mais carinhoso, como se eu fosse feita de porcelana.

Christian desceu os beijos para o meu pescoço e fez um chupão ali:

-Por me marcou?
-Pros caras saberem que você já tem dono! 

Ele se vangloriou e me fez rir baixinho. Minhas mãos foram para as suas costas enquanto eu fazia um chupão em seu pescoço também pras vadias saberem de uma vez que ele é meu. Eu conseguia sentir seu membro ereto tocar no interior da minha coxa e aquilo me deixava louca.

Eu o senti brincar com a borda da minha calcinha, ele saiu de cima de mim e a retirou olhando em meus olhos como costumou fazer. Ao tira-la totalmente ele voltou pra mim, passou a mão nos meus cabelos colocando uma mecha atras da minha orelha:

-Eu posso? - Perguntou se posicionando na minha "entrada".

-Uhum. 

Assenti sem saber direito quanto seria a sensação. Assim que ele começou a penetrar, arfou. Dizem que dói muito, mas eu não senti quase nada de dor, eu apenas senti meu hímen ser rompido. Ele voltou os quadris pra trás fazendo com o que seu movimento fosse ainda mais fundo me fazendo gemer. Eu o escutei sussurrar pra sí mesmo depois de um grunido: "Uhh, apertadinha..."

-Eu te amo. - Ele disse penetrando devagar olhando nos meus olhos. Suspirou, acho que a Caitlin vai socar a gente pois estamos atrapalhando ela a assistir Grey's Anatomy.

-Eu também - Gemi baixinho - Te amo Christian.

Cravei as unhas em suas costas e ele começou a aumentar a velocidade me fazendo ir no céu e voltar, ele mudou de posição me colocando por cima dele:

-Rebola pra mim, bebê.

-Mas eu nunca fiz isso antes...

-Apenas relaxa, amor. Eu te ajudo.

Ele fechou os olhos e suas mãos subiram para o meu quadril. Eu comecei com os movimentos junto com as mãos dele. - Mais rápido! - Ele implorava. Suas mãos pressionavam meu quadril, a sensação era maravilhosa.

-Eu gostei de devagar. - Provoquei.

-Eu gosto de rápido. - Ele pegou meu cabelo por baixo e levantou, assim beijando o meu pescoço mais facilmente. Inverteu as posições ficando por cima de mim:

-Bebê, você não vai me dominar! - Eu sorri com o seu comentário e voltou a penetrar num ritmo mais veloz e quando eu percebi estava arranhando suas costas com força devido ao prazer.

-Assim você vai arrancar minha pele, bebê. - Eu ri.

-Chris, mais rápido. - Arqueei as costas devido ao prazer.

-Não disse que gostava de devagar?

-Só estava te provocando. - Ele penetrou fundo. - Christian!

-Isso, geme o meu nome outra vez. - Ele disse manhoso com os olhos fechados.

-Chris... - Ele veio mais rápido me fazendo gemer alto, não demorou muito para eu sentir meu líquido escorrer pelas minhas pernas e o dele me invadir. Ele gozou dentro de mim e foi uma delícia. Ele gemeu meu nome antes de cair ao meu lado, esgotado.

A única coisa que escutávamos era as nossas respirações descompassadas, ele se virou pra mim e me puxou pela cintura:

-Você me cansou, Raquel. - Ele estava suado, o deixando sexy.

-Eu te amo, Chris. - Ele chegou mais perto dando um beijo na minha testa.

-Eu também te amo, bebê! - ele sorriu.

Eu me enrolei no lençól e fui até o banheiro pra colocar a roupa:

-Ah qual é, acabei de ver o seu corpo, se troca na minha frente! Eu vou adorar! - Ele falou se acomodando na cama, ainda do jeito que veio ao mundo.

-Engraçadinho. Mas eu prefiro me trocar lá dentro! - Juntei minha roupa no chão e antes de entrar mostrei a língua pra ele.

-Essa língua ficaria mais bonita dentro da minha boca.

-Talvez depois!

-Como assim talvez? - Ele resmungou.

Entrei e me vesti. Quando saí, Christian já estava vestido também mas sem camisa. Ele se levantou, me deu um selinho e saimos do quarto, quando chegamos lá em baixo, Caitlin estava com uma cara nada boa.

-Da próxima vez que ficarem de safadeza, façam mais silêncio se não os vizinhos vão escutar e eu vou arrombar aquela porta por que eu estava vendo G's A com o Lil B que estranhou os gemidos do senhor Christian e começou a latir! - Senti meu rosto ruborizar e Christian riu.

-Parece que o negócio foi violento hein! - Ela se referiu as marcas de unha e os chupões no corpo do Christian, eu pedi pra ele se virar de costas e a Caitlin ficou de queixo caído, a costas dele estavam vermelhas com arranhões.

-Puta merda! - Eu disse isso em português e alto - Christian, isso não está ardendo nem nada? - Eu perguntei preocupada e em inglês.

-Só um pouquinho - Ele riu. - Eu sou muito bom de cama! - Eu dei um tapa nas suas costas e ele se contorceu pois eu bati em cima dos machucados.

-Desculpa! Foi impulso. - A marca dos meus dedos ficou nas costas dele em vermelho.

-"Marcas nas costas feitas pela Rock parte 57" Dava pra fazer um vídeo bem legal assim! - Caitlin pronunciou e nós rimos.



-Tá com fome? - Me perguntou sério.

-Um pouco.

-Vou pegar alguma coisa pra você. - Ele soltou a minha mão e foi para a cozinha, sorte que Sandi tinha saido com a mãe de Justin. Fui até o sofá me sentar ao lado de Caitlin e o cachorrinho chamdo Lil B pulou no meu colo.

-Você está com o cheiro do Christian, por isso o Lil B ta te pisoteando. - Ela sorriu.

-Cait, er... Eu posso te pedir uma coisa? - Lil B se sentou no meu colo, olhando pra minha cara.

-Mas é claro!

-Você tem aquelas pílulas do dia seguinte? - Eu perguntei baixo pro Chris não ouvir.

-Sim tenho mas... vocês não usaram camisinha? Eu deixo na gaveta de cuecas do Christian. - Não consegui segurar o riso.

-O que está acontecendo aqui? - Christian apareceu com um sanduíche nas mãos.

-Sua irmã é demais! Só isso!

Caitlin me deu a pílula e eu a tomei, Christian me deixou em casa e eu o apresentei para o meu pai, no começo ele fez uma série de perguntas para Christian mas depois se deram bem. Fui dormir com ele tomando meus pesamentos.


(...)



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Desculpem a demora ! Se gostarem desse capítulo comentem ! Não sejam malvadas pois essa é a primeira parte Hot que eu faço! Amo vocês então não demorem para comentar por favor meu bebês! A Rock tá muito safadenha pro meu gosto,mas é disso que o povo gosta!  Desculpem a demora de Dream,é que eu queria deixar "DBMH" legal pra vocês! Desculpem os erros de ortografia é que meu "WordPad" deu problema então... é o que há! Beijos e até a próxima :D

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Don't Break My Heart - Capítulo 11

Duas semanas depois...


/Raquel on


     
       Está sendo torturante esbarrar com ele nos corredores do colégio e única parte boa de tudo isso é que tiramos um A no trabalho de biologia que fizemos. Eu ainda consigo sentir claramente seus toques . Ainda posso sentir meus dedos entrelaçados em seus cabelos e seus beijos quentes e constantes. Eu realmente sinto falta dele, queria que pudéssemos ficar juntos, mas eu sei que no final alguém iria sair machucado e eu tenho medo disso.

De vez em quando choro de raiva por deixar alguém como ele mexer tão forte com essa porcaria que eu chamo de sentimentos. Fico batendo cabeça, sozinha no escuro do meu quarto pensando porque tinha que ser logo ele?

     
     
       Minha avó morava aqui no Canadá, eu vinha algumas vezes para visitá-la junto com o meu pai. Mas então, infelizmente, ela morreu e foi enterrada aqui. Eu tinha 12 anos da última vez que a vi e aos 13 anos tive a notícia devastadora da morte dela. Chorei por dias a fio. Eu e meu pai fomos para o enterro, poucas pessoas foram pois a vovó era muito reservada e não possuía muitos parentes próximos.

Ela era a minha pessoa favorita no mundo.




Já são 13:00. Pela primeira vez em tempos, eu almocei na companhia do meu pai. Acordei a pouco mais de três horas. Fiz minha higiene , troquei de roupa e fui lanchar trocando SMS’s com a Daiana.

Agora estou aqui almoçando na ilustre companhia do Doutor Lúcio Belchior.

-Como você está meu amor? - Disse ao tomar um gole de suco - Parece meio abatida.

-Vou sair daqui a pouco. - Cortei o assunto e disse sem olhar pra ele.

-Onde vai, querida? - Ele tentava ser o mais agradável possível, mas hoje eu não estou a fim de muito papo.

-Eu vou visitar uma amiga... - Ele apenas sorriu e assentiu com a cabeça docemente.

(...)



-Tudo seria TÃO mais fácil se você estivesse comigo! 

      O dia está nublado em pleno sábado, acho que não irá demorar muito pra chover, mas mesmo assim eu vim. Não importa.

As lágrimas já queriam invadir o meu rosto e eu nem me preocupei em segurá-las pois sabia que estava entre verdadeira família agora. Família que estará ali sempre que eu precisar. Agora pela eternidade.

-Tem tantas coisas acontecendo na minha vida, vovó!

O cemitério não está e nem é movimentado. Ela me prometeu que sempre me escutaria, até depois da vida.
Eu estava sentada no gramado onde as folhas secas reinavam, com as costas encostadas no seu túmulo. Eu olhava pro nada com as lágrimas caindo, eu ficava indignada por ela não estar comigo nesse momento...

-Eu só quero o SEU abraço agora! Eu quero o seu ombro pra chorar! - Eu chegava a soluçar - Seu filho só sabe trabalhar, e eu não tenho mãe no momento, o garoto que eu amo partiu o meu coração em milhões de pedacinhos e eu só vou tirar essa PORCARIA de bota ortopédica amanhã. Eu estou super depressiva e melancólica esses dias! Eu não sei se o cara que eu amo me ama também, pois ele fez uma aposta e brincou com os meus sentimentos e está sendo cada vez mais doloroso não ter o seu abraço acolhedor e verdadeiro. E eu queria muito ouvir você dizer com a sua voz , mesmo que fosse clichê: “Vai ficar tudo bem querida!“ Mas nem tudo é como queremos! A senhora foi sem dúvida alguma, a pessoa mais maravilhosa que apareceu na minha vida! A melhor avó do mundo.

Eu falava cada palavra alto, em bom som e entre soluços como se alguém estivesse ali comigo.

– Sofrer por amor é um saco, eu sempre quebro a cara! Ou o garoto não gosta de mim ou ele é comprometido. E a senhora era a única pessoa da nossa família que se preocupava de verdade comigo! Por que a senhor teve que ir? Por que? POR QUE?!

Eu não acreditava muito em vida após a morte, mas quando se está sozinha, nós precisamos nos apegar a alguma coisa.

-Desculpa vir aqui pela primeira vez e já desabar todos os meus problemas, uma neta normal viria, traria flores e iria embora. Mas sabe que eu nunca serei uma neta normal né!? – Eu sorri – E pensando bem vovó, eu não deveria estar triste por ter te perdido, eu deveria estar feliz. Feliz por ter conhecido uma pessoa tão maravilhosa quanto a senhora.

Me levantei e coloquei um buquês de cravos brancos em seu túmulo.

-Obrigada por me ouvir vovó - Soltei mais uma lágrima e sorri num ar de saudade - Sinto sua falta... mas  sei que vou ficar bem, então não se preocupe comigo... - Mandei um beijo para sua sepultura e continuei meu caminho.


(...)



Eu sinto que da próxima vez que ele me tocar, eu vou perder o controle de mim. Aqueles olhos são únicos, o jeito que ele rende os meus atos... Eu sinto muita falta dele mas não posso deixá-lo usar isso contra mim. Não posso ser tola outra vez e ainda por cima na mão do mesmo cara.


-E aí? Me ajuda a estudar matemática ou não? - Estou no meu quarto pintando as unhas e falando ao telefone com a Abigail - POR FAVOR, Abbie!

-Tá bom Raquel! Eu te ajudo, menina insistente! Me fala seu endereço e na sexta-feira eu passo aí! - Nós rimos.

-Ah! Te amo, te amo, te amo! - Ela riu - Obrigada por existir! Eu vou te passar meu endereço por SMS ok?

-Ok, então vou desligar, beijo até segunda! Fica bem hein!

-Beijos, tchau e obrigada! 

Desliguei e tentei escrever a mensagem sem borra as unhas. Enviei e terminei de pintá-las. Desci pra jantar com o meu pai que teve que trabalhar em casa hoje. Mas mesmo assim nem nos falamos muito.

-Filha, você está tão calada. - Sempre quando estávamos sozinhos conversávamos em português.

-Eu tô normal, mas é que agora não quero falar nada. - Disse dando de ombros.

-Como foi a sua visita?.

-Foi... - Procurei as palavras certas - Confortante! - Sorri sem ânimo e sem mostrar os dentes , ele simplesmente sorriu e se levantou pois terminou de jantar.


(...)



Uma coisa não saia da minha cabeça : Como eu tinha ido parar no hospital? Com certeza a Ashley não moveu um dedo pra me tirar dali. Todos estavam na festa se divertindo, não tinha como alguém perceber que eu não tinha voltado. Eu soube que o Will estava no hospital junto com o meu pai, talvez ele saiba de alguma coisa.

Coloquei meu pijama, lavei o rosto e escovei os dentes, prendi o cabelo e fui dormir depois de um dia tão cansativo.


(...)


No dia seguinte...


     

      Acordei às 10:00 da manhã. Me sentei na cama, passei a mão no rabo-de-cavalo e me levantei para um novo dia. Fiz minha higiene como sempre faço e soltei meu cabelo. Me despi e fui tomar meu banho. Vesti uma calça jeans, uma blusa de manga preta, botas de couro e uma touca vermelha. Essa noite nevou um pouco, nada pavoroso.

Estou curiosa e hoje vou falar com o Will sobre o acidente. Fui direto almoçar e hoje meu pai não estava. Ao terminar, escovei meus dentes outra vez e saí com aquela bota desgraçada que está com as horas contadas!


(...)


-Oi Garoto! - Falei abrindo um sorriso travesso e invadindo a casa dele. O mesmo me fitou surpreso.

Ele estava com o cabelo bagunçado e sem camisa, nada que eu não tenha visto antes. O mesmo passou a mão no cabelo enquanto me seguia até o sofá vermelho da sua grande, antiga e rústica casa. Ele me fitou sem expressão definida.

-O que está fazendo aqui? - Perguntou enquanto se sentava de frente pra mim num outro sofá vermelho.

-Eu vim fazer algumas perguntas! - Eu estava séria e cruzei as pernas, coisa que eu nunca faço, ele abriu um sorriso sarcástico.

-Isso aqui virou CSI? - Eu ri brevemente.

-Essa foi boa, mas sabe que eu odeio seriado policial.

-Mas voltando enfim, que pergunta é essa tão importante pra você vir até aqui? - Ele ficou com as feições meio sérias e confusas.

-Você estava no hospital no dia em que eu sofri o acidente, certo? - Eu estava séria e isso não foi bem uma pergunta.

-Exato.

-Então me explica Will, como eu saí da festa?

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Vocês não fazem idéia do quanto eu fico feliz quando vocês comentam! Tô ficando feliz pois as fantasmas estão começando a surgir *----* Vou continuar com Don’t Break My Heart a todo vapor!


O que estão achando???

Sorry qualquer erro de digitação ok ? E não se esqueçam de comentar! Beijooos.