sexta-feira, 29 de março de 2013

Don't Break My Heart - Capítulo 21

/Raquel on


-Raquel, querida. Você pode ir ao mercado por favor? Precisa fazer as compras da semana. A Rebecca está com licença maternidade. Descobriu que está grávida de quase três meses. -

 Fiquei boquiaberta. Por essa eu não esperava.
 
-Sério?! - Falei empolgada.

-Sim querida, então você pode ir agora? Irá entardecer. A lista está no criado-mudo. - Ele fala tão educadamente que assusta.
 
-Claro, posso sim. Já até achei. - Tinha um papel amarelo no móvel ao meu lado, peguei e passei os olhos pela folha.

-Só mais uma coisa. Filha, essa noite eu não vou dormir em casa.

-Ah qual é? Arrumou uma namorada , foi? - Ele soltou uma breve gargalhada.

-Não querida, só estou terminando de concluir todas as cláusulas do contrato com o Senhor Jeremy. Deixei o cartão de crédito junto com a lista.

-Ah certo. Mais nada?

-Não, era só isso mesmo. Tchau abelhinha.

-Beijo pai. - Coloquei o telefone no gancho.

Me levantei e coloquei uma roupa simples com cardigan vermelho. 

Peguei meu segundo skate, o cartão de crédito junto com a lista e saí porta a fora.


















O mercado fica à cinco quadras da minha casa, de skate eu devo demorar pelo menos uns dez minutos pra chegar até lá.

Na terceira quadra, eu virei a esquina direto para a quarta. Então eu vi um outdoor do "The Walking Dead"! Eu sou completamente apaixonada por essa série. Não conseguia tirar os olhos.
Como eu estava totalmente distraída, esqueci a rua. Resultado: Acabei trombando em alguém com tudo! Nós dois logo fomos ao chão.

Eu atropelei um cara, acabei de perceber pois ele caiu por cima de mim:

-AARG! SAI DE CIMA DE MIM! - Comecei a espernear ainda no chão e ele foi saindo aos poucos. Assim que pude, me levantei rápido e fui pegar o meu skate que foi parar na puta que pariu.

-Olha por onde and... Belchior?!

-Drew?! - Fiquei boquiaberta - O que ta fazendo aqui? - Sim, eu esbarrei com tudo em Justin, que havia caído em cima de mim.

-Oi pra você também desastrada. - Foi impossível não sorrir com o jeito que ele falou. - Bom... Respondendo a sua pergunta... - ele coçou a cabeça - Eu estava indo no mercado pra minha mãe , ela ta viajando com a Sandi. - Ele sorriu envergonhado, de um jeito bobo e fofo.
-É bem que o Christian disse que elas tinham viajado, mas... Enfim, eu também estava indo ao mercado. Minha empregada está gravida e tirou licença maternidade. - Sorri de lado. Ele abaixou o olhar até as minhas pernas, fingi que nem vi. Suas sobrancelhas se ergueram.

-Rock... hm, você se machucou... - Ele apontou para a minha coxa direita.

-Mas o que... - quando vi tinha um corte meio longo na mesma. Estava escorrendo sangue. - Mas que merda! - Ele riu. - Não ri, começou a doer por sua causa. - Me sentei no meio fio resmungando com o meu skate do lado.

-Não, calma, não é isso. É que quando você fala palavrão em português me da vontade de rir!. - Ele soltou uma leve risada outra vez e se sentou ao meu lado.

-Eu xinguei em português? Sério? Nem percebi.

-Reparei nisso também. - Ele me observou rir e abriu outro sorriso. - Mas então... Isso ta doendo? - Ele se referia ao corte.

-Não se preocupe, acho que não vou precisar amputar. - Ele gargalhou.

-Seu senso de humor nunca morre. - Ficamos em silêncio por um momento.

-Juju! Eu soube que você fala francês! É verdade?

-J'en sais assez pour savoir s'ils m'insulter. - Ele falou: "Sei o bastante pra saber se estiverem me xingando"

-Je parle très peu le français. - Eu disse: "Eu falo francês muito pouco."

-Ni semble. - "Nem parece"

-Je ferais mieux d'arrêter, je suis en train de confondre! - "É melhor pararmos, estou ficando confusa!" Ele riu.

-Aqui no Canadá, metade da população fala Francês. Como você deve saber, aqui temos duas línguas oficiais: Inglês e Francês. Como aprendeu Francês?

-Cara, quando eu tinha 13 anos passei por Paris. Três meses apenas. Meu pai viaja muito. Sinto falta do Brasil. Mas eu falo francês muito pouco mesmo. Sou péssima.

-Qual foi a última viagem dele?

-Las Vegas! - Seus olhos se arregalaram. - Dessa vez eu não pude ir por causa da escola.

-Ah! Sabia que o meu pai já trabalhou no Brasil? - Fiquei boquiaberta - Ele passou seis meses lá em 2012, só no fim do ano que eu pude ir e assim eu pude "interagir" com as belas brasileiras cariocas. - Ele disse "Belas brasileiras cariocas" em português.

-Eita porra, você ficou no Rio de Janeiro?! - Ele assentiu - AAAAAAH! Eu sou de lá! - Justin se assustou com o meu grito e depois riu de mim.

-Talvez a gente tenha se asbarrado lá em nem sabe... - E então ele abriu aquele sorriso distraído pelo qual as garotas se encantam.



(...)

Eu e ele acabamos indo ao mercado juntos. Se o meu pai soubesse que estou interagindo com um Bieber iria até gostar, já o Christian não ia gostar tanto assim... Mas poxa, ele é meu namorado não meu dono.

No mercado acabamos nos esbarrando outra vez e então caímos na gargalhada, as pessoas só olhavam pra nossa cara, parecíamos dois loucos. Acabou que eu comecei a rir da risada dele e ele da minha, enfim... Justin quase caiu de tanto rir:


-A gente tem que parar com isso! - Não parávamos de rir, depois de vários minutos nós encontramos força pra falar finalmente.

-De rir ou de se esbarrar? - Ele perguntou terminando de rir.
 
-De sermos loucos!

-Mas um pouco de loucura faz bem na nossa idade!

-Mas no momento eu tenho que fazer as compras da semana.

-Então é nós! - Fizemos aquele toque de mãos bobo que inventamos.

Continuamos a fazer as compras, só que dessa vez juntos. Ele levava o carrinho e eu pegava as coisas nas prateleiras, conversávamos o tempo todo, ele me perguntou pra quantos lugares eu já tinha viajado ou morado por causa do emprego do meu pai e ficou boquiaberto com a resposta:

-O Jeremy também viaja muito, só que eu fico aqui no Canadá com a minha mãe. Mas quando ela tinha que sair também, eu ficava com a Sandi. Só aos 14 anos meu pai me deu permissão pra acompanhá-lo nas viagens. - Ele abriu um dos refrigeradores e tirou de lá uma lata de refrigerante, abriu e deu um gole, continuamos a "tour" pelo mercado.

-Pode fazer isso aqui? - Perguntei. Ele bebeu outra vez.

-Fazer o quê? - Ele andava inclinado sobre o carrinho. Avistei meu shampoo favorito na ala de cosméticos onde estávamos. Peguei e coloquei no carrinho.

-Consumir antes de pagar.

-Raquel, pega aquilo ali pra mim por favor. - Ele se referia a um spray pra cabelo, eu ri.

-Deixa comigo, Bieber. - Peguei e coloquei no carrinho.

-Respondendo a sua pergunta... Dane-se, tô nem aí.

-Gostei dessa parada... -  Peguei um saco de batatinhas, abri e cá estou eu comendo no super mercado sem pagar.

-E aí, como se sente? - Ele pegou umas batas do meu pacote.

-Uma verdadeira delinquente... - Falei com dificuldade pois minha boca estava cheia de batatas. - Parece que o gosto fica ainda melhor quando se come no mercado... - Ele gargalhou. - Passa isso pra cá. - Peguei o refrigerante da mão dele e dei um longo gole, limpando a minha garganta.

-Epa! Vai com calma! Vai acabar se engasgando aí e eu quero ver. E a propósito, da isso aqui. - Eu entreguei o refrigerante pra ele que então terminou de beber. - Faz um favor, pega ali dois pacotes grandes de espaguete pra mim? - Quando eu fui caminhando até a sessão dos carboidratos, meu pé deslizou pelo chão que eu não tinha visto que estava molhado. Antes de eu cair igual uma banana, senti uma mão me segurar pelo braço, me impedindo de beijar o chão. - Você é muito estabanada, mulher! - Justin falou quando eu me firmei nos meus dois pés.

-Obrigada e... como chegou tão rápido? - Ele soltou meu braço e pegou os pacotes de espaguete que estavam na prateleira atrás de mim, colocando-os logo em seguida no carrinho.

-Ué, eu estava há meio metro longe de você, eu vi a placa de piso molhado e minha intuição dizia que você ia se estabacar no chão, dito e feito. - Ele fez uma cara muito hilária.

-Ai seu jumento! - Comecei a estapeá-lo

-Ué, eu achei que você tinha visto a placa. Esse jumento aqui não tem culpa não! E para de me bater!- Ele segurou em meus pulsos e sorriu pra mim, aquele sorriso bobo. - Que mão pesada!

-Me solta! - Eu estava rindo dele.

-Vai parar? - Eu assenti - Então ta. - Ele foi me soltando devagar, seus olhos eram fixos nos meus. Ficamos em silêncio por um momento e então ele entrou em outra conversa. - É verdade que se os nossos pais não tivessem fechado aquele acordo, vocês teriam que se mudar para a Itália? - Fiquei pensativa enquanto continuávamos a caminhar, será que o Justin nunca teve que se mudar por causa do Jeremy?

-É, é verdade sim, eu agradeço muito ao Jeremy, afinal, nem sei falar italiano! - Ele riu.

-Mas não seria só por isso , certo? - Ele puxou duas caixas de ovos na sessão dos laticínios, colocou no carrinho e voltamos a conversar. Ele esta olhando a minha e a própria lista. Está pegando pelos dois.

-Não né, seria injusto eu me mudar, poxa, eu tô reconstruindo a minha vida aqui. Eu vim contra a minha vontade, estava muito bem na Inglaterra até que a porra do comprador achou uma oferta melhor e cancelou a compra. E cá estou eu , no Canadá, fazendo compras com um chato de topete.

-Deixa, o meu cabelo em paz e pega um saco de arroz ali, e dessa vez tenta não tropeçar na própria sombra! - Avisou.

Irritante...


-Pronto! - Coloquei o saco na "minha parte" do carrinho. - Que horas são? - ele olhou num relógio extremamente dourado que combinava com seus olhos e cabelo cor de ouro. Pera... observando bem... esse relógio é de ouro! - Quanta humildade hein, Justin!- Me referi ao relógio

-Haha, ganhei do Jeremy no dia do meu aniversário.

-Mas voltando ao assunto, que horas são mesmo?

-Ah é... são 16:30, por quê?

-Por nada não, é que eu não quero perder The Walking Dead...

-VOCÊ VÊ?! - ele me olhou surpreso.

-Olha bem pra mim, acha mesmo que eu vou perder meu precioso tempo vendo novela mexicana do canal 9 se eu posso ver The Walking Dead no canal 45?

-Sério? Nossa, eu também gosto de zumbis. O que acha da Lori?

-Vadia. - Respondi quase automaticamente.

- Andréa.
 
-Vadia.

-Glenn e Maggie.

-Príncipe e Princesa. - Ele riu.

-Sério? Acho ele maior viado.

-Viado? HAHA! Ele fode com a Maggie o tempo todo e você chama ele de viado? Faz favor! - ele torceu o nariz.

-Daryl...

-Guerreiro, gostoso, herói...

-Valeu! Entendi já! Você gosta muito dele. Pronto!

-Mas eu nem tinha terminado!

-Mas eu entendi! - Ri dele.

Resumindo... Terminamos de fazer as compras, cantamos "Call Me Maybe" que nem loucos, ficamos xingando um ao outro, falamos muita merda, eu acabei perdendo meu skate, entrei em pânico, fomos até o cara do auto-falante do  mercado e uma velhinha achou o meu skate e devolveu o meu bebê, eu agradeci um milhão de vezes.

Pegamos um táxi para ir pra casa pois não dava pra ir caminhando com tanta bolsa de mercado na mão. Eu moro antes dele, então, Justin me ajudou a levar as bolsas até a porta de casa, se despediu e seguiu viagem, por mais que ele não quisesse, dividimos o dinheiro do táxi.

Eu joguei meu skate no quintal e agora estou tentando organizar tudo na cozinha.

De repente o telefone começou a tocar:



/Christian on

-Raquel? - Ela mesma atendeu no quarto toque, deve estar sozinha em casa porque a Rebecca costuma atender.

-Oi amor, o que aconteceu?

São mais ou menos umas 20:00. Cait não está em casa, a Pattie está viajando com a minha mãe e o meu pai foi ver o jogo de futebol na casa dos amigos. Eu? Eu tô aqui prestes a tentar convencer a minha namorada a dormir comigo nessa noite de nevasca.

-Não, nada. É que eu tô sozinho em casa... e seria muito legal se você viesse dormir comigo. - Ouvi um suspiro do outro lado da linha.

-Não é pra transar não né?

-Ué, nunca se sabe...- Brinquei

-Christian... - Ela me repreendeu

-Tô brincando! Calma estressada. - Ela bufou - É só pra dormir.

-Ah Chris... é tão longe... - Choramingou

-Longe? Há! São só duas quadras da sua casa! Por favor amor, ta frio. Aposto que nem tem ninguém aí na sua casa! Vem... Quero sentir sua pele. - Estou praticamente implorando.

-Mas passamos a manhã toda juntos...

-Vai vir ou não?

-Taaa! Tô indo. Daqui em 30 minutos tô aí! Satisfeito?

-Muito! - Abri um sorriso. - Então até daqui a pouco, beijo, cuidado com a neve desastrada.

-Ta nevando muito? Eu to com preguiça de levantar a persiana. - Tive que rir.

-Sim, ta nevando sim! Mas relaxa, ainda não ta dando pra matar não. - Ouvi sua leve risada do outro lado da linha.

-Espero que esteja certo! Até daqui a pouco, tchau. - Desligamos.

Hoje de tarde, eu fui jogar hóckey com os caras. Justin não pôde ir pois teve que sair, que pena, ele é o melhor jogador que temos. Enquanto a Raquel não chegava, fiquei brincando com o Lil B. Se passaram 25 minutos e alguém bateu na porta, deixei Lil B no sofá e fui atende-la.

-Oi. - Ela abriu aquele sorriso, o sorriso do qual eu nunca me canso.
-Oi... - A recebi com um selinho.


(...)



-Ah que nojo Raquel, tira desse canal! - Meu estômago estava se revirando com aqueles zumbis horríveis.

-Calma, ele já vai matar! - Ela olhava a televisão sem piscar.

Estamos no meu quarto, as luzes estão apagadas e estamos abraçados. Minhas costas estão apoiadas na cabeceira da cama e as dela no meu peito, sua perna direita está por cima da minha. Meu braço está na sua cintura e o outro está repousado na cama, sentir seu cheiro assim, tão perto e seus dedos entrelaçados nos meus... É uma mistura de sensações, sensações boas.

Fui retirado dos meus pensamentos no momento em que um barulho de tiro ecoou pelo quarto. Eu me assustei, ela não, já está acostumada, vê essa porra todo o dia.



-Mas que nojo! Como você consegue ver isso na maior tranquilidade? - Indaguei

-Amo zumbis! - Ela não tirava os olhos da televisão, era de assustar.

-Esse troço nojento? Prefiro o seu amor por vampiros.

-Mas zumbis e vampiros são a mesma coisa, só tem duas diferenças!

-Ah é e quais são então?

-Vampiros tem consciência do que fazem e são fisicamente perfeitos. Já os zumbis não.

-Hmm, você tem razão.

-Eu sei, sempre tenho.

-Ha-ha-ha, muito engraçada! - Ela fez uma careta. - Já acabou?

-Hm... agora sim! Feliz? Acabou minha diversão... - Ela fez bico.

-Mas agora vai começar a minha...

Puxei seu queixo e a beijei fortemente, ela ficou um pouco relutante no início, mas depois se virou pra mim e se sentou no meu colo pra ter uma melhor posição chegando cada vez mais pra cima de mim. Minhas mãos estavam em suas costas puxando-a contra mim, as suas estavam no meu cabelo acariciando-os, nossos narizes se tocaram quando mudamos a posição dos rostos. Minha mão automaticamente subiu pelas suas costas, por baixo de sua blusa, encontrando o feixe do seu sutiã. Já estava começando a sentir meu coração bater mais rápido. Num movimento só, o abri e uma de minhas mãos encontraram seus seios. Minha calça começou a ficar mais apertada - se é que me entende -. Ela parou o beijo e me encarou:

-Ta com camisinha? Por favor diz que sim! - Eu sorri, abri a minha gaveta e puxei uma cartela de camisinhas de lá. Ela sorriu de volta e sussurrou um "Aleluia". Antes que eu a puxasse pra mim, ela me surpreendeu atacando meus lábios. Começamos outro longo beijo até eu deitá-la na cama por baixo de mim. Uma de suas pernas estavam entre as minhas, ela puxou a minha camisa e eu terminei de tira-la, senti suas mãos descendo dos meus braços para o meu abdômen até eu me deitar sobre ela outra vez.

Comecei a distribuir chupões pelo seu pescoço fazendo-a arfar enquanto chamava o meu nome. Às vezes ela me olhava nos olhos como se estivesse admirando-os. Seus cabelos passaram pelos meus dedos até ela virar de súbito e ficar por cima de mim. Quando eu ia puxá-la, ela se sentou no meu colo e começou a desabotoar as minhas calças com certo desespero me fazendo rir, enquanto isso eu puxava as alças do seu sutiã tirando-o de seu corpo. Ela retirou a minha calça e voltou pra cima de mim, desceu os beijos e começou a chupar e morder o meu pescoço tentando fazer uma marca.

Eu tirei seu shorts e minhas mãos começaram a acariciar seus seios. Eu me sentei na cama e ela se sentou no meu colo, gemeu quando sentiu a ereção formada na minha boxer, eu levantei sua blusa e chupei seus seios enquanto ela acariciava meus cabelos:

-Hmm Christian... - Ela gemeu bem baixinho e eu mordisquei seus seios devagar pra não doer. Ela desceu uma das mãos pelo meu abdômen até chegar na boxer, ela puxou o elástico e deixou-o se chocar contra a minha pele logo em seguida, dando o barulho de um estalo. Raquel começou a rebolar ainda por cima das roupas íntimas, eu já tava vendo a hora da minha cueca rasgar, não consegui esconder um gemido sofrido. Depois ela passou a mão por lá e me apertou por cima da cueca, ela riu ao ver a minha situação. Ela colou seu corpo no meu propositalmente, para seus seios tocarem meu peitoral, suspirei.

-Fica aí. - Num movimento rápido ela levantou os meus braços e os amarrou na cabeceira da cama. não deu tempo de eu reagir ou coisa do tipo. Tentei puxar meus braços mas a cachorra fez um nó de pescador.

-O que ta fazendo?

-Brincando. Anda, abaixa essas pernas. - Ela as prendeu também. Agora estou semi-nu e vulnerável. Tentei puxar minhas pernas e não tive sucesso.

-Raquel me solta. - Não estava entendendo nada daquilo.

-De jeito nenhum, essa é a minha noite! - Ela pegou um pedaço de pano e tentou me vendar mas eu virei o rosto. - Para Christian! Isso aqui vai ser muito bom pra você também, vai por mim. - Ela colocou a mão dentro da minha boxer e começou a me massagear, mordi os lábios. Respirei fundo e fiquei parado, ela me vendou, agora eu não tô enxergando mais porra nenhuma. Eu só conseguia senti-la.

-Já que eu não tô vendo nada, me diga o que vai fazer.

-Não, você só vai sentir!

Pera... tô começando a gostar disso. Senti suas mãos ao lado da minha cintura e logo em seguida sua respiração começou a se aproximar. Seus lábios encontraram os meus , eu puxei a mão pra poder pegar em seu cabelo mas tinha esquecido que estava preso. Ela soltou os meus lábios e seus beijos foram descendo do meu pescoço até o meu abdômen, cada vez mais ela ia se afastando do meu rosto.

De repente, senti minha boxer ser puxada, sua mão segurou minha base e ela começou os movimentos, me fazendo arfar. Gemi quando senti sua mão se fechar em volta do meu membro e ela o puxar ainda mais pra cima.

-Raquel, por favor, me solta. Eu preciso de você agora. Dentro de você... - Implorei

-Relaxa Christian, a melhor parte vem a seguir...

-Mas... - Ela me interrompeu

-Mas nada, você quer que eu te amordace? - Me calei. - Bom menino. - Em ver o estado desesperado em que eu me encontrava, ouvi sua risadinha maligna.

Quando eu ia falar alguma coisa eu a sentir  morder de leve a cabeça do meu membro me fazendo arquear as costas. Ela segurou a minha base e passou a língua por ele todo, me fazendo trincar os dentes e puxar a cabeceira da cama com força. Respirei ofegante até senti-la colocar tudo o que conseguia dentro da boca e chupar com força, eu apertei os lábios mas o gemido escapou quase como um grito de apelo. Ela passou os dedos e chupou a lateral dele com certa forta.

-ARG! Como aprendeu a fazer isso? - Indaguei

-Cala a boca. - Ela ordenou, o que me deixou mais excitado. Voltou a chupa-lo, mas então apertou outra vez a base do meu membro, só que com mais força.

-Porra, Raquel... Isso! -  Eu não estava mais aguentando, estava pronto pra explodir na boca dela. - Hmm... - Grunhi quando ela voltou a me masturbar, só que dessa vez muto mais rápido, acabei gozando na mão dela.

-Ai Chris, nojento.

-Melhor na mão do que na boca né? - Eu mesmo ri do que falei.

-Tem razão. Só que não. - Percebi ela se afastando e então senti a cama ficar mais leve. -

-Hey, aonde vai?

-Pegar uma toalha. Pronto, já voltei. - Senti a ponta da toalha tocando meus pés, ela deve estar secando a mão. Eu ri. - Ta rindo do que, maluco?

-De você, com nojinho.  Isso saiu por sua culpa, não vem me xingar não.

-Ha-ha, muito engraçado! - Senti sarcásmo na sua voz

-Bebê, vem cá, me solta. Me deixa te ver e te tocar... - Falei manso, se eu tiver muita sorte ela vai ceder.

-Hm... Não. - Droga. - Essa noite é minha, já falei. - Senti Raquel subir em cima de mim e começar com os movimentos. Puxei meu braço com força e ouvi as dobradiças da cabeceira rangerem fortemente. - Vai arrebentar sua cama assim, Jacob. - Deboxou. Quando ela rebolou forte, um gemido escapou.

-Mais rápido... - Implorei com a voz arrastada.

-Gosto de devagar e gentil , lembra?

-Achei que estivesse me zoando.

-Mas sou eu que estou por cima agora.

-Eu juro que quando me livrar dessa porra, vou te foder tão forte que você nem vai conseguir caminhar amanhã. - Ela riu

-Se você se comportar, talvez eu vá mais rápido. - Ela continuou movendo os quadris.

-Raquel, me deixe pelo menos colocar a camisinha. - Ela soltou um gemido e suas duas mãos se apoiaram em meu peito, fazendo com que seus movimentos fossem mais profundos. Arfei.

-Não era você que achava melhor pele na pele? - Ela falou entre gemidos, beijando meu rosto. Eu adoro quando ela faz isso.

-É, só que eu sou novo demais pra morrer.

-Morrer? - Meus quadris se ergueram no mesmo momento em que ela veio pra mim, fazendo uma estocada profunda. - Ahn... Chris... -Gemeu.

-É isso o que vai acontecer quando eu disser pro seu pai que engravidei a filha dele aos 16 anos. - Ela deu uma gargalhada gostosa.

-Ninguém quer que a minha fonte de prazer morra não é mesmo? Então ta. - Ela libertou as minhas mãos e saiu de cima de mim. Me virei fingindo pegar a camisinha, mas ao invéz disso, puxei as cordas dos meus tornozelos, me libertando. Ela ficou boquiaberta e um sorriso vitorioso surgiu em meus lábios.

-Amor, da próxima vez a gente brinca. Agora eu preciso te foder desesperadamente. - A puxei pela cintura, colocando-a por baixo de mim, abri suas pernas e enterrei com tudo. Suspirei e ela então gemeu pegando no meu cabelo. - Eu te avisei... - Falei ofegante.

Eu entrava e saia com força e ia o mais fundo que podia, ela gritava de prazer me dando mais e mais vontade. Eu a penetrava sem pena e ela arranhava as minhas costas. Comecei a fazer uma trilha de beijos, desde o pescoço até os seios. Ela só parava de me observar quando fechava os olhos.

-Raquel, sempre tão apertadinha... - Sussurrei, ela sorriu de lado e nossos olhos se encontraram. Eu a beijei. Parei com os movimentos e me concentrei somente em seus lábios. Ela me beijava com tanto desejo que já via a hora dela me engolir (risos). Meus dedos deslizaram por sua face, os dela passearam por cada fio do meu cabelo. Como eu tinha "esquecido" de sair de dentro dela, Raquel deu uma leve rebolada, me fazendo gemer ainda em seus lábios. - Faz de novo? - Sussurrei, ela deu outra rebolada me fazendo suspirar. Voltei com os movimentos e fui acelerando aos poucos. Apertei forte sua coxa esquerda dando uma entocada profuda, ela gemeu chamando meu nome, me deixando ainda mais virado. Suas unhas deslizaram pelas minhas costas outra vez, fazendo arder logo em seguida.

-Ahn... Christian, mais fundo... Hm... - Uma de suas mãos desceram até a minha cintura,procurando sentir o vai-e-vem. Atendi ao seu pedido e comecei a entoca-la o mais profundo que conseguia, ela gritava o meu nome, me fazendo ir ao meu limite para satisfaze-la.

Ela ficava maior parte do tempo de olhos fechados, eu ficava abservando fixamente as expressões que ela fazia, o que me excita. Tudo nela me excita. Se só de ouvir ela gemer me da vontade de gozar, imagina senti-la apertada em volta de mim? Fui retirado dos meus pensamentos ao ser forçado a parar de penetrar por causa da mão dela que se envolveu na base do meu membro, apertando-o e assim me fazendo gemer e chamar por seu nome ao mesmo tempo.

 -É impressionante como você adora pegar nele. - Ela gargalhou.

-Então somos dois. - Ela sorriu travessa.

-Ta me chamando de punheteiro? - Desafiei.

-Só um pouquinho...

-Ta me zoando né? - Como se a minha mão tivesse vida própria, se moveu até a dela, ajudando a me tocar.

-Ta aí a confirmação. - Ela gargalhou. Adoro quando ela ri.

Transamos até chegar ao nosso auge. Dormimos abraçados, de conchinha pra ser mais exato. É incrível como ela consegue ser cada vez melhor, cada vez mais. Ela é o tipo de garota que só se acha uma vez na vida, e não é só porque ela faz sexo incrivelmente bem, é porque ela é simplesmente perfeita em tudo o que faz. Um presente dos céus. E eu tenho sorte de chama-la de minha garota.

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Hello babies.  Aqui está o capítulo de vocês! E então? O que vocês acham dessa suposta aproximação do Justin com a Raquel?Christian no gusta! haha Mas ta né, por hoje é isso pessoal. Então certo, pra não perder o costume: Desculpe os erros de digitação e a demora, beijos, até a próxima. Fiquem com Deus.

13 comentários:

  1. SEM PALAVRAS COMO SEMPRE PERFEITOO E DEIXA A RAQHEL COM O CHRISTIAN E O JUSS PODE VIRAR TIPO MELHOR AMIGO IRMÃO DELA IA SER INCRÍVEL BEIJOOS CONTINUAA

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  2. Demorou mais veio BIG :D
    Continua liinda, eu fico com o Chris né...?
    -Xoxo Paam Esteves

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  3. ohhh o que foi isso tipo perfeito adorei continua
    beijos julia

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  4. Nem cheguei no capitulo 21 ainda , to lendo o 13 , mais continua cat , é perfeito . O Chris meu marido gostoso s2 ú.u , caralho esse imagine é foda , ahsuahsuhaushauhuhaushau ' , te amo cara , continua s2 ~ Eleitora Nova ~

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  5. Continua ta perfeito cara ú.u , adoro as partes hots ú.u , sem palavras , TO ATÉ COM CALOR Ú.U
    Continua , please não demora (:

    @h3ll0drew

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  6. Por favor deixa a Rachael com o Chris , poooooor favoooooooor , EU AMO AS PARTES HOTS NAMORAL , SÃO DIIIIIIIIIIIIIIIVAS ^.^

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  7. AAAAAAAAAAW GENTE *0000* ROCK E CHRIS SEUS SAFADIENHÔS U.U KKKKKK JUSTIN E ROCK ? HMMMM SERÁ ? HAHAHA, AH E PARABÉNS ATRASADO AMOR, MEU ANIVERSÁRIO FOI DO OUTRO DIA (27/03) KK, AGORA CONTINUE U_U

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  8. Continua cara ta simplesmente perfeito , -Eleitora Nova - , por favor Raquel tem que ficar com o Chris , pleas Justin não ú.u

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  9. aaaaaaaaaaaah que perfeeeeito,como sempre,né? u____u
    continua logo,meu Deus!

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  10. CONTINUA ESSA PORRA LOGO PLEASE! Kkkk beijustin

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  11. hey , hey , hey , nada da Raquel com o Justin eihm ú.u , bjss e continua loooogo s2

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