quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Don't Break My Heart - Capítulo 17

/Raquel on


      Saimos da sala e foi cada uma pra uma direção. Eu fui em direção à sala de aula e Ashley foi para a salinha do zelador , eu acho. Nem sei aonde fica.

      Eu estava na direção da sala quando algum indivíduo cutucou com um pouco de força a minha costela de súbito, senti como um choque e ao mesmo tempo cocegas. Eu pulei com o susto.

Achei que fosse o Christian, mas quando me virei, era... Justin (como assim?)!

Achei que ele não tivesse vindo pro colégio hoje! Ele não apareceu e agora está aqui... sorrindo pra mim com cara de sínico. Eu franzi o cenho. Como ele surgiu assim do nada? Parece que ele acabou de chegar pois seu cabelo parece molhado num topete perfeito

-Se encrencou de novo? A sala da diretora é bem divertida né? - Ele disse encostando a lateral do corpo na parede.

-Há! Faça-me rir, lá é tão divertido que eu vomitei na Ashley. - Ele deu uma gargalhada alta e tirou os óculos escuros, fazendo com o que a luz refletisse em seus olhos caramelados.

-Como assim?! Ela deve ter explodido! - Nós rimos.

Foi aí que eu percebi que nunca tinhamos nos falado mais do que no máximo 5 segundos. Desde quando ficamos assim "tão próximos"?

-Vou dar uma resumida... - Ele me observava atentamente. Eu encostei a lateral do corpo da parede do mesmo jeito que ele, deixando todo o cansaço do meu corpo nela. - Ashley estava irritando a Abigail com aquelas três cadelas que ela leva pra todo o canto. - Ele riu soltando o ar pelo nariz quando falei isso -  Eu emputeci e cuspi suco nela. Fomos parar na diretoria e eu vomitei nos sapatos dela. Ela só faltava chorar. Não me orgulho disso mas não me arrependo, foi bem feito! - Eu ri junto com ele. Logo em seguida, percebi algo escrito no braço dele, e logo ao lado, uma coruja. -Hey Bieber! Tatuagem nova?

-Yeah! Minha mãe quase me matou, mas eu disse:"Mãe! Tenho 18!" e tive que desviar um tapa na cara. - Gargalhei.

-Titia Pattie é brava assim?

-Você nem faz ideia! - Ele colocou a mão nos bolsos da calça.

-Então ela vai te partir ao meio quando souber que chegou muito depois da hora. - Levantei a sobrancelha esquerda levemente cruzando os braços.

-Exatamente, então... shiu! - Eu fingi que estava lacrando a minha boca com um zíper, fechei o zíper invisível, joguei pro alto e "chutei" pra longe. Ele gargalhou - Você é doida! - Eu sorri.

-Mas você acha que ninguém vai reparar que você surgiu do nada?

-É o que eu espero! - Eu ri do jeito que ele falou - Gostou da festa ontem de ontem?

-Sim! foi muito divertida. O seu DJ é muito bom, tenho que dizer! A festa foi até que horas?

-É, eu também acho meu DJ demais! Ele é lindo, tem bom gosto, é alto e é muito bem nutrido.

-Seu DJ era o Zac Afron? - Me fingi de desentendida - Porra, Justin! Por que não me avisou que o seu DJ era o Zac Afron?! - Ele riu

-Você é engraçada.

-É o que dizem.

-E também é muito convencida.

-Então somos dois, Juju! - Ele franziu o cenho junto com um riso.

-Por favor, nada de apelidinhos gays.

-Ah calma, Juju. - ele me fitou sério, mas logo em seguida riu soltando o ar pelo nariz.

-A festa terminou às 06:00 da manhã, eu ainda nem dormi. Por isso metade da escola faltou. 

O sinal tocou indicando a próxima aula, eu olhei pra cima visualizando-o enquanto vibrava à todo vapor num barulho que chegava a doer o ouvido,

- A sala de aula nos chama. Tchau Justin.

-See ya.

Eu fui caminhando pelo corredor até entrar na minha sala, onde a professora já nos esperava. Eu fui a segunda a chegar pois Abigail sempre é a primeira, sentei ao seu lado. Ficamos em silêncio por algum tempo e então ela finalmente se manifestou, na verdade ela começou a falar rápido, tropeçando nas palavras.

-Muito obrigada por me defender! Ninguém nunca fez nada parecido por mim! Espero que não esteja encrencada por minha causa. - Ela ajeitou seus óculos.

-Não estou encrencada e não seria por sua causa pois você não me pediu nada, eu apareci lá. E não agradeça. A sua luz cega elas, isso é tudo inveja. - Eu dizia olhando seus olhos castanhos. Ela sorriu.

Todos os alunos entraram na sala de aula e se sentaram. A professora se levantou:

-Alunos, não terá aula de matemática, pois as aulas de educação física começam oficialmente hoje. Será uma professora para as meninas e um professor para os meninos...

-A senhora disse que não vai ter aula de matemática, né? - Eu a interrompi.

-Sim. - Ela respondeu. Eu murmurei um "ISSO!" junto com um suspiro pois eu não tinha feito o trabalho de casa. Todos na sala fizeram uma algazarra de felicidade -  Hey! Ainda não terminei meus amores! Terá aula redobrada pra vocês até regularem o novo horário! - Todos lamentaram: "aaaaaaaaah!". Que descepção! achei que ficaria livre!

-Que merda... - Murmurei em português.

-Então... para finalizar, quero que fiquem cientes que será com todas as turmas e que a aula das meninas será primeiro e será aberta, então todos poderão assistir. - Os meninos festejaram - Já podem ir. - Todos saíram correndo da sala em disparada. Menos eu e a Abbie, estou achando que esse negócio de todas as turmas não vai prestar.


      Todas as meninas foram para o vestiário. Haviam sete boxes dentro dele. Mas eram muitas meninas, então várias se despiam uma na frente da outra e se arrumavam ali mesmo.

Eu estava sentada em um banco que ficavam na frente dos armários cinzas do vestiário. Todas já estavam se arrumando e eu só observava a movimentação. Engraçado, só pra Educação Física tem uniforme.

-Hey brasileirinha, não vai se arrumar não? - Uma garota que já estava com o uniforme e que parecia ter uns 18 anos, sentou-se ao meu lado. Então eu comecei a perceber que não via Abigail em lugar algum. Ela não é muito de esportes mesmo, talvez esteja matando aula ou sei lá.

Ouvi um gritinho baixo, olhei pra direção de onde surgiu o barulho e o motivo era porque um dos boxes havia sido liberado. A garota que havia saído quase foi derrubada.

Oh My God! Aquelas mechas no cabelo!

Era... Abigail! Ela estava tão... diferente! Estava como nunca vi antes. Vestia um shortinho e uma blusa "baby look" que era do uniforme. Ela tem um corpo muito bonito, tenho que admitir!

-Hey! Tô falando com você! - A garota de cabelos negros e olhos bonitos começou a abanar na frente do meu rosto pra me despertar dos meus pensamentos.

-Ah... oi, desculpa! Uh... Onde ficam os uniformes? - Perguntei virada pra ela.

-No seu armário. o número da sua porta é a mesma do seu armário no corredor. Só que aqui não é com chave, aqui é senha. Você não recebeu?

-Sim, sim eu recebei. -  Procurei o número correspondente ao do meu armário e usei a combinação que me foi entregue no papel que recebi no meu primeiro dia de aula.

Quando abri, tinha o mesmo uniforme que a Abbie estava usando, mas também tinha um top preferencial da mesma cor.

Eu peguei a blusa pra poder ficar com o meu sutiã, mas as mangas me incomodaram e a blusa ficou um pouco justa por causa dos meus seios. O shorts, passava um pouco da bunda das meninas. Em mim ficavam bem justo.

-O tamanho Canadá não cabe na brasileirinha? - A garota brincou .

-O que quer eu faça então? - A fitei impaciente retirando a blusa e jogando no armário. Eu ouvi um sussurro, que se eu não estivesse tensa, riria de me acabar: "Eu queria ter essa bunda" uma garota sussurrou pra outra. Ou talvez estivesse pensando alto. Quando me virei, quase todas as meninas estavam olhando pra mim.

-Se eu tivesse a sua "Comissão de Frente" - Ela riu consigo mesma - optaria pelo top. Talvez não incomode tanto quanto a blusa. - As meninas à minha volta já estavam prontas , só estavam prendendo seus fios lisos e no máximo ondulados, num rabo de cavalo. Eu ainda estava de sutiã e shorts.

Pensa rápido, Raquel!
Peguei o top e fui correndo para um box. Retirei meu sutiã e fui colocando o top com certa pressa.

Por incrível que pareça de certo modo coube, mas ainda estava me apertando um pouco. O bom é que assim deixava meus seios no lugar quando eu fosse correr.

Ao sair do box, todos os olhares se voltaram a minha humilde pessoa. A garota de olhos bonitos sorriu de lado ao me olhar de cima abaixo:

-Valeeeeeu Nick Minaj! - Eu gargalhei .

-Não exagera... - eu rebati indo na direção dela.

-Megan! Meu nome é Megan. Tinha esquecido de dizer.

-O meu é Raquel. - Ela estendeu a mão e nós apertamos num cumprimento meio desengonçado. Nós rimos. Ela só sabia rir. Ela é tão descontraída.

-Você é a garota mais descolada que eu conheci nessa escola até agora. - Ela sorriu.

-É o que dizem! - Eu ri e lembrei da conversa que tive com Justin mais cedo.

Quando eu olhei pro lado, Ashley me olhou de cima abaixo e bufou. Eu simplesmente prendi meu cabelo num rabo de cavalo assim como todas as outras e fui em direção a Abbie.

-Sabia que você é muito mais bonita do que parece!? - Ela riu.

-Já falei pra não ficar mentindo pra mim! - Eu sorri.

-Tô falando sério. - Eu cheguei mais perto e sussurrei pra ela - A Ashley não é ninguém perto de você! - Ela riu.

O apito da professora tocou. Era a hora do show. Os garotos estavam eufóricos nas arquibancadas. O apito soou outra vez e fomos para o meio da quadra. Vários meninos assobiavam para nós.

Ficamos todas em volta a professora enquanto ela se apresentava:

-Olá meninas, meu nome é Maria Consuello. Sou a nova professora de Educação Física de vocês. 

-A senhora é latina? - Eu perguntei na cara-de-pau. O sobrenome Consuello e o jeito dela de falar a entregavam.

-Sim! Eu já ia falar! Está tão na cara assim?

-Sou de outro país também, seu sotaque não me engana. - Ela sorriu.

-Você é de onde? Reino Unido?

-Sou do Brasil! Mas me considero britânica também. - Disse sorrindo de orelha a orelha.

-Eu tenho descendência latina! - Ashley disse de súbito, eu a ignorei.

-Então... partiu pra aula? - Eu disse animada.

-Ah! Claro... bom, já que temos uma aluna brasileira, vamos jogar Futebol de salão! - As garotas festejaram, menos Ashley óbvio.

-Antigamente a gente ficava correndo em volta da quadra como gazelas. Que progresso! - Megan , como sempre muito descontraída , disse de uma forma cômica , fazendo todo mundo rir. A professora pegou a bola de futebol e brincou com ela jogando pro alto e a pegando outra vez.

-Ok, eu quero aqui... hmmm. A brasileira e... a latina descendente. Quero as duas aqui pra tirar time. 

-O quê? - Ashley indagou.

-Para de frescura garota. Anda logo. - Nós ficamos de frente pra professora e a tiramos no par ou ímpar. Ela ganhou.

-Normani. - Escolheu.

-Abigail. - Eu escolhi

-Chelsea.- Ela chamou

-Megan. - Ela abriu um sorriso

-Azalea.


(...)


Piiiiiiiiiiii! O apito da professora soou.

O jogo começou!


      Eu sai em disparada correndo no campo com a bola nos pés. Lembro como se fosse hoje, aprendendo a jogar futebol com os meus primos mais velhos.

No verão de 2008 , nós fomos para a casa dos meus tios e lá eu aprendi a jogar futebol. Eles eram tão divertidos! Eu adorava viajar para a casa deles nas férias. Eu parei no dia em que a vovó morreu. Meu mundo tinha acabado ali. Mas agora eu estou aqui, jogando futebol numa aula de educação física.

Legal né?

Passei a bola para Rúbia, que passou pra Megan. Uma garota do time aposto recuperou a bola e estava indo em direção ao gol. Os meninos gritavam coisas do tipo: " Chuta essa bola! tira a bola dela rápido! Vai! Vai! Você consegue! " 

Eu consegui recuperar a bola, mas então uma garota do time adversário foi tentar pegar a bola de mim e acabou colocando o pé no meu caminho. Só sei que eu voei longe. Os meninos gritavam "Foi falta!"  Ainda estava me recuperando do tombo e a professora chegou com a bandeira. Eles gritaram "AÊÊÊÊ!"

Ótimo, vou marcar um pênalti!

A professora posicionou a bola e me deu a mão pra eu poder me levantar do chão. Perguntou se eu estava bem e eu assenti. Me posicionei à bola e esqueci o mundo lá fora.

A arquibancada estava quietíssima, mais nervosos do que eu. A goleira estava tentando advinhar onde eu ia jogar. Me concentei e quando o apito soou eu chutei... a bola parecia que ficava mais lenta. A goleira se movimentou. A arquibancada estava com os nervos à flor da pele.

Eu fechei os olhos.

Quando a arquibancada começou a gritar eufórica, eu soube que eu havia conseguido! As meninas vieram gritar e pular comigo, festejando o gol, eu escutei o Christian gritar lá da arquibancada: "Essa é a minha namorada!".

E então eu fiz a dancinha da vitória.


(...)


      Quando o jogo terminou, o meu time saiu vencedor e eu mal podia esperar pra tirar essa roupa apertada. Eu fiz dois gols e eu ajudei Abigail a fazer um. Ela ficou radiante e a arquibancada vibrou com o gol.

O placar foi de 3x1.

Voltamos para o vestiário e trocamos de roupa, eu fiquei pra assistir o jogo dos meninos. Foi muito divertido com as palhaçadas do Chris. Enfim, Christian fez um gol e dedicou-o à mim. Justin fez dois gols e Chaz fez meio gol. "Como assim meio gol?" Você deve estar pensando, mas é que ele fez o gol mas o juiz não deixou valer.

Tivemos mais aula de história, redação e espanhól e fomos pra casa. Dessa vez eu fui sozinha,

Christian teve que passar na empresa do pai pois ele está ensinando-o a dirigir, os 16 anos dele será esse ano e o pai está ensinando coisas pra ele não se foder geral na prova escrita.

     

      Eu estou na sala, navegando pela internet e descansando as pernas! Já está no fim da tarde e o meu pai fez uma viagem de última hora pra Las Vegas. Sim, Las Vegas. Deve passar uma semana lá.

Só deu tempo dele se despedir de mim. Tô num tédio profundo aqui. A essa hora, Christian já deve ter chegado em casa:

-Oi Marta. - Ele me atendeu.

-Marta? - Eu indaguei.

-Sim, você joga igual a ela! - Aí foi que eu entendi o trocadilho.

-Idiota! - ouvi o riso dele, aquilo iluminou o meu dia - Por que você não vem até aqui me faz companhia? - Falei carinhosa.

-Quem é você e o que fez com a minha namorada? Desde quando você é fofa assim? Cadê o "Vem aqui logo, palhaço!" - Nós rimos.

-Deixa de ser babaca, tô falando sério!

-Ai, estressada, calma. Eu vou sim. - Ele disse se vitimizando.

-Então vem logo. Vem fazer seu papel de namorado e vem me fazer companhia! - disse mandona.

-Tá carente? O que houve? Isso não ta normal.

-Não, é que meu pai acabou de viajar e mal deu pra despedida.

-Pra onde ele foi?

-Vegas, baby.

-Oh! Sério?! Las Vegas?! Na próxima pede pra ela me levar na mala.

-Eu vou te dar um soco!

-Então nem vou mais!

-Vem ,Chris!

-De jeito nenhum! Pra eu sair com a boca sangrando como da última vez? Nem pensar!

-Para de graça e anda logo!

-Mas tá nevando...

-Melhor ainda. Já chegou?

-Já!

-Eu tô falando sério Christian vem logo!

-É sério eu já cheguei! - Ouvi uma voz dupla. O Christian estava do meu lado, em pé na porta. Eu coloquei o notebook pro lado e levantei pra abraça-lo, pela janela pude ver os flocos de neve caindo de um por um. - Isso tudo é saudade?

-Aham, e também é porque está frio! - Ele sorriu, o sorriso mais lindo do mundo - Vem cá, senta aqui.

-O guiei até o sofá e ele se sentou ao meu lado, eu aconcheguei minha cabeça no peito dele e peguei o notebook.

-Caramba, olha só, você me segue no twitter! - Ele disse fingindo estar surpreso.

-Nossa! Como você é observador. - Ele sorriu.


/Christian on


       Ficar fazendo nada com a Raquel é muito bom. Sei lá, só aproveitando a companhia um do outro.

Ela está com a cabeça no meu ombro e eu estou acariciando seus cabelos, ela está mexendo no notebook. Minha mão direita está parada em sua perna. Volta e meia eu beijo seu rosto e ela sorri. Sou apaixonado pela garota do sorriso mais lindo de todos.

Ela foi a melhor coisa que já me aconteceu. Ela foi a primeira garota com quem eu fiz amor e não apenas sexo. Ela é o meu primeiro amor. Por ela eu enfrento até a cidade afundada em neve.

-Falando nisso eu tô com fome.

-Veio aqui pra comer é? - Ela ergueu o olhar pra mim.

-Mais ou menos... - Ela entendeu o trocadilho e me deu um tapa de leve.

-Babaca.

-É eu sei!

       Eu levantei seu rosto com o polegar e tomei seus lábios num beijo sem pressa, tirei o notebook do seu colo e a coloquei sentada no meu. Os beijos começaram a ficar mais rápidos e calorosos quando eu invadi sua boca com a minha língua.

Suas mãos estavam bagunçando o meu cabelo. Ela, com esse micro shortinho lilás já estava me excitando, imagina agora que ela se mexendo no meu colo. Ela me deixa maluco!

Comecei a beijar o seu pescoço e distribuir chupões por toda a extensão dele. As mãos dela tiraram o meu casaco com certa pressa e logo em seguida encontraram a borda da minha camisa, e assim eu ajudei a retirá-la do meu próprio corpo. Seus olhos estavam cheios de desejo quando eu retirei sua regata preta, e ainda por cima do sutiã, pude admirar seus seios.

Ela foi descendo a mão pelo meu abdômen e começou a beijar e sugar o meu pescoço quando a senti abrir minha calça, me deixando ainda mais virado. Sua mão entrou pela minha boxer branca, eu arfei e ela sorriu. Minhas mãos subiram para os seus cabelos e acidentalmente os puxaram com certa força quando ela começou a massagear o meu membro. Pronto, agora sim ele está duro feito pedra. Ela conseguiu o que queria.

Raquel começou a apertar a base do meu membro e a fazer um vai-e-vem, me arrancando um suspiro. Como ela aprendeu a fazer movimentos de masturbação tão bem? Eu fechei os olhos e recostei a cabeça pra trás ao sentir os movimentos cada vez mais rápidos dentro da minha boxer.

Mesmo não sendo mais virgem, ela é apertada como uma, não tem coisa melhor do que senti-la. Eu abri o seu sutiã e comecei a chupar seus seios cada vez mais forte, a fazendo dar um gemido sofrido.

Ela retirou a minha calça e voltou a roçar em cima do meu membro, ainda por cima das roupas.

Eu retirei seu shorts quase rasgando-os. Quando ela voltou pro meu colo, comecei a massagear sua intimidade. Ela já estava encharcada, do jeito que eu gosto:

-Quem te deixou tão molhada, Rock? - Ela apertou a minha mão contra a sua intimidade massageando com mais força. Agora eu já estava por baixo de sua calcinha. Quando eu comecei a massageá-la no clitóris, ela gemeu um tanto alto, um gemido arrastado e sofrido. Me fazendo rir.

-Vo-você. - Ela disse no meu ouvido - E quem te deixou tão duro , Christian? - Ela apertou meu o membro, me fazendo gemer baixinho.

-Você!

Ela olhou nos meus olhos e tomou meus lábios. Eu retirei sua calcinha sem partir o beijo, Ela me abraçou, colando seu corpo no meu e propositalmente roçando seus seios no meu peitoral, me fazendo morder os lábios. Eu estava tão duro que já via a hora da minha boxer rasgar.

Ela é perfeita.

Antes que eu fizesse alguma coisa, ela puxou minha boxer e eu terminei de tira-la.

Ela olhou nos meus olhos e abriu um sorriso travesso. Raquel se encaixou no meu membro me dando um suspiro de alivio e automaticamente fechando os olhos, se apoiou nos meus ombros e começou a rebolar devagar, fazendo meu pênis se mexer junto com ela. Fechei os olhos, mas logo em seguida abri novamente. Ela estava de olhos fechados e sobrancelhas franzidas enquanto se mexia em mim, era hipnotizante olhá-la sentindo prazer. Eu nem piscava.

Lembrei que Raquel gosta de entocadas fundas, então puxei seu quadril no mesmo momento que ela vinha, dando uma entocada dessas. Por pouco eu não alcancei seu útero se possível. Ela gemeu alto, os gemidos dela são música para os meus ouvidos.

Ela estava começando a suar e eu também. Ela apertou meus ombros e começou a aumentar a velocidade, ela sabe que eu adoro quando ela faz isso. Nós ficávamos a maior parte do tempo com os olhos fechados, só sentido os corpos quentes um do outro, até que ela gozou. O jeito com que ela continuou rebolando encima de mim... parece que nossos corpos tem o encaixe perfeito.

Eu a deitei no sofá e fiquei por cima dela. Também sei jogar muito bem:

-Implora, implora por sexo. Implora pra eu meter em você. Faça como se precisasse disso! - Eu me posicionei entre suas pernas a aproveitei pra alisar sua coxa. - Eu quero ver.

-Chris... Para de graça! Sei que está sendo torturante pra você também. - sua voz saia entrecortada e arrastada.

-Sim está sendo. Então acabe com a nossa tortura e me implore pra te foder tão forte, que você nem consiga andar amanhã... - Eu chupei seu pescoço e ela entrelaçou suas pernas na minha cintura me abraçando. Ela estava ofegante, eu sabia que não ia resistir ainda muito tempo.

-Chris, por favor! Eu preciso de você agora. - Era tudo o que eu queria escutar.  Eu não aguentava mais.

Comecei e entocá-la com força e fundo, a ouvindo gemer cada vez mais alto com cada entocada. Ela me torturou bastante, eu me forçava dentro dela cada vez mais como um animal, cada vez mais forte e sem dó, eu não estava me reconhecendo, até que eu escutei o grito de dor dela.

Caralho! O que foi que eu fiz?!

-Me desculpa amor, me desculpa! - Sai completamente dela e comecei a distribuir beijos por sua face. Ela suspirou.
-Não precisa se desculpar... Continua... - Ela sussurrou. Dessa vez eu fui com mais calma até ela pedir pra acelerar. Tranzamos até de noite. Só que amanhã era sábado então eu poderia dormir com ela.

Já machuquei muitas meninas no sexo e eu não queria vacilar com a Raquel. Antes eu pensava "Provocou, agora agoenta!" mas com ela é diferente. Eu a amo e não quero estragar isso.

Nos vestimos e fomos até o quarto dela, ela dormiu agarrada em mim por conta do frio que estava fazendo. Obrigada frio.

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                                    +6 comentários

Peço mil desculpas se houver muitos erros de digitação, é que eu terminei isso as pressas e de madrugada. Espero que tenham gostado desse capítulo! Jubs fez uma música pra Selena chamada "Nothing Like Us" Eu chorei escutando. Ela não merece.

O que acharam do novo design do blog?


Beijo e até a próxima!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Don't Break My Heart - Capítulo 16

No dia Seguinte...


/Rock on


-Hmmmmmmm.


      Acordei grunhindo com o barulho do despertador a todo o vapor.

Acho que nunca estive tão cansada e com sono. O braço do Christian estava por cima da minha cintura. Fui tentar desligar o relógio, mas como estava meio fora da realidade por causa do terrível sono, acabei caindo da cama.

E mesmo assim não consegui desligar o maldito despertador.

-O que foi isso? - Christian acordou esfregando os olhos. Acho que eu o acordei quando o meu corpo se chocou contra o chão. Ou será que foi o irritante despertador? - Raquel? - Ele me chamou com uma voz de sono.

-Ela tá aqui em baixo. - Falei devagar. Fiquei com preguiça de subir para a cama de novo e me deitei de bruços no chão que estava meio gelado.

-Hey, por que você está no chão? - Acho que ele estava olhando pra mim. Eu não tinha como saber pois estava de bruços.

-Por que acha que estou no chão? - Falei sem força.

-Do jeito que é desastrada, deve ter caído. Como se desliga essa porra? - Ele devia estar com o despertador em mãos.

-Ah, joga em qualquer lugar. - Ouvi um forte barulho de algo se quebrando e o som do despertador parou. - Obrigada.

-Vai ficar por aí ou vai querer ajuda? Por que temos que ir pro colégio. - Ouvi um som surdo na cama. Acho que ele estava se levantando. Ouve uma pausa e então ele se deitou ao meu lado virado pra mim, sorrindo. O cabelo dele tava meio bagunçado, sexy. Christian abriu um sorriso travesso - Se demorar muito vai ficar tarde e terá que tomar banho comigo. - Eu me levantei numa rapidez inexplicável pra alguém que estava morta feat. enterrada no sono.

-Caramba! Garota você tem sérios problemas! Transar pode. Tomar banho junto jamais! - Ele se levantou vagarosamente.

-Para de ser chato! - Christian já se encontrava de frente pra mim. - Sabe que eu tenho vergonha. Não vou conseguir me lavar com você me olhando. E é diferente, quando a gente transa eu não tenho escolha. -  Ele riu. Passei a mão carinhosamente pelo seu cabelo bagunçado. - Que horas são?

-Eu sei lá, quebrei o seu despertador, lembra? - Eu ri. Olhei pra trás e lá estava o meu despertador vermelho de bolinhas brancas todo espatifado no chão. Me virei de volta para Christian.

-Não demore no banho. - Ele deu um beijo na minha testa. Ele fica tão fofo com cara de sono. - Eu tenho que ir pra casa. E se você não percebeu o sol ainda nem nasceu, devem ser pouco mais de cinco da manhã. - Ele ficou pensativo - Então já vou... Depois eu passo aqui tá bom?

-Ok. - Foi tudo o que eu disse.

Foi o que fizemos.


/Christian on


-Caralho! O negócio foi bom hein! - Chaz me cutucou ao ver arranhões na parte onde mais aparecia dos meus ombros. Preferi não comentar, apenas ri.


     
      Estamos na hora do intervalo. Sim, já estamos no colégio. Justin não veio, talvez cansado demais da festa. Raquel foi entregar o papel de advertência assinado para a diretora, e no caminho, aproveitou para entregar a fantasia que Abigail a emprestou. A fantasia que aluguei só pode ser lavada a seco, eu vou devolver quando sair do colégio:

-Oi Chaz. - Reconheci o sotaque sem nem olhar pra ver quem era. Ela se sentou ao meu lado e me deu um beijo estalado no rosto - Acho que eu disse OI CHAZ! - Ela deu ênfase pois ele não havia a respondido.

-OIOIOI RAQUEL! - Chaz respondeu - Ou melhor... menina selvagem. - Eu revirei os olhos.

Raquel me olhou confusa e então eu direcionei o olhar para os meus ombros. Quando ela viu as novas marcas feitas por ela mesma, desviou o olhar e o rubor se formou em seu rosto. Eu sorri de lado. Ela murmurou: "Oh shit". Chaz gargalhou.


(...)


      Me desliguei da conversa ao perceber uma movimentação no centro do refeitório.

Ashley e suas seguidoras: Chelsea, Azaleia e Normani. Estavam cercando uma garota. Apertei os olhos para ver melhor quem era. Ela tinha mechas verdes da ponta de fios lisos e loiros. Não podia ser...

Era Abigail !

Elas estavam mexendo com Abigail! A protegida da Raquel.

 Isso vai feder.

Ashley sabe que Raquel não tem sangue frio e quer atingi-la de qualquer maneira.

Se a Rock reparasse aquilo, com certeza sangue e muitos fios de cabelo rolariam pelo chão. Mesmo conhecendo bem a namorada que eu tenho, decidi avisá-la. Raquel é uma das únicas pessoas que se importam com Abigail nessa escola, e de qualquer jeito ela perceberia a algazarra, e se ela percebesse sozinha iria querer resolver sozinha. Resumindo:

Raquel seria mandada pra casa e Ashley para o hospital.

-Rock... - A chamei com cautela e sem tirar os olhos da confusão, pois se o negócio engrossasse quem iria defendê-la seria eu.

Abigail estava assustada, tentava fugir mas as garotas a cercavam. Raquel trouxe sua atenção pra mim rindo, pois Chaz tinha dito algo engraçado e eu nem prestei atenção. Na verdade, acho que Chaz também trouxe sua atenção pra mim. Não importa, só quero acabar logo com aquela palhaçada.

-Olha aquilo alí... - Apontei com a cabeça para a confusão.

Quando Raquel viu, desfez o sorriso automaticamente. Na verdade ela rangeu os dentes e eu poderia até dizer que fumaça estava saindo de seus ouvidos.

-Aquela CACHORRA! - Ela se levantou e eu a puxei de volta. Raquel me fitou tomada pela raiva.

-Calma! - Eu disse claro e em bom som - Olha, eu vou lá e se as coisas não se acalmarem você aparece, tá bom? Mas tente não arrancar sangue de ninguém. - Eu disse sério, ela deu uma risada sarcástica. - Eu tô falando sério. - Ela suspirou pesado.

-Tá bom mamãe. - Ela murmurou fazendo pouco caso.

Eu me levantei da mesa e fui em direção às elas:

-HEY, HEY! - Fiquei perto de Abigail. - Será que da pra parar com isso?

-Mas só estamos brincando Chris... - Ashley falou sínica.

Raquel sempre foi sarcástica.

Ashley sempre foi sínica.

Raquel sempre foi autêntica.

Ashley sempre desleal.

Raquel tem caráter.

Ashley não presta.

E essa era a MAIOR diferença entre elas:

O caráter.

-Chris, amorzinho, lembra dos velhos tempos? Você mal sabia a existência da Bianca e agora a defende? Não é o Chris que eu conheço. Vamos relembrar os velhos tempos! - Ela chegou mais perto de mim

-Ashley, você é nojenta. A Abigail, A-B-I-G-A-I-L -Falei vagarosamente - é muito melhor que você! Ela não é a vagabunda que você sempre foi! Por que faz isso? Pra chamar atenção? Abigail nunca te fez nada. - Ashley ouviu tudo calada e com raiva escorrendo em seus olhos azuis. - Cresce, garota! C-R-E-S-C-E!

Raquel apareceu por trás de Ashley e meu sangue gelou. Pensei "O UFC Combat vai começar! Façam suas apostas!"

Pra minha surpresa, Raquel apenas cutucou o ombro dela:

-O que é agora?! - Ashley se virou com cara de tédio e se assustou ao vê-la. Raquel fez um sinal com o dedo indicador como se pedisse para esperar. E então murmurou:

-Espera só um minutinho... - Todos no refeitório se calaram e esperaram pra ver o que ia acontecer. Por incrível que pareça, Ashley esperou assim como todos.

Raquel estava com um copo cheio de suco na mão, encheu a boca do líquido e... ! Por essa eu não esperava!

Cuspiu TUDO no rosto da Ashley! Fez tão rápido que nem deu tempo dela se virar. Essa é a minha namorada!

Ashley ficou sem reação, logo parecia perplexa com aquilo. O refeitório inteiro caiu na gargalhada. Fiquei totalmente boquiaberto, eu estava incrédulo! Abigail e as cachorrinhas da Ashley também. Ninguém conseguia acreditar no que tinha acabado de acontecer. Nunca tinha acontecido nada parecido nesse colégio.

Raquel passou o dedo indicador no lábio inferior de um jeito sexy e piscou pra Ashley quando a mesma abriu o olhos.

A maluca da Raquel encheu a boca de suco outra vez e ameaçou cuspir em Chelsea, depois em Normani e por fim Azalea. Todas se afastavam automaticamente dando gritinhos agudos toda vez que Raquel chegava perto.

Eu estava rindo como todo mundo naquele refeitório.


/Raquel on


Foi assim que Chaz terminou mais uma de suas piadas escrotas e... tenho que admitir... engraçadas!

Não tem como não rir pois do jeito que ele conta é muito cômico.

Christian me chamou apreensivo e mostrou a putaria que estavam fazendo com a Abigail. Uma menina tão boa. Onde a cachorra da Ashley pensa que vai chegar tendo essas atitudes? VADIA! VADIA!

Eu queria arrancar aquele mega-hair ridículo dela e aqueles dentes clareados de um por um, mas Christian me impediu. Meu sangue estava fervendo. Ele foi na frente pra ver se acalmava as coisas por lá.


Depois de dois minutos que pareciam mais duas horas, eu já estava quase subindo pelas paredes.

Chaz reclamou que não aguentava mais o batuque das minhas unhas contra a mesa e falou que também achava melhor eu ir resolver aquela merda.

Pensei um pouco no que iria fazer...

Nada de previsível!


Tive a ideia do século!


Peguei meu copo com suco, cheguei atrás de Ashley e pisquei pra Abigail, que, quando me viu suspirou aliviada.

Quando percebi já tinha cuspido suco no belo rostinho de Ashley.

Tentei segurar o riso quando escutei o trovão de gargalhadas ecoar pelo refeitório. Todos ficaram surpresos. Ashley ficou sem reação.

Enquanto ela estava distraída tentando secar a blusa - pois tudo escorreu para ela - eu fiz um sinal para Abigail sair de fininho, ela murmurou "Muito Obrigada" e eu distraí as outras garotas fingindo que ia cuspir suco nelas.


-O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?! - O grito da diretora ecoou pelo refeitório, todos ficaram em estátua. Eu pensei "Vish!" Ninguém respondeu. Ela nos fitou com os olhos faiscando, parecia um animal pronto pra dar o bote. - Raquel, Ashley e Christian na minha sala. AGORA! - Eu protestei:

-Espera! Katarina! - a Diretora se virou pra mim, seu nome era Katarina.

-Mais respeito comigo.

-Vossa Excelência. - As pessoas riram baixinho. Eu estava séria - Christian não tem nada haver com isso não! - Ele apertou o meu braço levemente, descordando com o que eu falei.

-Isso é verdade ,Christian? - Ela levantou a sobrancelha esquerda fitando Christian. Eu dei uma cotovelada discreta nele e murmurei : "Por favor diga sim..." Ele estava quase falando e eu pedi outra vez "por favor..."  Não quero vê-lo encrencado por minha causa.

-Sim. - Eu suspirei aliviada. Ele parecia culpado.

-Então quero as duas mocinhas na minha sala. Anda! - Ela se virou caminhando para a secretaria. Eu me virei para o Chris.

-Amor, olha, vai ficar tudo bem. Tenho minha lábia, prometo que volto do jeito que vou. - ele me deu um beijo na testa.


(...)



-DIRETORA, A RAQUEL... - Mal chegamos na sala e a vagabunda já começou a me metralhar. A diretora logo a cortou.

-Podem se sentar primeiro? - Eu me sentei e Ashley sentou uma cadeira de distância - Então... o que aconteceu?

-ESSA GAROTA... 

-Hey! Pera lá né! Eu tenho nome! - Interrompi Ashley.

-Diretora, ela me atacou no meio refeitório! - Ashley estava estérica, eu rolei os olhos me recostando na cadeira, já vi que isso vai demorar...

-Belchior, por que atacou Ashley? - A diretora estava sentada atrás de uma mesa com um computador e várias canetas e telefones.

-Eu não ataquei ninguém. - Falei indiferente. Aquilo acabou de começar e eu já estava morrendo de tédio.

-O QUÊ?! Então explique essa mancha amarela na minha camisa! - A patricinha puxou a gola da blusa branca que estava usando. Na verdade não estava tão branca agora... MUAHAHAHA! (pirei legal) Comecei a brincar com um estojo roxo que estava na cadeira ao lado e então senti um embrulho no meu estômago.

-Você estava fazendo bullying com a Abigail, tive que ir defendê-la! - Meu estômago estava doendo, deve ter sido os brigadeiros que comi no caminho do colégio. Bem que já estava na geladeira há algum tempo. - Mas vamos ao que interessa, vou levar advertência ou não? Como é que é? - Passei a mão na barriga.

-Ashley, Raquel te agrediu verbalmente, fisicamente... ?

-Não, mas...

-Então acabou o assunto! Tchau meninas, se comportem que a aula vai começar, na próxima as duas levam suspensão. - Não estava mais aguentando a dor no estômago...

-Pera, segura aqui pra mim... - Dei o estojo pra Ashley, me inclinei e vomitei nos sapatos dela por acidente, juro isso não foi planejado. Me levantei e passei a mão na boca. A diretora estava em estátua e Ashley estava boquiaberta.

-AI! QUE NOJO, QUE NOJO, QUE NOJOOOOOO! - Ashley começou a gritar chutando os sapatos pro alto - VIU DIRETORA? VIU ISSO? ELA FEZ DE PROPÓSITO! JÁ FOI A BLUSA E OS MEUS SAPATOS, QUE COMBINAVAM! Ai, meus sapatos novos! Eram importados! - Ela começou a choramingar, eu fiquei perplexa do quanto ela consegue ser fútil.

-Ah garota, para de gracinha! Eu pago outro sapato. - A vontade de socá-la aumentava mais a cada minuto.

-Mas foi a minha mãe que me deu! - Ela quase gritou.

-Íh, então é contigo! -  Falei levantando as mãos já me tirando dessa.

-Será que da pra saírem da minha sala? Tenho mais o que fazer. Ashley, quando for limpar seus sapatos chame o Logan aqui por favor. - Logan era o nosso zelador - E Raquel, pega uma balinha de menta. Saiam.


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Desculpem a demora! Eu estou com a vida muito corrida!  Não é o fim da Fanfic! Ainda vai acontecer muita coisa!

Eu confesso que fiquei um pouco decepcionada com o Justin pois ele não foi buscar o nosso prêmio no PCA.

Mas enfim, desculpem qualquer erro de digitação pois escrevi correndo! Vou tentar fazer o outro mais rápido possível!

 Digam o que estão achando! Beijoooos !!! :D Virem membros do blog por favor. :*

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Imagine Hot - Christian Beadles | by: JB and CS Imagine.

Queridas leitoras... sei que estou demorando pra postar, mas é que eu guio o blog sozinha e ando meio ocupada e cansada mas o próximo capítulo de "DBMH"  está chegando e ainda vão acontecer MUITAS suspresas, boas e tristes.
Bem... pra agradar vocês e não deixá-las no tédio enquanto não posto, eu li esse imagine Christian Beadles hot e decidi postar aqui, mas não fui eu quem fez e não é plágio meu, esse imagine hot é de um blog chamado "Jb and CS Imagine" e eu sou viciada nesse imagine hot de capítulo único. Então beijos e divirtam-se!   COMENTEM!

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Idiot, my idiot (Imagine Hot - Christian Beadles) , Créditos Jb and CS Imagine:



- Sério que você vai fazer isso? - Falei despejando as malas no chão, enquanto meu pai me olhava procurando uma resposta inteligente.
- Sim, é preciso - Ele hesitou por um momento - filha, se eu não for nessa viagem, não vou ter um emprego para pagar as coisas para você, por isso pedi a Sandi que ficasse com você até que eu voltasse de viagem, é simples.

Claro que é simples, ou melhor, seria simples, se não fosse na casa deles.
Tá, tudo bem, eu sou uma grande amiga da Caitlin, tenho um respeito grande pelo Senhor e a Senhora Beadles, mas o problema era ele.

- Mas pai.. - Eu falei sem sucesso
- Nada de mais filha, ou prefere ir comigo?

Me calei, droga.

A porta se abriu e de lá saiu Sandi com um sorriso simpático,reparei Caitlin, que estava do meu lado, elas realmente se pareciam bastante, se a mãe dela fosse um pouquinho mais jovem, poderiam ser confundidas como irmãs.

-Olá (SeuNome), precisa de ajuda com as malas? - Ela sorriu pra mim, retribui o sorriso.
- Ah não acho qu.. - Não terminei a frase
- Oh, não seja tímida fofura, Christian - ela gritou o nome da coisa irritante - venha ajudar a (seunome) com as malas! - Logo pude ouvir seus passos desastrados, um barulho de alguém caindo - talvez ele tenha tropeçado (Se Deus quiser) - e depois ele chegou na porta.

Os olhos castanhos esverdeados dele estavam brilhando - devia ser o sol -, seu cabelo estava levemente bagunçado, e por alguns segundos, ele parecia ter uma expressão com misto de felicidade e irritação talvez, logo sua expressão era irônica.

Aquele era Christian, Christian Beadles, meu vizinho desde pequena, ele sempre me irritou, na escola, em festas, em qualquer lugar, sempre que estavamos juntos, ele me irritava.

- Ah, é você. - Rolei os olhos, enquanto ele vinha pegar as malas com muita vontade (sentiu o sarcasmo?)

- Diz oi pra eles, mal educado - Caitlin falou empurrando ele, que quase caiu nas malas, ha ha ha,é agora que eu amo mais a Caitlin.
- Olá senhor (seusobrenome) - Ele falou sorrindo com meu pai, - oi - ele me deu um sorriso torto nada amigável, devolvi o mesmo.

Christian segurou as malas com os dois braços, e por um momento me peguei observando-os, adimito, ele pode até ser insuportável e irritante, mas ele é bem sexy, ugh.

- Estou indo, - disse meu pai tirando minha atenção dos braços musculosos daquele.. - tenho algo para lhe dar antes de ir.

Cheguei perto dele, ele estendeu as mãos, o que era aquilo? .. Ah! um cordã, era prateado e possuia um coração no final, eu o abri, um lado do coração tinha uma foto de meu pai e de minha mãe, os dois sorrindo, o outro estava vazio.

- Um dia será que vamos ter você e algum sortudo aí? - ele piscou e deu uma risadinha - Adeus, filha - depositou um beijo estalado na minha testa e entrou no carro.

----------------------------------------------------- X --------------------------------------------------------------------

- O QUÊ? - Eu e Christian gritamos juntos

Não, não, não.

- Caitlin você pirou? - Falei.
- Não, nem um pouco, enquanto a tinta do quarto não seca, você e o Christian vão dormir no mesmo quarto.
- Espera, não tinha como você dormir com ele? - Indaguei, indignada.
- É, afinal, você é minha irmã!

Ela hesitou por um momento e deu um sorriso travesso.

- Por que é uma falta de educação não oferecer um bom aconchego aos novos hopedes - ela sorriu - agora vão, eu preciso me trocar - ela disse e nos expulsou do quarto de hospedes.

Pisei duro no chão e fiz uma cara feia pra porta, não te amo mais Caitlin.

- Ahh - Christian suspirou - Eu fico na cama.

Como?

- Ah Garoto, realmente? Não vai fazer nada?
- Não. - Ele deu de ombros, e saiu andando, puxei seu braço
- Christian! - Falei e ele me puxou, o que me fez tropeçar, ele acabou vindo junto e caiu em cima de mim.

Ficamos nos encarando por alguns segundos, ele ficou de quatro em cima de mim, os olhos dele logo repousaram sobre meu cordão, espera, ele estava fitando meus peitos.

- Christian!! - Gritei e me debati - Saí de cima de mim garoto tarado! - Ele arqueou as sobrançelhas, e se levantou, vagarosamente, logo, estendeu a mão, eu fui pega-la, na mesma hora, ele puxou o cordão de mim e saiu correndo - O QUE? CHRISTIAN SEU IDIOTA VOLTA AQUI PORRA - Saí correndo atrás dele.

Lá em cima, saí tropeçando em tudo que via, até Lil B reclamou quando pisei na patinha dele, pobre Lil B..

- Christian abre essa porta! - Gritei, - Abre essa droga Christian, merda!
- Não, - estão vendo? ele nunca perde um jeito novo de me irritar, aquele viado - vai ter que prometer que não vai me irritar enquanto estiver aqui, e aí eu te devolvo seu precioso cordão.
- Irritar? Eu te irrito? Se toca, idiota você que é um perturbado.
- Prometa!
- Tá bom eu prometo, que droga Christian, agora devolve.

Ele abriu a porta e estendeu-me os braços com o cordão.

- Idiota - Peguei o cordão e ele começou a rir.
- Você me ama - Ele disse em meio as risadas, e desceu.

Viado

Entrei no quarto e passei a tarde mexendo no computador, falando com meus amigos do Brasil, ahh que saudade deles.

Dormi um pouco e sonhei com aquele idiota, mas o sonho me assustou, ele era meu principe, ou algo do tipo, e ele me beijou, e logo mudou para nós fazendo, sexo, tá isso nunca vai acontecer. Alguém bateu na porta, eu estava deitada na cama do Christian, era bem grande e confortável, mas o problema é que o cheiro daquele insuportavel estava em todo lugar.

- Entre - Falei, Sandi entrou, com seu sorriso meigo no rosto
- Oi (seunome) tudo bem? Você parece estranha aí deitada - ela sentou do meu lado - Meu Deus, está com febre, quer tomar alguma coisa?
- Não precisa, obrigada, falei e em seguida sorri, eu só preciso dormir um pouco.
- Eu ia te chamar pra ir no shopping com a gente, mas tudo bem,não trancaremos a porta quando sairmos, se precisar de qualquer coisa é só ligar

Assenti e ela saiu, peguei no sono.

- AAAAH - Acordei suavemente, bem, nem tanto, um estrondoso trovão me acordou e eu caí do outro lado da cama, a única coisa suave foi o barulho que a minha bunda fez ao entrar em contato com o chão, (sério, parecia um tambor, gosto do som de um tambor), e em meio a esses pensamentos, saí do quarto, estava tudo escuro, mas possuia uma luz acesa lá em baixo, desci as escadas.

- Morre filho da.. - Tropecei e caí da escada, o barulho parecia a continuação da orquestra do tambor de "minha bunda e o chão" - Já tá caindo menina tosca?

Ignorei a frase e fui olhar pela janela que estava fechada.

- Chuva?
- Sim, sabe, água que caí do céu - Falou.
- Isso tudo enquanto eu estava dormindo?
- Aham, você dormiu por dez horas, choveu forte, e estamos presos aqui. - Ele falou dando de ombros

Deus do céu.

- Dez horas? Chuveu forte? Presos?
- Sim, você dormiu e choveu forte, sabe o mundo gira enquanto você está dormindo, e sim presos, sabe, sem poder sair, não foi pra escola não? - Ele usou um tom de sarcasmo

Ignorei ele novamente.

- Não foi com seus pais e sua irmã por quê?
- Alguém precisava cuidar de você né - Ele piscou pra mim e eu fiz uma cara de "ta zoando comigo né?" - Tudo bem, minha mãe mandou eu voltar pra casa pra ver como estava aí o vento começou a derrubar árvores, então ninguém entra e ninguém saí, aqui estou eu.

Ele deu um sorriso amarelo

- Argh, - falei e fui pra cozinha.
- Não tem nada pra comer se é o que quer. - Ele disse e aí percebi o que ele estava fazendo, jogando video game, com a força de emergência, ou sei lá como se chama
- Você não faz nada? - Perguntei sendo sarcástica
- Faço muitas coisas, se quiser eu te mostro, qualquer hora - Por um momento pensei na irônia, mas logo entendi e ruborizei.
- Idiota. - Voltei pra sala e sentei ao seu lado, ele riu.

Depois de um tempo tendo que aguentar seus xingamentos quando uma pessoa atirava nele ou não morria, ele finalmente foi pegar algo lá em cima, eu aproveitei e peguei o controle, na hora comecei a jogar.

- MORRE VIADO, MORRE - Gritei enquanto atirava para tudo quanto é lugar, não sabia o que estava fazendo, mas sei que eu estava rodando uma casinha por ali - AAAAAAAAAA - Gritei quando a tela começou a piscar, vermelha.

Game over. Try again?

Ouvi a risada irritante dele, que nem tinha visto chegar, ecoando pela sala, ele se sentou ao meu lado.

- Me dê aqui - Ele esticou a mão, eu puxei o controle.
- Não, eu quero jogar. - ele levantou as mãos como se fosse um ladrão.
- Então tá né.

Eu comecei a jogar descontroladamente, atirando em tudo que via pela frente.

- Espera para, - ele falou e com cuidado passou seus braços pelos meus, sentando no sofá - eu estava apoiada no chão - e colocou as mãos nas minhas, senti sua respiração em meu ombro - é assim. - ele calmamente me guiou com os dedos, podia sentir seu olhar sobre mim, eu não dizia nada

A aproximação dele me deixava ligeiramente irritada, a sensação boa no estômago, sua respiração eriçando os pelos do meu corpo, seu rosto proximo do meu, tudo nele me irritava.

- Viu, é fácil.. - Virei o rosto e nossos narizes se tocaram, nenhum de nós se afastou, seus olhos brilhavam intensamente, estavam mais puxados para o verde agora, ele lambeu os lábios, e seus olhos foram para minha boca, nossos corações estavam acelerados,e eu sabia o que ia acontecer em seguida, mas ao invés disso, me afastei.
- Ahm, er.. - balbuciei, tentando inventar uma desculpa - É bem fácil mesmo, para você.

Ele pareceu triste por um momento, e ao mesmo tempo surpreso, suspirou e seu sorriso irritante voltou para seu rosto.

- Claro, você é uma garota.
- Vou sair daqui - Falei e me preparei para sair.
- Você não pode, está tudo fechado.
- Vou lá pra cima então.
- Não, fica aqui comigo. - Seu pedido me assustou
- Ah, agora você precisa de mim não é - fui andando - tchau.
- Não vai. - Ele segurou meu braço
- Me solta idiota.
- Não, anta - Ele se aproximou.
- Retardado
- Tosca
- Vi.. - Antes que eu pudesse responder,algo aconteceu, ele me beijou, e assim que sua lingua pediu passagem, eu cedi, começando um beijo tão esperado por muito tempo.

Ele me puxou para perto de seu corpo, e eu entrelaçei os dedos em seu pescoço, seus braços ficaram em volta de minha cintura, tirei seu boné com a mão direita, a outra estava encostada em seu ombro, ele me puxou e caimos no sofá, continuamos nos beijando, e entre os beijos, os gemidos eram altos, ele levantou, olhando pra mim, enquanto arfava, mas eu queria mais.

- Me desculpa eu.. - Não o deixei terminar
- Cala a boca, idiota. - Beijei ele novamente, ele me jogou na parede da sala, e foi me levando, logo em meio aos beijos, ele me pegou no colo, e aproveitei para apreciar um pouco de seus braços musculosos, quando vi, já estavamos no quarto, passei a mão por baixo de sua roupa e senti seu adomen sarado. Ele tirou minha blusa e me jogou na cama, fiquei olhando para ele, enquanto ele tirava a blusa, logo ele veio até mim com os olhos cheios de desejo, e retirou minha blusa enquanto eu arranhava suas costas, me jogou na cama, ficou em cima de mim enquanto sua boca descia para meu pescoço até chegar ao sutiã e retira-lo com a boca, tirei sua calça e vi que seu amiguinho já estava animadinho debaixo de seu boxer, ele chupou meu seio direito, eu gemi e enfiei as unhas em sua costas, ele continuou descendo e tirou minha calça, enquanto eu respirava pesado.

Ele voltou a subir, e beijou minha calçinha umidecendo-a ainda mais, puxou a calçinha e deu leves beijos na minha vagina, depois olhou para mim com seu sorriso irritante, mas totalmente sexy, e enfiou dois dedos, fazendo movimento de vai e vem, rápidamente, gemi alto e trinquei os dentes, de tanto prazer, ele sorriu e voltou para mim, aproveitei a chance e o joguei, ficando na liderança.

- Você é um menino muito mal, Beadles. - Falei e ele lambeu os lábios, malicioso - agora está na hora da minha vingança.

Beijei-o com desejo, e fui descendo, dei leves beijos em seu abdomen e quando cheguei na cueca, dei um leve beijinho na parte que mais aparecia, e olhei para ele.

- Argh - Ele gemia de prazer, estava com os olhos fechados e sua cabeça estava apoiada pra cima.
- Christian - chamei-o, ele me olhou com expectativa e comecei a fazer uma dança sexual em cima de seu amiguinho, rebolei descendo e subindo, ele arfava e e puxava os proprios cabelos com as mãos. - Isso é por ter sido irritante comigo, Doctor Stalker.

Tirei seu boxer, e ele murmurou um "finalmente", seu amiguinho estava quase totalmente ereto, dei beijos de leve nele e passei a mão vagarosamente, subindo e descendo, devagar.

- Acaba logo com essa tortura - ele falou, jogou a cabeça pra trás, colocou o travesseiro no rosto e gemeu alto e forte - Anda, merda.

Então eu o fiz, comecei a chupar seu amigo, devagar no começo, mas fui almentando a velocidade, ouvia os altos gemidos de Christian, que se não fosse a chuva, poderiam ser ouvidos pelos vizinhos, senti o orgasmo em minha boca, e parei, fui subindo, passando a lingua em seu corpo, e sujando-a de seu próprio orgasmo, ele tirou o travesseiro do rosto e pousou a mão em minhas costas, uma foi para minha perna, e a outra apertou minha bunda, cheguei em sua boca, e o beijei, ele ficou em cima de mim.

- Quer ser minha? - Ele arfou olhando para mim, e aí eu notei, todo o ódio que nos passavamos, não passava do desejo de ter o corpo um do outro, ele me queria tanto quanto eu queria ele aquela hora, e sempre.

Eu o amava.

- Quero. - Falei, ele sorriu, me beijou e finalmente colocou seu membro em mim, no começo fez movimentos vagarosos, depois começou a ficar mais rápido, eu cravava as unhas em suas costas, sem dó nem piedade, estavamos gemendo sem parar, finalmente, chegamos ao ápice e ele se deitou ao meu lado, arfando, olhou para mim, chegou perto e deu o último beijo, um beijo calmo, longo e suave, ele se virou para mim e eu fiz o mesmo, ficamos nos olhando por um tempo, o silêncio dizia coisas que nós nunca poderiamos ter dito um ao outro, virei-me e ele me abraçou por trás.

- Eu te amo (seunome). - Ele sussurrou em meu ouvido, e eu sorri.
- Eu te amo, Christian. - Sussurrei devolta.

Dormimos em conchinha, não sonhei com nada, quando acordei, Christian não estava mais lá, e pelo visto, ele tinha me vestido - eu estava semi-nua -, dei de ombros e fui tomar banho, coloquei uma roupa qualquer e desci as escadas.

- Christian, cadê você?

E lá estava ele, jogado no sofá numa posição folgada, sem camisa, jogando video-game, ninguém tinha chegado em casa, ele pausou o jogo e veio até mim, colocando os braços em volta de meu corpo me levando para a mesa da sala.

- Bom dia, bebê, como vai? - Ele me deu um beijo - Fui fazer compras hoje mais cedo, e arrumei o nosso café, linda - Ele me sentou na cadeira, e lá estava, a mesa do café, totalmente arrumada, com variedades de coisas para comer, beijou minha cabeça e se sentou do outro lado - O que quer para comer?

Espera, o quê? Eu nunca tinha visto esse lado dele, ele sempre tava lá me irritando, sendo um babaca, um chato, ou algo do tipo.

- Quem é você e o que fez com o Christian? - Falei em um tom surpreso e brincalhão, pegando um pão de sal.
- Você me ama, por favor. - Ele falou dando seu sorriso histórico.

Eu ri e peguei a faca com manteiga para passar no pão.

- Irritante