terça-feira, 30 de julho de 2013

Don't Break My Heart - Capítulo 26

Três Semanas Depois...

/Christian On

     As semanas se passaram restejando. Eu tenho tido inúmeros sonhos com ela, que do nada passam para o erotismo. Surgiram boatos no colégio de que Justin e Raquel estávam finalmente juntos. É nesse momento em que eu paro pra pensar que acho que não foi uma idéia tão sensata terminar com ela. 


     Cheguei no colégio dirigindo o Range Rover Azul que os meus pais me deram pra quando eu tirar a minha sonhada carteira de motorista. Mesmo assim já estou dirigindo.

Raquel estava lá, estava diferente... Estava com um shorts extremamente curto e estigante, sorria e acenava para todos, e meio que "desfilava" quando andava. Todos que passavam olhavam pra ela, muitos até entortavam o pescoço pra vê-la passar. Ouvi até um falar para o outro: "Livre, leve e solta, hein."  Meu sangue ferveu de uma tal maneira, que eu sai do carro batendo a porta com toda a força.

Na aula, eu não conseguia parar de olha-lá, ela ficava com as pernas cruzadas o tempo todo. Sem falar no decote fundo que estava usando. Ela estava realmente sexy.

Quando bateu o sinal da saída, ela ainda demorou um pouco pois ficou conversando com Abigail.
Eu saí, entrei no meu carro, fechei os olhos e suspirei. Não conseguia ficar nem mais um minuto perto daquelas pernas. 

-Desde quando você dirige?

Aquele sotaque penetrou nos meus ouvidos. Levei um susto ao vê-la ali, inclinada na janela do carro. Seu decote deixava à mostra boa parte de seus - deliciosos - seios.

-Não importa. - Respondi "acordando".

-Hm... sei. - Ela abriu um sorriso de lado, tudo nela era sexy. - Pelo menos sabe dirigir? - Falava suavemente.

Gargalhei. Ela ergueu a sobrancelha esquerda.

-Mas é claro que sim. Sou ótimo nisso. - Ela deu uma risadinha e mexeu no cabelo, me deixando hipnotizado.

-Hm... ok. Vamos ver então... - Ela abriu a porta do carro e se sentou no banco do carona. Tão rápido que nem deu tempo pra fazer nada. Abaixou o pino da porta, trancando-a. - Por que ainda estamos aqui? Dirija ué.

-Mas onde você quer ir?

-Vamos dar uma passeio... - Ela tamborilou as unhas - que estavam imensas e pintadas de preto - sobre o meu porta luvas.

     Durante o caminho, ela cruzava as pernas sensualmente e me olhava pelo canto do olho. Levava as mãos a boca e ria baixinho. Já estava insuportável manter a calça em mim, e o pior é que ela estava percebendo isso.

Quando entramos em uma avenida movimentada, ela visualizou o meu membro meio que descaradamente, levantou o vidro e se manifestou:

-Vamos começar o seu teste de direção.

Eu fingi que nem escutei, mas percebi ela deslizar os dedos pelo banco do carro.

     Quando eu consegui me concentrar novamente na estrada, sua mão apertou meu membro me fazendo pular do banco do carro.
Ela continuou me massageando. Quase perdi o controle do carro, dando um solavanco pra desviar de outro a minha frente.

-Presta atenção, Christian. - Me repreendeu. - Seu teste só está começando. Espero chegar em casa viva.

     Ela foi abrindo zíper da minha calça lentamente colocando meu membro pra fora. Eu respirava fundo, mas às vezes ficava meio tonto com as sensações que ela me proporcionava.

Raquel lembeu os dedos e me tocou, me arrepiei da cabeça aos pés. Eu soltei um gemido rouco, ela deu uma risadinha. Meu olhos estavam presos na estrada, mas minha mente estava alucinando.

-Preparado? - Perguntou me olhando com aqueles olhos.

-Preparado pra quê?  - Perguntei ofegante e olhando-a hipnotizado. Ela passou o dedo indicador pelos seios e depois levou-o a boca. Meu pau latejava por ela.

Ela se inclinou sobre mim, eu não acreditava no que estava prestes a fazer.

-Agora é sério. Presta atenção na estrada.

Falou antes de chupar a cabeça do meu pau. Eu mordi os lábios.

Eu, involuntariamente, fechei os olhos e suspirei ao sentir sua lingua passear por toda a extensão dele. Por pouco eu não bati na traseira de um caminhão.

-Deixa eu encostar o carro, Raquel. Por favor... - Minha respiração e minha voz saíam entrecotadas.

-Você não disse que era bom nisso? - Parou pra falar e logo em seguida mordeu a cabecinha, me fazendo pular do banco do carro.

-Sou bom quando não tem uma garota me tirando do juízo.

Ela segurou o meu pênis com uma mão e com a outra chupou o que conseguia colocar na boca.

Isso gerou outro solavanco no carro.

-Ta, Christian, pode pode parar. Hoje não é um bom dia pra morrer, ainda tenho que trocar as rodas dos meus skates. - Eu ri e assim fiz. Estacionei o carro com certa pressa. Não consegui ver a hora dela continuar o que estava fazendo.

     Ela continuou, mas dessa vez colocou tudo o que conseguia na boca o pegando pela base. E começou a fazer movimentos de penetração com a boca. Subia e decia. Eu pendi a cabeça pra trás, fechei os olhos e gemi. Comecei a acariciar seu cabelo. Mais um pouco e eu gozei na boca dela, nem deu tempo de avisá-la. Raquel sugou tudo, sem deixar uma gota pra trás.

Ela se levantou e me deu um selinho.

-Tchau. - Eu a encarei confuso. Ela já ia saindo do carro.

-Como assim? Aonde você vai?

-Foi você quem terminou comigo, lembra?

-Então o que foi isso?

-Como eu disse: Um teste de direção. E você superou minhas espectativas, não morremos. Parabéns. Amanhã to me mudando pra Itália. Como eu disse: Tchau, até nunca mais! - Disse sorrindo seca e então bateu a porta do carro.

-Ei! Volta aqui, como assim Raquel?! Itália? Deixa que eu te levo pra casa! - Ela ajeitou as roupas, foi para o outro lado da rua e fez sinal para um táxi.  Meu celular tocou e quando eu olhei no visor, era ela. Olhei pro outro lado da rua, ela não estava mais lá. Eu atendi às pressas e falei:

-Raquel, eu ainda te amo.

-Que pena.

-Por favor.

Ela desligou. E eu nunca mais a vi.


-AI! - Eu devo ter rolado na cama até cair no chão. Nunca fiquei tão aliviado em tudo não ter passado de um pesadelo.

Já faz algumas semanas que eu tenho estes tipos de pesadelos com a Raquel. Isso está me sufocando.  Tivemos um feriado de três semanas e eu não tenho a visto desde então. Eu me sinto um idiota por tê-la tratado tão mal. E o pior... Ter lhe perdido. Não me importa mais se ela esteve com Justin ou não. Eu não consigo mais ficar sem ela, não consigo mais dar chance para o Justin tê-la. Enquanto estivermos separados, ele vai investir nela e eu não suportaria isso.

/Raquel on

      Nesse feriado, eu tenho saído muito com a Abbie. Fazendo uns programas básico que ela gosta. Descobri que ela é filha do reverendo Eugênio. Foi aí que eu descobri o porque dela ser tão "disciplinada". Sempre que queria sair, tinha que pedir a permissão do pai. Nem gíria ela fala. É incrivelmente educada e cuidadosa. Também descobri que é bolsista. Tem as melhores notas de toda a escola.

      Fomos ao cinema ver "Meu Malvado Favorito 2" e uma vez, quando fomos passear na praia, ela teve que voltar pra casa para cuidar da irmã, Hannah. E o estranho é que ela dizia: "Tenho que ir pra casa cuidar da minha irmã mais velha, Hannah". Eu ficava pensativa, porque era irmã mais velha, e o comum é que as mais velhas cuidem das mais novas.



-Abbie! Vamos sair hoje?

-Oi Raquel. Já até me acostumei com o seu sotaque.

Eu ri.

-Vamos numa feira de roupa e maquiagem que está tendo na Rua Principal? É que eu queria ver como é, me disseram que é muito legal.

-Só um minuto. Vou falar com o meu pai.

Ela saiu por uns dois minutos. Eu conseguia escutar vozes de longe:

"Papai, posso sair hoje? Vou numa feira na Rua principal com aquela amiga minha que o senhor já conhece, Raquel."

"Mas e a sua irmã?"

"Mamãe disse que hoje poderá cuidar de Hannah."

Percebi que o reverendo ficou calado por um tempo.

"Prometo que não chego tarde."

"Tudo bem então, filha."

"Obrigada papai."

E então voltou ao telefone.

-Raquel! Ele deixou!

-Eu percebi isso! - Nós rimos. - Se quiser já pode vir. Acho que a feira começou não faz muito tempo.

-Tudo bem... Ah! Meu Deus! Raquel, não tinha aquela pesquisa de sociologia que a Cláudia passou pra turma?

-Íh! É mesmo! Eu tinha esquecido completamente.

-Tudo bem, depois da feira você pode passar aqui em casa pra nós fazermos. Ok?

-Certo.

-Em vinte minutos chego aí, até mais tarde.

-Até mais tarde.

Desligamos.

     Quando Abigail chegou, levei-a até meu pai - que assustadoramente, estava de folga - eles se deram super bem.

     A feira foi muito legal. Comprei várias maquiagens e ela vários vestidos. Depois fomos no Starbucks, tomamos Frappuccinos e jogamos conversa fora. Ela se solta bastante quando está na minha companhia. Depois pegamos um táxi e fomos para a casa dela.

-Boa noite, reverendo.

-Boa noite, Raquel. - Sorriu sem mostrar os dentes. O reverendo é meio -muito- sério.

-Vamos subir? - Abbie sugeriu.

-Claro. Até mais tarde, reverendo. 
- Ele me cumprimentou dando um tchauzinho com a mão.

Quando fomos para o segundo andar. Abbie me levou até seu quarto, não era grande, mas era super aconchegante
.

-Fique a vontade. Só vou ali dar um oi para a minha irmã e a minha mãe.

Antes dela sair, eu a chamei.

-Pode falar. - Respondeu.

-Eu posso conhecê-las? - Perguntei sem graça.

-Claro. Pode vir.

Caminhei pelo corredor até entrar num quarto todo rosa e decorado.

Lá havia uma mulher adulta de cabelos loiros e lisos como os da Abbie, ela estava sentada numa cama vendo uma daquelas novelas mexicanas de drama, drama, mais drama e romance.

Ao seu lado, havia uma menina loirinha com o rosto um pouco deformado, sentada numa cadeira de frente para un notebook. Dava pra ver de longe que aquela menina tinha Síndrome de Down, mas uma coisa que me deixou impressionada, ela tinha o mesmo brilho que Abbie tinha nos olhos.

-Boa noite mamãe!

A mulher sentada na cama, levantou-se e veio nos cumprimentar.

-Boa noite, filha! Quem é a sua amiga? - Falou sorridente.

-É a Raquel, mãe. Aquela menina do Brasil que eu te falei.

-Ah! Olá Raquel! Meu nome é Angelina, mais conhecida como mãe da Abigail. - Nós rimos.

-Aquela ali é a minha irmã Hannah. - Abbie mostrou.

A menina sorriu e acenou pra mim. Aquilo foi lindo. Eu sorri e lhe mandei um beijo. Ela mandou outro.
(...)

-Quantos anos tem Hannah? - Eu estava sentada com Abigail em sua escrivaninha.

-Vai fazer 23 no mês que vem - Fiquei boquiaberta.

-Achei que ela tivesse menos...

-A deficiência dela dá essa impressão. Agora você entende quando eu preciso sair pra cuidar dela.

-Hannah é uma fofa.

-Ela tem um bom desenvolvimento. É incrível a facilidade que ela tem pra aprender e fazer as coisas tendo síndrome de Down.


     Depois que terminamos o dever do feriado, dei boa noite para todos e fui pra casa a pé mesmo. Finalmente conheci Hannah e aprendi muito com ela. Me encantei com aquele brilho no olhar. Um brilho que faz tempo que eu não vejo nos olhos de alguém.


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                           + 9 comentários


Oieee. Desculpe os erros de digitação.

Eu vou fazer assim: Vou postar capítulos menores mas com menos intervalo de tempo. Okay? Digam se aceitam nos comentários.  Byeeeee

9 comentários:

  1. AHHHHH! sério? um sonho? nossaaa!kkkkkk'! gente bora comentar né! quero ver o proximo capitulo! e amei ela ter conecido a hannah1 fofo *_*

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  2. kkkkkkkkkkk mdsss,q sonho hein!! kkkk
    awwwwwwwwwwn,a Hannah,que fofa! :3
    continua logo *-*

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  3. Eu estou sonhado ? , se for um sonho não me acorde , PORRA CARALHO QUERO LOGO ELES DOIS JUNTOS TREPANDO PRA CARALHO ,XCFGHUJJHGVFBGH , MAS RÁPIDO PFVRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR , cara eu surtei quando vi q se tinha postado , fechei me tumblr , fechei a porra toda , fgujb , continua looooogo (:

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  4. Poxa man! Tava sonhanu ai o Christian acorda! MAQUEISSO?
    Continuaaaa loooogo poooorra!
    (: (: (: (:

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  5. Q içu mermao isso foi um sonho ? meodeos kaka

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  6. Ahhh continuaaa posta o 27 logo por favor!!!!

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  7. COOONTINUA :3
    Giiulia

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  8. Continuaaaaaaaaa gataaaaaaaaaa pelo amor de Deeus

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